Uma proposta de abordagem hermenêutica para a compreensão do uso do Antigo Testamento no Novo Testamento – parte 3

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Além das quatro abordagens mencionadas nos artigos anteriores, muitas outras propostas de interpretação da relação intratestamentária entre AT e NT surgiram, algumas na mesma época em que os quatro métodos foram desenvolvidos,2  e outras, em um período mais recente, em dois artigos significativos no The Master’s Seminary Journal.3 Duas dessas propostas serão analisadas neste último texto de forma breve, porém com suficiente especificidade para apontar contribuições e fraquezas de suas metodologias. Na conclusão, será apresentada uma proposta para a abordagem das citações e alusões do AT no NT.4

1. Abordagem do Cumprimento Análogo

Essa abordagem foi desenvolvida por Jack Weir, em um artigo de Perspectives on Religious Studies, com o objetivo de propor uma solução para o entendimento da relação entre o AT e o NT que preservasse a hermenêutica histórico-crítica e, ao mesmo tempo, percebesse pontos de contato entre ela e a interpretação dos escritores do NT5  Weir observa que cinco metodologias subjazem o uso que o NT faz do AT e devem ser incorporadas na abordagem hermenêutica dos dias atuais: (1) método histórico-literal, em que as citações no NT possuem o mesmo sentido que tinham em seu contexto original; (2) método pesher, em que os textos do AT eram aplicados aos eventos contemporâneos do século I, sem uma preocupação com o contexto original; (3) método tipológico, em que pessoas, instituições e eventos do AT são identificados como tipos ou modelos de realidades correspondentes na história da salvação do NT; (4) método alegórico, usado para ilustrar ou dar ênfase a um ensino, sem produzir nova teologia; (5) método teológico, pelo qual os escritores do NT viam no evento-Cristo e nos acontecimentos da vida da igreja no NT o cumprimento de conceitos e da teologia do AT.6

O artigo prossegue mostrando que é fundamental reconhecer o caráter de revelação tanto do AT como do NT, vendo o impacto que o primeiro testamento teve sobre o segundo e compreendendo o NT como a consumação do AT mediante o evento-Cristo.7  O método do “cumprimento análogo” reconhece tanto as semelhanças quanto as diferenças de objetos, eventos e ideias do AT e seus devidos correspondentes no NT. As analogias na hermenêutica e no cumprimento envolvem uma âncora objetiva e um elemento subjetivo. A âncora objetiva deve estar em algum sentido na intenção ou no entendimento do profeta do AT, caso contrário o cumprimento seria equívoco ou alegórico. Weir trabalha com os conceitos de equivocidade e univocidade, mostrando que as metodologias dos autores neotestamentários se encontravam, geralmente, no meio termo destes dois conceitos. Quando o cumprimento no NT era literal, então a interpretação era unívoca, mas em todos os outros quatro métodos, ela era análoga, contendo um elemento de subjetividade fundamentado em conceitos teológicos ou eventos históricos que proviam a semelhança objetiva.8  Todavia, até o cumprimento literal de passagens do AT no NT não é completamente unívoco, por serem compreendidas em um novo contexto de espaço e tempo diferentes.9

A abordagem do cumprimento análogo tem o mérito de tentar propor uma metodologia que seja a mais ampla possível e abranja os vários tipos de interação que os escritores do NT tiveram com o texto do AT. Certamente, não há completa uniformidade no modo que os autores do NT citaram o AT, e o exegeta precisará olhar com cuidado para as contribuições positivas de cada abordagem hermenêutica do uso do AT no NT.

Weir, porém, é completamente superficial em sua comparação da hermenêutica neotestamentária com a hermenêutica de Qumran. Há outras possibilidades de se explicar as fórmulas de cumprimento em Mateus além do método pesher. Além disso, ele descreve erroneamente a interpretação pesher ao dizer que “o sentido do AT era preservado, mas aplicado a uma nova situação”.10 Entretanto, quando se observa a prática interpretativa de Qumran, chega-se a uma conclusão diferente: “eles não consideravam as profecias particulares em análise como a mensagem de Deus que foi significativa num período anterior, […] ao contrário, olhavam para estas passagens como sendo exclusivamente dirigidas a eles”.11

Outra fraqueza da proposta do “cumprimento análogo” é a defesa de que a analogia (equivocidade versus univocidade) explica o uso literal de passagens do AT no NT, visto que tal uso implica tempo e espaço diferentes.12  Weir parece confundir o tempo e espaço em que a profecia é proferida com o tempo e espaço do cumprimento dela. Por exemplo, o cumprimento de Isaías 7.14 na concepção virginal de Maria do menino Jesus, em Mateus 1.22-23, é literal,13  pois os dois textos se referem ao mesmo tempo e espaço de cumprimento, ainda que cada um veja o cumprimento de um ponto distinto da história, antes e depois de sua concretização.

