Perspectivas no Movimento Cristão Mundial – A Teologia de Lausanne, Evangelho e Cultura – Parte 2

0
1840

5. PROTESTANTISMO E CULTURA BRASILEIRA: DESAFIOS
Temos de reconhecer o fato de que, depois de cinco séculos, e com o estágio de desenvolvimento em que nos encontramos, com toda riqueza cultural, uma ampla parcela do nosso povo — inclusive das elites — não tem assumido a sua identidade, compartilhando-a, e continuamos a ser uma nação de deslumbrados, como procurei apontar em recente trabalho denominado Nós e eles — a construção da brasilidade cristã.

Assinalo que o nosso primeiro modelo foi, obviamente, Portugal, quando algo somente tinha valor se viesse da Metrópole, do Reino: A pimenta… do reino; o queijo… do reino! Com a vinda da família real e com o Tratado de amizade, navegação e comércio, entramos na esfera de influência cultural britânica: batata… inglesa; casimira… inglesa. Em plenos trópicos, usávamos a última moda… de Londres! Com a República, passamos a nos encantar com a França. É a vez do pão francês, dos Colégios Sacré Coer ou Sion, da etiqueta, e do suspiro de um dos nossos intelectuais: “Ver Paris, e depois morrer!”. Nos anos 30, com o nazismo e o fascismo, fomos influenciados pelo autoritarismo alemão e italiano, e pelo racismo, quando nos considerávamos, mestiços, como uma “sub-raça”.

Após a Segunda Guerra Mundial, com Hollywood e a Coca-Cola, descobrimos a América, e a influência cultural norte-americana foi se hipertrofiando e reduzindo as anteriores, tendo seu apogeu no período do regime militar, com o Acordo Cultural MEC-USAID, e com a antológica frase do nosso então ministro das relações exteriores Juracy Magalhães: “O que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil”.

Enfim, expressões como a do Conde Afonso Celso: “Porque me ufano de ser brasileiro”, ou a do poeta “Ama com fé e orgulho a terra em que nasceste”, fica apenas para dia de jogo da Copa do Mundo de futebol…

Como protestantes, temos, desde o início de nossas missões no Brasil, estado às voltas com o dilema apresentado em um texto clássico do teólogo peruano, Samuel Escobar, um dos fundadores e dirigentes da Fraternidade Teológica Latino-Americana (FTL): “O evangelho e a roupagem cultural anglo-saxã”. Creio que episódios como a criação da Igreja Evangélica Brasileira, ainda no século XIX, da Igreja Presbiteriana Independente (IPI) e do Movimento Radical Batista, nas primeiras décadas do século XX, a atuação da Confederação Evangélica do Brasil (CEB), de 1934 a 1964, e, posteriormente, a atuação da FTL sinalizaram uma preocupação com a aculturação e a inculturação, para o desafio de assumir a nossa história e a nossa cultura, a nossa identidade continental, nacional e regional, na encarnação da missão do Reino.

Mas, em tempos da teologia da batalha espiritual e dos produtos gospel, ouvi, no ano passado, em um congresso sobre avivamento, de um pastor batista renovado independente, a seguinte pérola: “Como a cultura ibérica é católica romana, e, em decorrência, idólatra; e como as culturas afro e ameríndias são macumbeiras, não há nada a se aproveitar na cultura nacional, e, como tal, o protestantismo brasileiro tem que se construir pela importação das culturas “evangélicas” anglo-saxã, germânica e escandinava”.

Ao que parece, os movimentos de busca de um protestantismo com caráter verde-e-amarelo, um protestantismo com rosto brasileiro, que motivou intelectuais e líderes eclesiásticos no passado, ficaram no passado, sendo pouco conhecidos das gerações atuais. Há uma passividade, ou resignação, como se a importação indiscriminada do que se produz nos Estados Unidos da América fosse algo inevitável, ou da natureza das coisas, ou o melhor para nós.

