Ecoar as Escrituras aos ouvintes da Palavra: pioneirismo e desenvolvimento da catequese e dos catecismos na Reforma Evangélica Europeia do século XVI

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Nota do título [1]

 Introdução

Ferreira salienta que “com a Reforma, houve uma impressionante produção de confissões de fé que representam uma declaração formal da fé cristã.”[2] O contexto da frase é a relação entre o princípio da Sola Scriptura (somente as escrituras) com os documentos confessionais cristãos, tanto confissões de fé quanto catecismos. Sobre catecismos, novamente escreve que:

“(…) eram manuais de instrução popular sobre as doutrinas cristãs, normalmente na forma de perguntas e respostas. Na época dos pais da igreja, a catequese foi muito usada para proteger a integridade doutrinária e a disciplina da igreja, e geralmente compunha-se de exposição do Credo dos Apóstolos, da Oração Dominical, dos Dez Mandamentos e dos Sacramentos. (…) As antigas confissões de fé e os catecismos são importantes para as igrejas herdeiras da Reforma Protestante.”[3]

A catequese é uma prática da igreja cristã desde a sua antiguidade. Siqueira escreve que “Em toda a história da cristandade, nunca houve igreja sem catequese. (…) Os pais da igreja fizeram uso do catecismo para os fiéis até o batismo, porém ele não foi usado com esse nome e formatado em perguntas e respostas até o século XVI,(…)”[4]

Ainda sobre a catequese na antiguidade cristã, Siqueira escreve que “a catequese era muito usada pelos Pais da Igreja para proteger a integridade doutrinária e a disciplina da igreja.”[5] Mas pode-se indagar uma questão: a catequese é um conceito e uma prática bíblica? A resposta é sim. Prunzel escreve que a “palavra catecismo não aparece na Bíblia, mas a ideia de ensinar e aprender sim.”[6]

Quanto ao biblicismo da catequese, Siqueira escreve que: “Os termos catequese, catecumenato, catequista e correlatos são derivados etimologicamente do verbo grego katechein, que significa soar de cima.”[7] Textos bíblicos como Lucas 1.4 e Gálatas 6.6 utilizam essa expressão. Mesmo sem o termo, a ideia de instrução se encontra nas páginas das escrituras sagradas como em Deuteronômio 6 e 11, a Shemá, nas palavras de Packer e Garrett “os israelitas recebem a ordem de instruir seus filhos sobre as dádivas redentoras de Deus e seus sagrados mandamentos”[8], memorização dos mandamentos de Deus, como também vê-se o imperativo catequético em diversos textos do Novo Testamento (Mt 28.18-20; Tt 2.1, dentre outros).[9]

“Cirilo de Jerusalém, Ambrósio de Milão, João Crisóstomo, Agostinho de Hipona e Gregório de Nissa escreveram preleções catequéticas.”[10] Mas o primeiro uso do termo “catecismo” documentado na história da igreja, veio com Agostinho, Bispo de Hipona. “Lembrando brevemente essas coisas, o evangelista — que não podia inserir todo o catecismo— mostrou claramente o que se espera de quem instrui o batizando: ensinar e advertir sobre os costumes.”[11]

Gilz salienta que “na Idade Média foram preparados textos para a instrução dos leigos; em 1260 na França o Manuel dês Péchés, incluindo o Credo, os Mandamentos, os pecados mortais e a confissão. Um dos catecismos mais influentes foi o ABC´s do povo simples, de Jean Gerson. O termo “catecismo” não se aplicou a estes textos ainda.”[12]  Honório de Autum, aluno de Anselmo, em 1100 e Raimundo Lúlio em 1273 também proferiram preleções catequéticas.[13]

2. Proto-catequese em Lutero

Em 1520, ao desenvolver o programa de reforma religiosa em seus escritos, Lutero escreveu um texto intitulado “Breve forma dos Dez Mandamentos. Breve Forma do Credo. Breve Forma do Pai Nosso.” Estas obras podem ser consideradas “um precursor direto do catecismo de Lutero.”[14] Warth escreve que: “As obras catequéticas de Lutero iniciam em 1516, quando a partir de junho até a Páscoa de 1517, pregou a respeito dos Dez Mandamentos e do Pai Nosso. Em 1518 foi publicada uma série destes sermões com o título Os Dez Mandamentos pregados ao povo de Deus em Wittenberg.”[15] Posteriormente, Lutero acrescenta instruções sobre o Batismo, a Confissão e a Santa Ceia.