Por fim, a preocupação em validar a exegese histórico-crítica ao lado da busca em defender o AT como revelação divina apontam para um inconsistência substancial na abordagem de Weir,14 pois o método histórico-crítico tem sua ênfase na “razão em detrimento da revelação”,15 “relegando a um papel secundário o … caráter divino” da Bíblia.16 O método histórico crítico “frequentemente exclui … a função da Bíblia como testemunha ou testemunho apontando, além de si mesma, para uma realidade divina externa ao texto”.17 Se Weir entende o método histórico-crítico como sinônimo de método histórico-gramatical não fica claro em seu ensaio, o que leva o leitor a considerar a expressão como tradicionalmente entendida e definida.

Apesar de tais alertas quanto à abordagem de Weir, sua proposta do uso análogo que os autores do NT fizeram do AT contribui para a percepção de que a relação intratestamentária experimenta tanto descontinuidade quanto continuidade e, mesmo em passagens em que há certa subjetividade no modo que os apóstolos lidaram com o AT, sempre há uma âncora objetiva que explica as ligações canônicas feitas por eles enquanto olhavam para o “sim” das promessas de Deus no evento-Cristo (2Co 1.20; cf. Mt 5.17).

2. Abordagem da Aplicação Inspirada do Sensus Plenior
Em reação às abordagens evangélicas tradicionais para o uso do AT no NT, Robert L. Thomas, em um artigo de The Master’s Seminary Journal, apresentou uma nova maneira de compreender as citações no NT que não apontam para um cumprimento literal do AT que seja verificável pela exegese histórico-gramatical.18  A proposta de Thomas está em consonância com outro artigo do mesmo periódico, escrito por John Walton, no qual o autor diferencia duas formas distintas, porém aceitáveis de ler o AT. A primeira delas é a interpretação histórico-gramatical, que possui regras objetivas e fixas na leitura bíblica; a segunda é a interpretação subjetiva feita pelos autores do NT, cuja autoridade residia na própria inspiração divina.19  “Se você tem inspiração, você não precisa da hermenêutica histórico-gramatical. Se você não tem inspiração, você deve proceder pelas diretrizes conhecidas da hermenêutica”.20

Essa metodologia de compreensão do uso do AT pelo NT, denominada “Aplicação Inspirada do Sensus Plenior” (AISP) por Robert Thomas, atribui dois sentidos às passagens do AT que são aplicadas subjetivamente pelo NT: “Que a passagem tem dois sentidos é óbvio, mas apenas um desses sentidos deriva da interpretação histórico-gramatical do próprio AT. O outro sentido vem da análise histórico-gramatical da passagem do NT que a cita”.21  Ele prossegue dizendo: “A autoridade para o segundo sentido do AT não é o AT, mas sim, o NT. O AT produz apenas o sentido literal. O sentido do sensus plenior surge apenas depois que uma AISP das palavras do AT é feita para uma nova situação”.22 

A conclusão de Walton e Thomas é a seguinte:

Nós não almejamos reproduzir a hermenêutica dos autores do NT porque eles, em virtude da inspiração, conferiram autoridade a si por meios não disponíveis a nós. Buscamos apenas proclamar o que o texto, em sua autoridade, já tem revelado.23

Ou seja, o intérprete cristão da Escritura Sagrada não deve seguir a prática hermenêutica dos escritores do NT, pois eles possuíam dons de apostolado e de profecia que lhes possibilitavam transmitir a revelação segura da parte de Deus, capacidade esta que o intérprete contemporâneo não tem.24

