Sobre a produção de literatura cristã

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Recentemente tive a oportunidade de dar algumas palestras sobre a produção de literatura cristã. A instituição que me convidou, pediu-me que, como editor de livros, eu oferecesse uma palavra sobre a “arte da produção de literatura”. Achei válido o desafio e resolvi refletir um pouco sobre o tema, pensando sobre a vida de alguns homens de Deus que produziram muita literatura cristã. O texto que segue abaixo, portanto, é uma adaptação de uma das palestras que proferi naquela oportunidade.

Quando passei a pôr sob consideração a arte de produzir literatura, cheguei à conclusão que, como cristãos de tradição evangélica histórica, devemos fazer as seguintes perguntas: Por que escrever? De onde vem nossa motivação para escrever? Por que creio que o que escrevi é relevante para mim e para outras pessoas e, portanto, deve ser editado, publicado, distribuído…e lido?

Meditando nessas coisas, pareceu-me oportuno refletir sobre o valor da literatura na vida do cristão. A conclusão que cheguei é um tanto óbvia. O cristão ama a literatura porque Deus ama a literatura. Ele usou a literatura para se revelar a nós. O seu santo conselho veio na forma escrita. Atente para a importância desse fato, pois Deus deu importância à palavra escrita. Ele valorizou a literatura como meio de expressar uma mensagem que ele considerou muito importante, imprescindível, necessária e vital. Ele é o autor principal do principal dos livros — o Livro dos livros!

Mas, embora isso explique o amor do cristão pela literatura — e tudo o que ela representa — devemos agora pensar nas circunstâncias e na motivação para a produção de literatura. Para tanto, consideraremos o exemplo de alguns servos do Senhor no passado que foram escritores prolíficos. Vejamos o que podemos aprender de seu exemplo.

C. H. Spurgeon, falando sobre a passagem de 2Timóteo 4.13, quando Paulo pede a Timóteo que leve para si os seus livros e pergaminhos, disse o seguinte:

“…Paulo foi inspirado pelo Espírito, mas, ainda assim, quer livros! Ele esteve pregando por pelo menos 30 anos, mas, ainda assim, quer livros! Ele viu o Senhor, mas, ainda assim, quer livros! Ele foi arrebatado ao terceiro céu, e ouviu coisas que eram proibidas ao homem pronunciar, mas, ainda assim, quer livros! Ele escreveu a maior parte do Novo Testamento, mas, ainda assim, quer livros! O apóstolo disse a Timóteo e da mesma forma diz a todos os pregadores: ‘aplica-te à leitura’.

O homem que nunca lê, jamais será lido; aquele que nunca cita, jamais será citado. Aquele que nunca usa os pensamentos do cérebro de outros homens, prova que ele mesmo não tem cérebro. Irmãos, aquilo que é aplicável aos ministros também é verdade a todo o nosso povo. Você precisa ler. Renuncie o máximo possível todo tipo de leitura artificial, mas estude o máximo possível as sólidas obras teológicas, especialmente os escritores puritanos, e comentários da Bíblia. Estou completamente persuadido de que a melhor forma de você gastar o seu tempo de lazer é lendo e orando. Assim, você será capaz de extrair muitas informações dos livros, as quais depois poderão ser usadas como verdadeiras armas a serviço de seu Senhor e Mestre. Paulo clama: ‘Traga os livros’. Junte-se a ele nesse clamor.[1]”

Nós veremos como alguns dos grandes escritores cristãos, antes de serem escritores, eram leitores; eles amaram o Livro dos livros. Leram muitos outros livros; e produziram sua própria literatura por razões claras e bem definidas.

A Palavra de Deus é um Livro:

John Piper, em seu pequeno livro de biografias, “O legado da alegria soberana”, publicado em português pela Shedd Publicações, dedica praticamente todo o capítulo sobre Martinho Lutero para mostrar que o caminho que pavimentou a Reforma foi a descoberta de Lutero que a Palavra de Deus chega até nós por meio de um livro.