De lá nos chegam os mórmons e as testemunhas de Jeová, o fundamentalismo e o liberalismo, a teologia da prosperidade e a teologia da batalha espiritual, o movimento apostólico e os movimentos centrados em personalidades fortes; de lá nos chegam ondas sucessivas de métodos e macetes, que aqui devem ser adotados acriticamente por suas franquias, segundo a máxima: “Nada se cria, tudo se copia”.

Há uma certa similitude entre o mundo da época apostólica, sob o Império de Roma e a cultura greco-romana e o nosso tempo globalizado com a cultura anglo-saxã. Os americanizados do presente, como os saduceus do passado, adotam o modo de pensar da cultura forânea hegemônica, desvalorizam uma identidade nacional, falam com sotaque.

No louvor, apenas trocamos os ritmos forâneos antigos pelos ritmos forâneos mais recentes, com o agravante de um visível decréscimo em seu conteúdo teológico, sem falar no vernáculo.

Toda essa conjuntura de importação cultural tende a dificultar a construção desse almejado protestantismo firmado nas raízes do Brasil, em sua história, sua literatura, sua arte, e inibe a criatividade de um pensamento evangélico autóctone.

Creio que se pode parafrasear o poeta: “As aves que aqui (no Brasil) gorjeiam; gorjeiam como lá (nos Estados Unidos)”.

E me pergunto: haverá “bancada brasileira” diante do Cordeiro, ou o louvaremos com sotaque?

6. EVANGELICALISMO, CULTURA E GLOBALIZAÇÃO
A partir da Idade Moderna, com o Renascimento, a Reforma, os Descobrimentos e o estabelecimento de potências imperiais, o mundo tem vivido o fenômeno geo-político-cultural denominado de eurocentrismo: a Europa como centro. Portugal, Espanha, Holanda, França e Inglaterra forjaram os seus impérios, com suas armas e sua cultura, inclusive em sua dimensão religiosa. A Grã-Bretanha — tendo como apogeu os meados do século XIX e o reinado da rainha Vitória — construiu o maior império de toda a História, incluindo um quarto do território e um quinto da população mundial. Essa fase eurocêntrica vai do século XVI à segunda metade do século XX, e o movimento de descolonização. Ocorre que, pela primeira vez na História, um império é substituído por outro da mesma cultura e da mesma língua: a Grã-Bretanha pelos Estados Unidos da América.

Este emerge no pós-Segunda Guerra Mundial, com a nova fórmula chamada de neocolonialismo. Embora tenha patrocinado tratados regionais (como a OTAN) durante o período da chamada Guerra Fria, com a União Soviética, e mantenha hoje cerca de 400 bases e outros estabelecimentos militares em todos os continentes, não há, por parte dos Estados Unidos, a não ser em caráter emergencial e transitório, uma ocupação militar, mas predomina o chamado “soft power”, que é o controle pela via econômica, financeira e cultural. Diga-se de passagem que as histórias dos Estados Unidos e da Rússia, iniciando, no caso do primeiro, com as 13 colônias do Atlântico, e, no caso da segunda, com Grão-Ducado de Moscou, são semelhantes em seu expansionismo territorial: o primeiro chegando ao Pacífico e o segundo a Sibéria, ambos se encontrando no Alasca.

A Guerra Fria já foi comparada às Guerras Púnicas entre Roma e Cartago. O fim das Guerras Púnicas trouxe a pax romana; o fim da Guerra Fria, a pax americana. Há hoje, sem dúvida, uma ordem internacional marcada pelo caráter geopolítico e militar monopolar com os Estados Unidos como única potência, e pelo caráter geoeconômico oligopolista com o G-8. A expansão do Islã, movido a petrodólares, e o crescimento espantoso da China abrem uma interrogação para o futuro. Enquanto a Rússia tenta se afirmar como potência média, apoiada pelo pan-eslavismo e a Igreja Ortodoxa, registra-se o fato novo dos BRICS, ou países emergentes (onde se inclui o Brasil), dois deles são ex-colônias britânicas: a Índia e a África do Sul.