A preocupação por trás da AISP em preservar a objetividade hermenêutica em compromisso com a autoridade bíblica é recomendável.25  Porém, relegar os usos que o NT faz da revelação anterior, que não apresentam uma clara interpretação histórico-gramatical, ao subjetivismo inspirado parece uma resposta simplista para um problema realmente complexo. Como Donald Carson observou acertadamente: “os escritores do NT não pensavam que liam no AT coisas que já não estivessem lá de forma incipiente”, assim o apelo a um sentido oculto ou novo do AT “parece um estranho contexto para a insistência de Mateus de que o êxodo de Jesus do Egito num certo sentido cumpria a passagem de Oseias. Essa observação não é trivial; Mateus argumentava com judeus que poderiam dizer ‘você não está lidando adequadamente com o texto’”.26  Mesmo tendo consciência da inspiração de seus escritos (cf. 1Co 14.37,38; 1Ts 2.13; Ap 22.18,19), os autores do NT e o próprio Jesus apelavam constantemente ao AT como base imbuída de autoridade que corroborava seus ensinos e argumentos (cf. Mt 19.1ss.; 1Co 9.8-12; 1Tm 2.11-15; 1Pe 2.4-8).27

A convicção cristã era que o sentido do texto do AT apontava para o ápice do plano redentor de Deus em Cristo e para a nova era escatológica que se iniciava. Como destacou Gerhard Hasel: “É difícil aceitar a ideia escriturística de uma referência arbitrária somente com a finalidade de obter material para ilustrações”.28

Nesse aspecto, a “abordagem do cumprimento análogo” rebate a ênfase na subjetividade dos autores do NT contida na AISP, mostrando que “o escritor do NT não era completamente livre para improvisar, pois estava limitado pelos pontos de correspondência, equivalência e semelhança entre o AT e o cumprimento proclamado”.29  A abordagem do AISP é superficial, pois deixa de perceber que a história é uma “unidade inter-relacionada e que Deus designa as primeiras partes para corresponderem às partes posteriores e apontarem para elas, especialmente para aqueles eventos que ocorreram na era do cumprimento escatológico em Cristo”.30

Conclusão
O estudo das abordagens hermenêuticas evangélicas na compreensão do uso do AT pelo NT esclareceu os principais prismas sob os quais esta questão interpretativa complexa tem sido analisada. O exame de cada uma das escolas revelou que não há uma panaceia metodológica que lide com todos os problemas envolvidos na questão, exigindo, portanto, uma abordagem múltipla.31 Há da parte deste autor uma preferência ou ênfase na abordagem do referentiae plenior, com sua distinção entre significado e referente/significância e a percepção do conceito de cumprimento no NT como indicador da concretização plena da significância de certas passagens das Escrituras. As abordagens “canônica”, do “cumprimento análogo” e da “hermenêutica judaica” também oferecem insights importantes para o entendimento da reflexão cristã sobre o AT no primeiro século e para a compreensão da ampliação dos temas e da teologia canônica.

Fica evidente, portanto, que

As palavras dos escritores do Antigo Testamento eram necessárias para transmitir todas as implicações que eles podiam perceber em seu estágio da história da revelação e que desejavam comunicar a seu(s) público/leitores tendo o assunto principal em mente. Todavia, elas eram suficientes em seu campo semântico para compreender não apenas tudo o que o Autor [divino] desejava comunicar para a geração do escritor, como também o que ele havia determinado manter reservado para os escritores do Novo Testamento, várias gerações depois.32

Afirma-se assim que cada texto do AT possui apenas um sentido, o qual pode conter mais de um referente ou uma significância. “Em muitos casos, o Novo Testamento faz uma aplicação particular de princípios declarados no Antigo, cujo cumprimento é concretizado em mais do que um único evento”.33  Por isso, nem sempre os autores do AT estavam plenamente conscientes de todas as implicações contidas em seus textos, as quais só foram percebidas “mediante uma dose de revelação concedida posteriormente”.34

Além disso, deve-se reconhecer a leitura cristológica dos escritores neotestamentários: “o Novo Testamento vê o Antigo Testamento como uma coleção de livros que, em cada uma de suas partes bem como em seu todo, era de alguma forma ‘incompleta’ até ‘ser completa’ por meio do advento de Cristo e da inauguração da era da salvação”.35  Pois, Jesus “‘cumpre’ a Lei de Israel (Mt 5.17), sua história (Mt 2.15) e sua profecia (At 3.18)”.36  Na pessoa e obra de Jesus Cristo, as Escrituras se cumprem na verdadeira intenção de suas profecias e no objetivo de sua história de salvação.37 Como bem observou Longenecker:

O que o NT nos diz é que em Jesus de Nazaré os primeiros cristãos viram a culminação ou o cumprimento dos propósitos redentores de Deus para a humanidade […] Assim eles eram capazes de olhar para trás, para o padrão dos relacionamentos pessoais de Deus no passado — particularmente aqueles com Israel, o seu povo da aliança — e ver todos esses relacionamentos atingirem a sua finalidade na vida, ministério, morte e ressurreição de Jesus.38

Por fim, uma análise adequada do uso que o NT faz do AT precisa observar os objetivos tencionados pelos escritores do primeiro século ao citarem um texto da Bíblia Hebraica. Bernard Ramm e Roy B. Zuck dão alguns exemplos de objetivos, como (a) confirmar uma proposição (cf. Mt 22.32; Mc 10.8; Jo 6.45); (b) ilustrar uma verdade do Novo Testamento (cf. Rm 10.16, 18; 1Co 1.18-19); (c) explicar uma proposição do AT (cf. At 2.16-21; Hb 12.19-20); (d) mostrar o cumprimento de uma predição do AT (cf. Mt 1.22-23; 2.5-6); (e) traçar um paralelo com um acontecimento do AT (Rm 11.4-5).39  Outros objetivos podem ser verificados na citação do AT em passagens do NT,40  e a compreensão deles em cada caso é importantíssima para alcançar a interpretação adequada da passagem em análise.

Uma análise exegética do uso que o autor do NT faz de alusões e citações de trechos do AT deve levar em conta, portanto, os seguintes aspectos: (1) o único sentido do texto do AT com um ou mais referentes; (2) o Sitz im Leben original da passagem; (3) a significância cristológica/escatológica da passagem do AT para o autor neotestamentário e o objetivo pelo qual ele a cita; e (4) a metodologia hermenêutica do escritor neotestamentário em comparação com os métodos hermenêuticos judaicos de sua época. Antes de lidar com tais questões hermenêuticas, porém, é imprescindível que o intérprete examine o tipo de texto usado pelo autor neotestamentário em comparação com os textos do TM, da LXX e dos Targuns das passagens que ele cita ou às quais faz alusão.

Para uma aplicação e verificação deste método à uma passagem do NT (citações e alusões do AT em Hb 12.14-29), veja a exegese completa que este autor desenvolveu, usando o método proposto, em sua dissertação no link: https://goo.gl/Vud58h

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WEIR, Jack. “Analogous fulfillment: the use of the Old Testament in the New Testament”. In: Perspectives in Religious Studies, v. 9, no. 1, Spring, 1972. p. 65-76.
ZUCK, Roy B. A interpretação bíblica. São Paulo: Vida Nova, 1994.
___________ (ed.). Rightly divided: readings in biblical hermeneutics. Grand Rapids: Kregel, 1996.