Em 1526, no tratado da “Missa e ordem do culto alemão”, Lutero considera esse escrito como o seu primeiro catecismo.[16] “O plano para escrever o catecismo definitivo já data de 1525, (…) que (Justo) Jonas e Eisleben (J. Agrícola) foram instruídos a prepararem catecismos para crianças.”[17] Em seu texto, Missa alemã e ordem de Culto, Lutero escreve:

“Para começar, o culto alemão se precisa de um bom catecismo, simples, singelo e acessível. Catecismo quer dizer uma instrução com que se ensinam, e orientam os pagãos que querem tornar-se cristãos no tocante ao que devem crer, saber, fazer e deixar de fazer no cristianismo. Por isso, designavam-se de catecúmenos os aprendizes que eram aceitos  para tal instrução e que aprendiam a fé antes de serem batizados. Não conheço instrução ou orientação melhor e mais simples do que aquela que foi estabelecida desde o início da cristandade e que até agora assim permaneceu, qual seja, os três pontos: os Dez Mandamentos, o Credo, o Pai nosso. Nesses três pontos consta, de forma simples e breve, quase tudo que um cristão precisa saber.”[18]

Lutero salientava que a catequese deveria ser proferida de púlpito e repetida pelos pais em casa, enquanto a comunidade é formada. Não como uma repetição meramente, mas com memorização e entendimento do que se está aprendendo.[19][20]

3. Catecismos menor e maior de Lutero

Antes de entrar nos catecismos de Lutero, um fato interessante já documentado, é que o primeiro catecismo elaborado com perguntas e respostas foi escrito em 1528, por Andreas Althamer.[21] Althamer foi um educador e aderindo a fé evangélica, foi ser aluno de Lutero, e depois, posteriormente foi instalado como pároco em Ansbach e teve Johann Rurer como seu colega de reforma.[22] Escreveu inúmeros panfletos e depois o catecismo.[23] Curiosamente, além de ter sido o primeiro a escrever o catecismo no modelo de perguntas e respostas, Althamer também foi o primeiro reformador a contrair núpcias, se casando com Anna em Schwäbisch Gmünd em 12 de junho de 1525, um dia antes do casamento de Martinho Lutero com Katarina Von Bora.[24] Althamer também fez parte da comissão dos visitadores, liderado por Martinho Lutero.[25] Nascido em 1500, teve morte precoce em 1539.

Lutero empreendeu visitas na Saxônia em paróquias no fim de 1528[26] Foi com colegas para uma inspeção eclesiástica a pedido dos príncipes e ficou decepcionado com o contato com o conhecimento frágil da fé cristã dos párocos locais.[27] Então começou a produzir um catecismo para o aprendizado de crianças e pessoas simples.[28] O catecismo menor foi produzido movido pela compaixão de Lutero pelo estado das pessoas e das igrejas. Era chamado de Bíblia dos leigos.[29]

Já o Catecismo Maior de Lutero surgiu de sermões em 1528, na ausência de Johannes Bugenhagen, que era o pastor e pároco da Igreja de Wittenberg. Ambos os catecismos foram trabalhados simultaneamente. Um não é o resumo do outro, ou um não é a expansão do outro, mas eles se complementam.[30]

Em seu conteúdo, os catecismos de Lutero, além de proporcionarem um resumo das escrituras, representavam bem a perspectiva hermenêutica da reforma evangélica, na relação lei e evangelho.[31] Os catecismos eram para ser estudados em comunidade proporcionando uma estrutura hermenêutica das escrituras.[32] O catecismo de Althamer contém uma seção somente sobre lei e evangelho.[33][34] Para Schadech e Prunzel, o objetivo dos catecismos era ensinar o povo de Deus a viver pela fé, como ouvintes da Palavra de Deus, portanto o objetivo dos catecismos eram ecoar as escrituras.[35]

A produção de catecismos vigorou, tanto na reforma evangélica[36] como na reforma continental.[37] O reformador João Calvino também escreveu um catecismo[38] e a contra-reforma romana também teve o seu catecismo de Pio V após o concílio de Trento.