Esse neocolonialismo norte-americano e a realidade de uma ordem internacional que facilita a circulação de bens e capitais, e dificulta a circulação de pessoas, de forma assimétrica política, militar e econômica — em que as ideias não são tampouco frutos de um intercâmbio simétrico, mas do unilateralismo de um centro para uma periferia —, têm levado pensadores franceses a preferir o uso da expressão mundialização no lugar de globalização. Mundialização da cultura norte-americana.

O predomínio de uma cultura — particularmente de um idioma — em um dado momento histórico não se dá porque essa cultura seja superior, mas porque ela é respaldada por uma superioridade econômica e militar. Já se tem afirmado, porém, que a História é um cemitério de impérios e um museu de imperadores. A toda ascensão, se segue um apogeu, e, depois, um declínio. Por outro lado, em um processo de hegemonia, os impérios procuram convencer que os seus interesses e os de suas colônias são coincidentes (nada mais longe da verdade), e procuram cooptar cérebros das colônias, para que pensem os seus pensamentos, e não os dos seus povos nativos.

Asfixiado pelo eurocentrismo, primeiro, e pelo americanismo, depois, os povos periféricos reagem com o que sociólogos denominam de “recorrência cultural”: o familismo, o tribalismo, o nacionalismo, o regionalismo, tentando preservar as suas identidades.

Se a expansão do cristianismo católico romano e protestante veio na esteira do colonialismo e do neocolonialismo (a ortodoxia oriental tinha raízes fora desses centros), o espírito do Congresso de Lausanne (e dos congressos regionais decorrentes), no tocante ao empreendimento missionário, procurou descolar o cristianismo dessa realidade geopolítica, quando propôs: “O Evangelho de todo o mundo para todo o mundo”, ou seja, no lugar de um unilateralismo, um multilateralismo.

Como fatos novos, são dignos de registro, para o século XXI: a revitalização; a radicalização e a expansão das antigas religiões, particularmente do Islã; o declínio do cristianismo na Europa Ocidental e na América do Norte, frutos do secularismo externo e do liberalismo interno; e o crescimento vertiginoso do cristianismo no hemisfério sul, tão bem analisado por Phillip Jenkins em sua obra A próxima cristandade.

O espaço euro-ocidental, nesses tempos tidos como pós-modernos, vem construindo uma cultura pós-cristã, e é essa cultura pós-cristã que vem sendo exportada, e com a qual nós, brasileiros e evangélicos, temos de lidar.

O desafio externo vem em forma do secularismo, com uma compreensão peculiar do que seja separação entre Igreja e Estado, mas que, no fundo, promove uma agenda antirreligiosa, e, particularmente, anticristã, no sentido de que a religião deveria ser algo radicalmente privado, em termos de pessoas, lares e templos, sem voz na esfera pública. Uma religião monoteísta de revelação seria algo tido como negativo, diante da proposta multiculturalista e relativista. Os secularistas travam uma batalha no que diz respeito aos símbolos, advogando a sua erradicação dos espaços públicos, onde “ofenderiam” os demais. Isso inclui também a substituição da demarcação histórica do “antes” e “depois de Cristo” pelo “antes” e “depois da era comum”, e a retirada de tábuas da lei, crucifixos, árvores de Natal. A saudação Feliz Natal deveria ser substituída por Boas Festas, e deveriam inexistir os feriados dos dias santificados.

O alvo é eliminar a visibilidade simbólica da fé (particularmente da fé cristã) por sua forte mensagem silenciosa. E aqui muitos evangélicos, que cultivam uma atitude iconoclasta, sempre desvalorizando os símbolos e confundindo arte sacra com idolatria, bem como os que advogam um estilo despojado ou “esportivo” da religiosidade, terminam por serem, na prática, inocentes úteis, companheiros de viagem, ou colaboradores involuntários e inconscientes do processo secularista, fazendo gol contra. Os símbolos estão no centro da cultura, e um conflito cultural é, em muito, um conflito de símbolos.