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1Este é o terceiro texto da série de três artigos adaptados do Capítulo 1 da dissertação do autor: O uso do Tanakh no discurso parenético-escatológico de Hebreus: um estudo de caso das alusões e citações de Deuteronômio e de Ageu em Hebreus 12.14-29. Atibaia: SBPV, 2012.
2Jack WEIR,  “Analogous fulfillment: the use of the Old Testament in the New Testament”, p. 65-76; John GOLDINGAY, “The Old Testament and Christian faith: Jesus and the Old Testament in Matthew 1 – 5, Part 1”, p. 4-10; Idem, “The Old Testament and Christian faith: Jesus and the Old Testament in Matthew 1 – 5, Part 2”, p. 5-12; Norman R. ERICSON, “The NT use of the OT: a kerygmatic approach”, p. 337-342; Walter R. ROEHRS, “The typological use of the Old Testament in the New Testament”, p. 204-216. Por questão de espaço e foco, apenas duas dessas abordagens serão avaliadas na presente dissertação. A proposta de Goldingay merece maior atenção por parte de estudiosos, especialmente por combinar a abordagem canônica e a do referentiae plenior com uma separação radical na análise das intenções divino-humana do texto bíblico. Surpreendentemente, seus dois artigos no Themelios receberam pouquíssima atenção, ou nenhuma, por parte de estudiosos desta área, pois eles nem sequer constam nas bibliografias finais de livros e textos de referência.
3John WALTON, “Inspired subjectivity and hermeneutical objectivity”, p. 65-77; Robert L. THOMAS, “The New Testament use of the Old Testament”, p. 79-98.
4A validade da proposta ao final do artigo foi verificada em um estudo de caso em Hebreus 12.14-29 desenvolvido pelo autor em sua dissertação de mestrado. Para os dados bibliográficos da dissertação, veja nota 1.
5Jack WEIR, “Analogous fulfillment: the use of the Old Testament in the New Testament”, p. 65-66.
6Idem, p. 67-70.
7Idem, p. 71-72.
8Idem, p.72-74.
9Jack WEIR, “Analogous fulfillment: the use of the Old Testament in the New Testament”, p.75.
10Idem, p. 67-68 (itálico acrescentado).
11Richard LONGENECKER, Biblical exegesis in the apostolic age, p. 39. Ver também F. F. BRUCE, Biblical exegesis in the Qumran texts, p. 16ss.; Augustus Nicodemus LOPES, A Bíblia e seus intérpretes, p. 73-74, 81
12Jack WEIR, Op. cit., p. 75.
13Robert L. THOMAS, “The New Testament use of the Old Testament”, p. 80.
14Jack WEIR, Op. cit., p. 66. Ver também: “… se a Bíblia deve ter uma autoridade objetiva, ela só pode tê-la se a teologia é produto da exegese histórico-crítica. Sem esta base objetiva, toda a teologia será especulação subjetiva ou misticismo. […] O Antigo Testamento pode funcionar como revelação apenas se sua exegese histórico-crítica for estabelecida sem ser manipulada pelos moldes do Novo Testamento” (Idem, p. 70-71).
15Augustus Nicodemus LOPES, “O dilema do método histórico-crítico na interpretação bíblica”, p. 115.
16Idem, p. 118. Ver também Gleason ARCHER Jr., A survey of Old Testament Introduction, p. 577.
17Ensaio de Dennis OLSON em The Princeton Seminary Bulletin XIV, no. 3, 1993, p. 297, citado em Gleason ARCHER Jr., Op. cit., p. 574.
18Robert L. THOMAS, “The New Testament use of the Old Testament”, p. 79-80, 82-83.
19John WALTON, “Inspired subjectivity and hermeneutical objectivity”, p. 69-70.
20Idem, p. 70.
21Robert L. THOMAS, “The New Testament use of the Old Testament”, p. 87.
22Idem, Ibidem.
23John WALTON, “Inspired subjectivity and hermeneutical objectivity”, p. 76.
24Robert L. THOMAS, Op. cit., p. 86.
25Ver John WALTON, Op. cit., p. 77.
26Donald CARSON, “Matthew”. In: EBC, v. 8, p. 92.
27Roger NICOLE, “The New Testament use of the Old Testament”, p. 138-141.
28Gerhard F. HASEL, Teologia do Antigo e Novo Testamento: questões fundamentais no debate atual, p. 440.
29Jack WEIR, “Analogous fulfillment: the use of the Old Testament in the New Testament”, p. 72.
30G. K. BEALE, “Did Jesus and the apostles preach the right doctrines from the wrong texts?: an examination of the presuppositions of Jesus’ and the apostles’ exegetical method”, p. 92.
31Gerhard F. HASEL, Op. cit., p. 455; cf. Douglas J. MOO, “The problem of sensus plenior, p. 209-211.
32Carlos Osvaldo PINTO, The Contribution of the Isaiah quotations to Paul’s argument in Romans 9 – 11, p. 28-29 (itálico original).
33Roger NICOLE, “The New Testament use of the Old Testament”. p. 149-150.
34Roy B. ZUCK, A interpretação bíblica, p. 314; ver Elliot E. JOHNSON, “Dual authorship and the single meaning of Scripture”, p. 221-223.
35Douglas J. MOO, “The problem of sensus plenior”, p. 205.
36Idem. Ibidem.
37E. Earle ELLIS, “How Jesus interpreted his Bible”, p. 345-346.
38Richard N. LONGENECKER, “‘Who is the prophet talking about?’: some reflections on the New Testament’s use of the Old”, p. 5.
39Bernard RAMM, Protestant biblical interpretation, p. 262; Roy B. ZUCK, A interpretação bíblica, p. 300-312.Ver também Walter C. KAISER, The uses of the Old Testament in the New, p. 225-235; Norman R. ERICSON, “The NT use of the OT: a kerygmatic approach”, p. 339; R. H. GUNDRY, “Quotations in the NT”. In: Merril C. TENNEY, The Zondervan pictorial encyclopedia of the Bible, v. 5, p. 9-10.
40Veja os dez objetivos destacados por Zuck na obra citada na nota anterior.

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