Conclusão

O objetivo deste ensaio foi mostrar o pioneirismo, o contexto e a motivação por detrás da produção de catecismos por Martinho Lutero[39] e seus pares na reforma evangélica europeia do século XVI. A reforma não quis uma ruptura com o processo histórico da igreja cristã, mas corrigir erros doutrinários de acordo com as escrituras sagradas. Os catecismos de Lutero fornecem uma estrutura interpretativa para que seus ouvintes apreendam as sagradas letras. Além de manter a instrução da antiguidade, dá um novo contorno, com as perguntas e respostas do Catecismo Menor. Outras matizes da reforma europeia do Século XVI também produziram seus catecismos maiores e menores legando documentos históricos instrutivos e edificantes para os cristãos.

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[1] Dedico este ensaio em memória do teólogo de tradição anglicana Dr. James Innell Packer (1926 – 2020), pela sua contribuição e esforços pela causa da fé cristã e da catequese. Ensaio escrito como requisito parcial para o curso de aperfeiçoamento e extensão em Teologia: Documentos Confessionais: Fórmula de Concórdia pelo Seminário Concórdia/Ulbra.

[2] FERREIRA, Franklin. Pilares da fé : a atualidade da mensagem da Reforma. – São Paulo : Vida Nova, 2017. P. 70.

[3] Ibid. P. 71-72.

[4] SIQUEIRA, Juan de Paula Santos. O Ministério Pastoral e a catequese nas igrejas confessionais. In. FERREIRA, Franklin. A Glória da Graça de Deus. São José dos Campos – SP. Editora Fiel, 2010. P. 451-452.

[5] SIQUEIRA, Juan de Paula Santos. Iniciação Cristã na Igreja Antiga: O desenvolvimento do catecumenato entre os séculos II a V (Da Didaquê a Agostinho de Hipona). Dissertação como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Teologia no Curso Livre Avançado de Teologia no Seminário Martin Bucer. Material não publicado. P. 10.

[6] PRUNZEL, Clóvis Jair. Os Catecismos de Lutero para o Povo de Deus. – Porto Alegre: Concórdia, 2017. P. 11.

[7] SIQUEIRA, Op. Cit. 2010. P. 425.

[8] PACKER, J.I. PARRETT, Gary. Firmados no Evangelho: Edificando crentes à moda antiga. Traduzido por Markus Hediger. – São Paulo, Cultura Cristã, 2012. P. 37.

[9] Ibid. P. 37,45.

[10] FERREIRA, Op. Cit. P. 71.

[11] AGOSTINHO, Santo. Patrística – O Sermão da Montanha e Escritos Sobre a Fé – Vol. 36. Paulus Editora. Edição do Kindle. PP. 166-167.

[12] GILZ, Airton Jair.  Estudo no livro That I May Be His Own” (pgs. 15-89), de Charles Arand. Cadeira de estudos teológicos nos catecismos de Lutero ministrada pelo Professor Dr. Clóvis Jair Prunzel no curso ministerial de Teologia do Seminário Concórdia. Material não publicado.

[13] https://pt.wikipedia.org/wiki/Catecismo_da_Igreja_Cat%C3%B3lica

[14] WARTH, Martin C. Introdução. In. LUTERO, Martinho. Obras Selecionadas: o programa da Reforma – escritos de 1520. Tradução de Martin Deher, Claudio Molz et al. – São Leopoldo: Sinodal ; Porto Alegre : Concórdia, 2011.  P. 171.

[15] IBID. P. 172. “Ecolampádio (reformador de Basileia) comentou que aqui Lutero havia tirado o véu da face de Moisés.” (P. 172).

[16] Ibid. P. 173. Lutero discordava dos livros Hortulus Animae (Jardim da alma) e Paradisus Animae (Paraíso da alma) que incluíam um catálogo de virtudes e pecados, bem como outras instruções. Lutero compreendeu que tais assertivas eram supersticiosas e deveriam ser corrigidas. Ibid. P. 171.

[17] Ibid. P. 173.