O fim de utopias como o socialismo e o anarquismo, especialmente em um contexto de passado puritano, deu lugar a uma manifestação original de um moralismo de esquerda, em termos da chatíssima ideologia do “politicamente correto”.

Um segundo desafio externo, na pós-modernidade, é a substituição da via única moderna da razão para se chegar à verdade, por uma crença que não há nenhuma via e nenhuma verdade, e que o único absoluto é o relativo.

Na esteira do secularismo e do relativismo, temos nos confrontado com a agenda GLSTB (Gays & lésbicas & simpatizantes & transgêneros e bissexuais), quando nós que afirmamos a dignidade de toda pessoa humana e os direitos civis de todos os cidadãos estamos sendo pinchados como homofóbicos, e ameaçados de prisão, por não concordarmos com a normalidade e a inevitabilidade do homoerotismo, em uma verdadeira expressão de heterofobia. Essa minoria trava a batalha cultural no âmbito das artes e da comunicação e, nos órgãos de governo, utilizam argumentos pretensamente científicos, e em forma de um rolo compressor.

Isso implica, como sempre, a necessidade de apologistas.

O desafio interno vem, principalmente, em forma do liberalismo revisionista, que incorpora elementos do secularismo e do relativismo no interior do espaço eclesiástico, negando a autoridade revelacional das Sagradas Escrituras, a singularidade de Cristo na salvação e a singularidade da Igreja como agência de salvação, bem como toda verdade doutrinária ou comportamental.

Isso implica, como sempre, a necessidade de polemistas.

Se a mundialização da cultura norte-americana nos vem tanto externamente pelo secularismo, como internamente pelo liberalismo, revela-se inadequada nossa atitude de importar, também de setores da cultura norte-americana, respostas a esses desafios, em termos de fundamentalismo ou de um sem número de igrejas-paradigmas, modelos e métodos.

O evangelicalismo precisa aprofundar e atualizar o conhecimento de sua história e dos seus postulados, enquanto, sem xenofobia, se recusa a reter o bem de onde vier; ele precisa se fortalecer nas raízes do Brasil, e precisa de discernimento, erudição e coragem para a tarefa da polêmica interna e da apologia externa, se é que queremos desenvolver um evangelicalismo que implique uma contribuição para a nossa cultura, e da nossa cultura para o palco do entrechoque da cultura hegemônica norte-americana com um novo mundo que se avizinha.

7. CULTURA: CONFLITO HISTÓRICO E ESPIRITUAL
O Mandato Cultural foi entregue por Deus à humanidade na Ordem da Criação, a esta cabendo o procriar e povoar, o criar, o dominar a terra (Gn 1.28-30). O Mandato Cultural é uma ordem, um dever e uma honra. Os traços materiais e imateriais da cultura atestam que somos continuadores da obra da criação. Hoje, contudo, não vivemos essa realidade original. O pecado nos expulsou do Paraíso para a História, da eternidade para o tempo, da vida para a morte, da perfeição para a imperfeição. E assim permaneceremos até a Ordem da Restauração, com o novo céu e a nova terra. Entre o Paraíso e a Nova Jerusalém vamos construindo, desconstruindo e reconstruindo culturas e civilizações marcadas por uma natureza humana caída, marcadas pelo pecado.

