Teologia Brasileira 62 – 2017

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Nesta edição da revista Teologia Brasileira, publicamos um texto primoroso de Marcelo Berti sobre a questão do gênero e posição de Júnias na igreja primitiva, conforme cita o apóstolo Paulo em Romanos 16.7. Trata-se de um assunto de extrema relevância, uma vez que o tema da ordenação pastoral feminina é atualmente debatido e, portanto, precisa ser analisado com a devida atenção.

Robson T. Fernandes também nos apresenta um artigo muito importante para os nossos dias relacionado ao tema do marxismo cultural, teoria essa que se volta para a explicação de como o Estado usa a cultura para conservar o seu poder. Esse pensamento, como destaca Robson, se desenvolveu de tal maneira que seus pressupostos são utilizados de forma natural, inconscientemente, em diversas áreas da sociedade.

A morte de Cristo na cruz é um dos cernes do cristianismo. Seu sacrifício foi expiatório, ou seja, removeu a culpa e promoveu reconciliação entre Deus e os homens pecadores, que pelo sangue vertido na cruz foram purificados e reaproximados do Santíssimo. No entanto, por quem Cristo morreu? Como lidar com o fato de que Cristo morreu para perdoar os pecados dos homens, mas muitos homens serão condenados? Thiago Oliveira nos apresenta um ensaio sobre a formulação histórica da doutrina da expiação limitada de Cristo.

Thomas Magnum, por sua vez, nos mostra como o conceito de cosmovisão cristã (criação, queda e redenção) possui uma natureza histórico/redentiva e serve de parâmetro não apenas à teologia da missão, mas também às mais variadas áreas da teologia e da cosmovisão cristã, bem como a todas as atividades exercidas pela igreja. Thomas, em especial, nos mostra como esse conceito se aplica à esfera política.

No vídeo desta edição, o Dr. Russell Shedd, pregando com base no texto bíblico de 1Pedro 1.17-2.10, fala sobre o caráter eterno da igreja, uma vez que foi fundada pelo sangue de Cristo, a pedra angular.

A Igreja foi redimida por uma semente imperecível e seus membros são uma raça eleita e sacerdócio real. Os tempos podem mudar, mas a Igreja de Cristo irá prevalecer.

Boa leitura!

Os editores

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