[18] LUTERO, Martinho. Missa Alemã e Ordem do Culto. Obras Selecionadas Volume 7. São Leopoldo/Porto Alegre/Canoas. Editora Sinodal/Concórdia/Ulbra. 2016. P. 180.

[19] Ibid.

[20] O modelo ou método pedagógico para a catequese é o Trivium, como parte das artes liberais, onde se aprende gramática, lógica ou dialética e retórica. Cf. SIQUEIRA, Op. Cit. 2010. P. 453.

[21] SIQUEIRA, Op. Cit. 2010. P. 452. Cf. WRIGHT, D.F. Catecismos. In. ELWELL (ed), Enciclopédia histórico-teológica da igreja cristã. Vol 1. São Paulo : Edições Vida Nova: 1993. P. 250. COSTA, Hermisten Maia Pereira da. Os símbolos de fé na história: sua relevância e limitações. Fides Reformata N. 9 Vol. 1. São Paulo. Universidade Presbiteriana Mackenzie. 2004. P. 61.

[22] DIXON, Scott. C. The Reformation and Rural Society. Cambrigde University Press. 1995. P. 145.

[23] Ibid.

[24] PLUMMER, Majorie Elizabeth. From priest’s whore to pastor’s wife. Clerical marriage and the process of reform in the early German Reformation. St. Andrews Studies in Reformation History. Routledge. P. 91.

[25] LANE. Jason D. Luther’s Epistle of Straw: The Voice of St. James in Reformation Preaching. Historia Hermeneutica Series Studia, 16. De Gruyter. 2017. P. 33.

[26] SCHÜLER, Arnaldo. Introdução. In. Livro de Concórdia : As confissões da Igreja Evangélica Luterana. São Leopoldo : Sinodal; Canoas : Ulbra; Porto Alegre: Concórdia. 2016. P. 362.

[27] SIQUEIRA, Op. Cit. 2010. P. 454.

[28] WARTH. Martin C. Catecismos. In. LUTERO, Martinho. Catecismos. Obras Selecionadas Volume 7. São Leopoldo/Porto Alegre/Canoas. Editora Sinodal/Concórdia/Ulbra. 2016. ). P. 315.

[29] SIQUEIRA, Op. Cit. 2010. P. 452.

[30] WARTH. Martin C. Op. Cit. P. 321.

[31] PRUNZEL, Op. Cit. P. 13.

[32] SCHOLZ. Vilson. O papel hermenêutico do Catecismo Menor de Lutero. São Leopoldo : Revista Luterana. Vol. 51. N. 1. 1992. P. 7.

[33] ALTHAMER, Andreas. Andreas Althamer Katechismus (Bekenntnisse bei ceBooks.de) (German Edition) . Folgen Verlag. Edição do Kindle. Posição 231 Althamer, como Agostinho, coloca o Credo a frente do Pai Nosso e do Décalogo. Já Lutero começa com o Décalogo para diagnosticar a doença (pecado) e a partir disso, aplicar o remédio, dentro da hermenêutica lei e evangelho. Cf. Prunzel, Op. Cit.P. 24.

[34] Para conhecimento do debate entre lei e evangelho nas tradições luteranas e reformadas, sobretudo no terceiro uso da lei, cf. KOLB, Robert. TRUEMAN, Carl. Entre Wittenberg e Genebra: teologia luterana e reformada em diálogo. Tradução Josaías Cardoso Ribeiro Júnior. Brasília, DF. Editora Monergismo, 2017. Capítulo 2. Lei e Evangelho. P. 51ss.

[35] SCHADECH, Clécio Leocir. PRUNZEL, Clóvis Jair. Os catecismos de Lutero: A arte de ensinar a viver pela fé. São Leopoldo : Revista Luterana. Vol. 67. N. 1. 2008. P. 34.

[36] Também conhecida como reforma luterana.

[37] Também conhecida como reforma calvinista, ou reforma reformada.

[38] SIQUEIRA, Op. Cit. 2010. P. 452.

[39] Lutero tinha os catecismos em alta conta. Eram seus preferidos, junto com o livro Servo Arbítrio (Da Vontade Cativa). Cf. Scholz, Op. Cit. P. 6. Lutero se considerava um eterno aluno do catecismo. WARTH, Op. Cit. P. 316.

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