Daí o equívoco de se pretender santificar ou demonizar in totum essa ou aquela cultura. A teologia de Lausanne nos chama a atenção para o fato de que, em cada cultura, encontramos manifestações que atestam a imagem de Deus em nós mantida; outros aspectos que são adiáforos, indiferentes ou neutros; outros que atestam a marca do pecado, e, ainda, outros que sinalizam uma clara presença do demoníaco. À luz das Sagradas Escrituras, iluminados pelo Espírito Santo, e instruídos pelo consenso histórico dos fiéis, somos chamados a desenvolver um senso crítico em relação às culturas, tanto as do passado quanto as do presente, tanto as dos outros quanto a nossa. Os cristãos não podem aderir, embarcar acriticamente nas ondas culturais do seu tempo, mas discerni-las, ora participando criativamente no fomento aos valores do Reino de Deus, como sal e luz — o que já foi denominado de “evangelização da cultura” — ora criticando, confrontando e resistindo ao espírito do século, quando for o caso.

Por outro lado, temos consciência da existência de um conflito cósmico, um conflito de potestades do bem e do mal nas regiões celestes, e que há uma relação entre as potestades espirituais da maldade e os poderes materiais da maldade. O equívoco da teologia da batalha espiritual é nos deslocar para o combate aos anjos caídos, deixando ociosos os anjos bons e a vontade dos homens maus. O liberalismo não combate demônios por não crer neles, e tende a aderir às ondas seculares por afirmar a bondade natural, ou não crer no pecado original, ou no caráter normativo histórico e universal da Revelação.

O conflito cósmico entre o bem e o mal se projeta na História, ou, para parafrasear Agostinho de Hipona, a Cidade do Homem reflete a luta entre a Cidade de Deus e a Cidade do Diabo. A inserção dos cristãos na cultura pressupõe tanto o conhecimento, quanto o discernimento e a intercessão. Quando isso não ocorre, estamos sujeitos a cometer graves equívocos. Como aplicar à cultura, na concretude da História, a parte que nos cabe na oração: “…seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu…”. No céu, Deus garante; na terra a tarefa é nossa.

Creio que a nossa parte nessa oração não se realiza pelo isolamento cultural, pelo aprisionamento a culturas do passado, pela criação de guetos de contracultura, ou, no outro extremo, pela adesão acrítica. Vivemos uma tensão criativa com a cultura, e a contracultura cristã se faz por dentro e não por fora ou por cima da cultura.

Que racionalização, que acomodação, ou que vaidade intelectual justificaria a adesão de cristãos a agenda secularista ou a agenda GLSTB? É claro que não há riscos de martírio quando não se confronta com o espírito do século, e com o espírito do príncipe do século.

Se a academia, as artes, a mídia, os instrumentos de política pública ou o folclore são palcos do fazer cultural e da luta espiritual inerente, é para aí que, na diversidade das nossas vocações e dons, somos enviados como missionários do Reino, onde conheceremos vitórias e derrotas, em um processo contínuo pelas gerações. Como evangélicos, essa missão inclui sempre a proclamação de Jesus Cristo, como Senhor, e o chamamento à reconciliação de toda a Criação com o Pai, por meio dele.

Por outro lado, creio que não nascemos em um determinado tempo e lugar, em uma determinada cultura por acaso, mas, sim, como um ato da Providência. Se vivemos a realidade da mundialização, também vivemos a realidade de ser brasileiro e nordestino na primeira década do século vinte e um. E estamos nesse tempo-espaço-cultura como indivíduos cristãos, bem como integrantes da comunidade cristã, o Povo da Segunda Aliança, a Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica de Jesus Cristo. Como cristãos não temos outra opção senão o resgate do mandato cultural. Como evangélicos, somos chamados a encarnar, de forma santificante, em nossa cultura, e a responder, como embaixadores, ao que a mundialização nos propõe.

Esperamos, por fim, tendo cumprido a nossa missão cultural, integrarmos a delegação dos salvos brasileiros que integrarão a multidão de vestes brancas, que estará diante do Cordeiro, dentre aqueles, em suas diferenciações, “…de todas as nações, tribos, povos e línguas…” (Ap 7.9).

DEIXE UM COMENTÁRIO

Please enter your comment!
Please enter your name here