Lutero foi uma das figuras mais extraordinárias da história da Igreja. Ele foi mais que um luzeiro, ou uma lanterna. Lutero foi um farol. O brilho de sua luz chegou a distâncias inimagináveis e ilumina até hoje. Deus usou esse homem de forma extraordinária.

Martinho Lutero (1483-1546) foi um grande produtor de literatura cristã e, no entanto, nunca fez disso um alvo para sua vida. Sua produção literária era fruto de sua atividade pastoral e acadêmica. Além do magistral trabalho de traduzir a Bíblia para o alemão [conforme ele disse, para tornar Moisés tão alemão que ninguém desconfiaria que ele fosse um judeu], Lutero empreendeu dezenas e dezenas de outras obras teológicas, doutrinárias, catequéticas, apologéticas, polêmicas, políticas e até mesmo infantis e hinários, durante toda sua vida. Entre 1522 e 1524 Lutero produziu uma média de 446 obras teológicas, entre livros, folhetos e opúsculos. Isso sem falar que ele pregava várias vezes por semana e, às vezes, várias vezes por dia. Entre 1510 e 1546, o ano de sua morte, Lutero pregou mais de 3.000 sermões. E olha que entre a idade de 41 aos 62 anos ele era pai de uma família extensa.

A palavra impressa representou um papel fundamental na propagação da Reforma Protestante. As obras de Lutero tinham alcance internacional e se multiplicavam de modo incontrolável e imprevisível.

Mas o grande motivador de Lutero foi o Livro dos livros. Ele descobriu que a Palavra de Deus fora entregue através de um livro. Para ele, a Bíblia era a fonte primária da fé. Ele disse, em certa correspondência, que quando jovem lia a Bíblia tantas e repetidas vezes que era capaz de apontar a posição de um versículo só de ouvi-lo. Sua conversão ocorrera através do estudo incansável e reiterado do texto bíblico; por isso sua insistente ênfase na leitura das Escrituras e submissão de tudo quanto fosse escrito à sua autoridade como algo fundamental.

Ele nunca buscou ser um escritor profissional e não objetivava escrever por escrever ou mesmo porque julgava ser um “bom escritor”. Suas preocupações como pastor motivaram-no a escrever mais e mais obras. A paixão pela glória de Deus — que se revelou pela Palavra externa — era o que motivava Lutero a estudar tanto e a produzir tanto.

João Calvino, outro grande reformador, reputado por muitos como uma das mentes mais brilhantes da história do cristianismo, foi também um dos principais — em termos de relevância, atualidade, fidelidade bíblica — produtores de literatura cristã da história da igreja.

Nascido em Noyon, na França, em 1509, converteu-se depois de haver recebido sua educação na área de direito em Paris e lá mesmo haver estudado teologia. Em 1533, precisou sair às pressas da França e fugir para o exílio por conta da perseguição que se deflagrou contra os protestantes locais.

Praticamente todo o ministério de Calvino concentrou-se na cidade de Genebra, na Suíça, onde, em 1536, ele se refugiou. Calvino exerceu um ministério pastoral muito bem-sucedido naquela cidade. Ao longo do tempo em que ali permaneceu, implementou, pela pregação da Palavra, a visão de mundo da Reforma em todas as áreas da vida da população. A pregação produziu efeitos em todas as esferas da vida religiosa e civil de Genebra. Durante seu árduo trabalho pastoral e durante a elaboração de um sistema eclesiástico complexo na cidade, Calvino foi capaz de produzir 48 volumes de tratados e livros, os quais, na linguagem de John Piper, foram “martelados na bigorna da responsabilidade pastoral”. Dessas 48 obras, destacam-se os comentários que escreveu de vários dos livros da Bíblia. Fez comentários a respeito de todos os livros do Novo Testamento (com exceção de Apocalipse) e em 13 dos livros do Antigo Testamento; todos eram escritos como devocional e, quando publicados, eram dedicados a reis, duques e príncipes de seu tempo.

