Nesta edição da Revista Teologia Brasileira, celebramos a Reforma Protestante do século XVI. Este foi um movimento de redescoberta das Escrituras Sagradas, e com esta, uma renovação do ensino sobre a graça de Deus em Cristo, recebida pela fé somente.
As principais correntes protestantes – luterana, calvinista e episcopal – foram monergistas. E os anabatistas foram sinergistas. Em linhas gerais, estas diferenças ainda permanecem entre a tradição evangélicas, e esta edição da Revista Teologia Brasileira reflete tal diversidade.
Clóvis Gonçalves apresenta o artigo “Pentecostalismo e Calvinismo: alguma relação possível?”, ao qual destaca as eventuais convergências entre esses sistemas.
O pastor Altair Germano no texto “Graça preveniente: A influência da soteriologia arminiana e wesleyana no pentecostalismo clássico brasileiro”, defende que “somente a operação da graça preveniente torna o homem capaz de crer e aceitar o dom gratuito de Deus, que é a vida eterna em Cristo Jesus”.
No artigo “Sobre arminianismo, calvinismo e o uso da história do pensamento cristão”, o pastor Franklin Ferreira responde às tréplicas de sua avaliação do texto “Em defesa do arminianismo” publicado na revista Obreiro Aprovado Ano 36, nº 68.
Gaspar de Souza apresenta a primeira parte de um estudo introdutório crítico ao molinismo. Neste, ele faz uma introdução histórica do ressurgimento do molinismo em nossos dias, o contexto das controvérsias envolvendo Molina e os dominicanos e apresenta as teses, ainda que de forma breve, do chamado conhecimento médio. Os próximos artigos tratarão do molinismo de outras perspectivas – teológica, exegética e filosófica.
E o vídeo desta edição é uma entrevista com o pastor Jonas Madureira concedida ao programa Evangelho em Questão sobre Como conciliar fé e trabalho.
Boa leitura!
Os editores.