Sua principal obra, possivelmente uma das obras-primas da literatura cristã em todos os tempos, é: Institutas da Religião Cristã. Entre os anos de 1536 a 1559, Calvino publicou 8 edições de Institutas. A cada edição, ele acrescentava mais e mais capítulos e, a última edição era um livro muito mais amplo, complexo e elaborado do que o primeiro. As Institutas, segundo o próprio Calvino, era o que ele considerava como a única apresentação oficial de suas ideias religiosas. Ele a dividiu em 4 livros, os quais tratam da (I) doutrina de Deus — a Criação e a Providência; (II) dos fundamentos da doutrina da redenção, a pessoa e obra do Redentor, Jesus Cristo; (III) o uso da redenção em relação ao indivíduo, incluindo as análises das doutrinas da fé, da regeneração, da predestinação e da justificação e (IV) o livro que trata da Igreja, a comunidade redimida[2]. Quando Calvino justificou as razões que o motivaram a preparar as Institutas: “…por causa dos muitos fiéis e não poucos santos que estavam sendo queimados (…) Pareceu-me que, a menos que me opusesse com o máximo de minhas habilidades, meu silêncio não poderia ser inocentado da acusação de covardia e traição. Foi essa a consideração que me induziu a publicar as minhas Institutas da Religião Cristã (…) Elas não foram publicadas por nenhum outro motivo , senão aquele de fazer com que os homens soubessem qual a fé dos homens que vi sendo tão vil e cruelmente caluniados [3]”.

O espírito dos escritos de Calvino pode ser percebido em suas próprias palavras, quando ele faz o argumento de seu comentário à primeira epístola do apóstolo Paulo aos Coríntios: “O primeiro passo, para servirmos a Cristo, é esquecer-nos de nós mesmos e pensar tão somente na glória do Senhor e na salvação dos homens. Além do mais, ninguém jamais estará aparelhado para o ensino se antes não for absorvido pelo poder do evangelho, de modo a falar não tanto com seus lábios, mas com o próprio coração” [4].

Calvino foi o pai espiritual de incontáveis igrejas de toda a França, durante o período em que ministrava em Genebra, por meio das inúmeras cartas que enviava aos pastores e presbíteros, para encorajá-los e ensiná-los, num ministério semelhante ao do apóstolo Paulo, e por meio de suas publicações.

Mesmo vivendo um quadro de saúde com problemas gravíssimos, todo o trabalho pastoral, administrativo, familiar e literário de Calvino era realizado. Em uma carta para seu médico, Calvino descreve seus sintomas: cólica, vômito de sangue, febre, calafrios, gota, hemorroidas, pedra no rim, indigestão, úlceras e emissão de sangue pela urina.

A motivação de Calvino para produzir literatura cristã era a exaltação da majestade de Deus; era o seu cuidado pastoral; era seu desejo de nutrir e sustentar a Igreja; era seu desejo de encorajar os mártires; era seu profundo amor pela glória de Deus.

O Peregrino é reputado como o livro mais publicado e lido em toda a história depois da Bíblia. Seu autor, John Bunyan, nascido na Inglaterra da era puritana em 1628, foi um homem de muitas dores e sofrimento. De infância pobre, recebeu uma educação precária e se tornou ferreiro por profissão; sua história, entretanto, está intimamente ligada com a literatura.

O início de seu processo de conversão se deu através da leitura dos dois únicos livros que tinha em casa; herança recebida pela esposa. A leitura desses livros causou forte impressão em John Bunyan e fez-lhe refletir com mais seriedade sobre a situação de sua alma diante de Deus. Alguns anos depois de sua conversão, ele ficou viúvo e sua esposa deixou-lhe 4 filhos, sendo uma filha cega. Ele casou-se novamente com uma mulher muito piedosa, que foi sua companheira e ajudadora o resto de sua vida; tornou-se pastor de uma congregação batista e, a partir da década de 1660, com o retorno da monarquia e a proibição do ministério de pregação leiga e não conformista, Bunyan passou a ser encarcerado em inúmeras oportunidades. A soma do tempo em que Bunyan passou na prisão totaliza 12 anos.

Foi na prisão que Bunyan escreveu sua obra prima, O Peregrino. O livro alcançou notoriedade quase que imediatamente. No entanto, segundo o historiador Christopher Hill, Bunyan escreveu cerca de 58 obras! A maior parte de seus escritos tinha como propósito ajudar os peregrinos a percorrer o caminho que leva ao Céu. Escreveu obras evangelísticas; escreveu sobre a conversão; sobre a santidade; sobre a edificação dos santos; sobre as batalhas cristãs.

Sobre ele, era dito que seu sangue era composto de versículos bíblicos. Tudo que Bunyan escrevia era repleto da Bíblia. Na verdade, a Bíblia era o livro que ele carregava consigo a maior parte do tempo. Ele demonstrava grande temor, reverência e submissão diante das Escrituras. Bunyan disse que “prefiro morrer com os filisteus a corromper a bendita Palavra de Deus”.

Há muitos outros exemplos de servos do Senhor, produtores de literatura cristã, que poderíamos mencionar. John Owen e todos os demais puritanos; Jonathan Edwards; Charles Spurgeon — cuja biografia registra que, aos quinze anos, ele já amava as letras e lia, no sótão da casa de seu avô, obras dos puritanos, a história da igreja e dos mártires cristãos, etc — Dr. Martin Lloyd Jones, enfim, tantos outros homens de Deus que produziram obras quase que em escala industrial! Como vimos, muitos deles o fizeram debaixo de muitas dificuldades e sempre envolvidos em tantas outras tarefas.

O exemplo desses homens pode nos ensinar muitas coisas, quando pensamos em produção de literatura cristã:

Todos os grandes escritores cristãos tinham um apego imenso pelo Livro dos livros, a Bíblia. Na verdade, eles a conheciam intimamente. Eles a leram, e releram, e assim o fizeram durante todos os anos de sua vida.

1. Seu amor pela literatura era derivado, portanto, de seu amor pela Palavra de Deus e sua compreensão de que a Palavra de Deus é a expressão do próprio ser de Deus. Seu amor pela glória e majestade de Deus os impeliu a produzir literatura que refletisse essa realidade.
2. Sua produção literária era fruto de preocupações pastorais e ministeriais. Muito do que esses servos do Senhor escreveram era direcionado para nutrição do povo de Deus que estava sob a responsabilidade pastoral deles.
3. A produção literária nunca foi sua maior ênfase. Era um reflexo. Era parte de sua atividade ministerial, não a motivação central de seu ministério.
4. Os escritos desses homens eram um retrato de seu próprio ministério; era a reprodução do momento em que viviam e das respostas que julgavam ser necessárias oferecer à Igreja e à comunidade cristã. Eles eram movidos pela relevância e pela urgência das situações que a providencia lhes impunha.
5. Os escritos desses homens eram forjados no cadinho das Escrituras e tinham como alvo tornar a mensagem cristã mais acessível aos homens.

Assim, caso nós entendamos que devemos nos engajar na atividade de produção literária, que o façamos calcados no exemplo desses servos, e com a mesma motivação que possuíam.

O teólogo e poeta Henry Law, ao contribuir com sua porção na produção de literatura cristã, disse no prefácio de um de seus livros que o conhecimento da salvação o impele a escrever e tornar a mensagem da graça conhecida. Ele diz o seguinte:

Portanto a vergonha, a culpa e a miséria seriam a minha porção, se eu deixasse de empregar qualquer esforço a fim de desvendar a gloriosa imagem de Cristo. Ao contrário, que eu use todo o poder da vida e da pena para maginificá-lo e exaltá-lo; a fim de implorar aos homens que o contemplem, que o busquem, que o recebam, que o amem, que o sigam, que o sirvam, que o recomendem e que vivam nele, por intermédio dele e para ele. Assim, desejo esforçar-me, com a ajuda do Espírito, para assaltar, abrandar e conquistar corações, a fim de que Cristo seja ali entronizado, em toda a sua majestade, como um Senhor amado e adorado.”

Salomão nos adverte, com realismo impressionante, em Eclesiastes 12.12,13, que “produzir muitos livros é algo que não tem fim, e estudar demais deixa o corpo esgotado… Agora que já se disse tudo, aqui está a conclusão: Teme a Deus e obedece aos seus mandamentos; porque este é o propósito do homem.”
 
Diante desse alerta, devemos nos certificar de que nossas motivações são corretas, quando falamos em produção de literatura cristã.

E assim, encerro lançando esse desafio a você, que deseja produzir literatura cristã:

Escreva! Mas submeta tudo o que produzir; submeta sua consciência à autoridade suprema das Escrituras. Submeta seu texto ao crisol das Escrituras. Certifique-se de que seu texto está submetido à autoridade da Palavra; que seu texto honra a Palavra e que, à semelhança de Davi, você pode afirmar com segurança que exalta e louva a Palavra de Deus.

Escreva! Mas, antes de escrever ame e leia as Escrituras. Estude-a com reverência. Interprete-a em seu contexto; aproxime-se da Palavra de Deus em oração e contrição. Conheça as línguas originais das Escrituras. Use as ferramentas de interpretação. Dicionários de grego e hebraico. Leia bons comentários bíblicos.

Escreva! Mas, antes de fazê-lo, leia boa literatura cristã. Manuseie a boa literatura que já tem sido produzida pelos servos do Senhor de todas as épocas. Leia a história da Igreja; leia bons materiais teológicos. Leia biografias de servos do Senhor que dedicaram suas vidas à causa do reino.

Escreva! Mas, antes de fazê-lo, leia boa literatura secular. Exercite sua mente e intelecto através de obras consagradas da literatura brasileira e estrangeira. Enriqueça sua cultura por meio da boa poesia, da boa literatura clássica.

Escreva! Mas esteja atualizado sobre as tendências do momento. Sobre os perigos doutrinários que assolam a igreja. Mantenha-se atualizado quanto à situação política, social e principalmente religiosa .

Escreva! Mas faça-o com sensibilidade, considerando as necessidades do povo de Deus que está ao seu redor e que depende de seu ensino e orientação.

Escreva com a convicção de que você tem algo a dizer, de que tem um conselho bom a oferecer, de que sua palavra será relevante e útil para a edificação da Igreja e glória do Pai.

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[1] DUNCAN, Lingon — citando C. H. Spurgeon [sermão 452 — Paul: his cloak and his books, 1882]; Amado Timóteo. São José dos Campos, Fiel, 2005.
[2] MACGRATH, Alister. A vida de João Calvino. São Paulo, Cultura Cristã, 2004.
[3] PIPER, John. O legado da alegria soberana. São Paulo, Shedd, 2005, p. 136.
[4] CALVINO, João. 1Coríntios. São Bernardo do Campo, Parakletos/Fiel, 2003, p. 1.

3 COMENTÁRIOS

  1. Caros,

    Muito rico o artigo. Instruçäes excelentes e oportunas. Tantos querem escrever tão somente para se auto-projetar ou, se com boa intenção, com conteúdo question vel. Esse texto deveria ser texto base de todo aspirante a escritor e de todas as editoras evang‚licas. parabéns ao autor e …s Ediçäes Vida Nova pela publicação. (…) O autor do artigo j  publicou livros?

  2. parabéns ao diac. Tiago José pelo bom texto. Que a motivação dos servos seja sempre fazer o seu Senhor conhecido, amado e glorificado. Nunca em prol de reconhecimento. Deus tenha misericórdia de nós.

  3. parabéns ao diac. Tiago José pelo bom texto. Que a motivação dos servos seja sempre fazer o seu Senhor conhecido, amado e glorificado. Nunca em prol de reconhecimento. Deus tenha misericórdia de nós.

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