Deus acima de todas as coisas

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Como Dietrich Bonhoeffer e Abraham Kuyper podem ajudar um pastor a ministrar contra a idolatria do Estado no Brasil

Introdução

Logo na introdução de seu livro sobre política, o teólogo Wayne Grudem levantou as seguintes questões:

“As igrejas devem exercer alguma influência na política? Pastores devem pregar sobre temas políticos? Existe somente um posicionamento “cristão” em relação a questões políticas? A Bíblia traz algum ensinamento a respeito de como as pessoas devem votar? ”1

Este artigo defende que a política não é um assunto “mundano” apesar da ênfase marcada (e correta) da separação entre a Igreja e o Estado presente na tradição evangélica no Brasil. A Bíblia Sagrada contém textos sobre política (Mateus 22:21, Romanos 13:1-7, 1 Pedro 2:17).

Abraham Kuyper escreveu a famosa citação: “Nem um único espaço de nosso mundo mental pode ser hermeticamente selado em relação ao restante, e não há um único centímetro quadrado em todos os domínios da existência humana sobre o qual Cristo, que é soberano em tudo, não clame: é meu!”2 

Franklin Ferreira, na apresentação ao livro sobre política do Grudem salienta que

“o movimento de reforma, não foi, portanto, somente um movimento de redescoberta do evangelho, como revelado nas Escrituras Sagradas, que visou renovar a igreja. Foi também um amplo movimento de reordenação da sociedade, à luz da revelação de Deus em sua palavra.”3 

 A resposta e ideia é que todo pensamento deve ser cativo a Cristo e que Deus tem uma agenda para política, embora essa agenda não possa, de forma alguma, ser associada à ideologia. Existe um componente idólatra em todas as ideologias, pois todas elas evocam a adoração em seus seguidores e oferecem uma forma de salvação sendo essencialmente religiosas.
 
1) A conexão entre Ideologia e idolatria

Ramos define ideologia “como uma rede de regras – dotada de certa permanência e estabilidade – que estabelece o vínculo social, produzindo noções, representações, formas de discurso e pautas morais.”4  

Este autor estabelece a conexão entre ideologia e idolatria: “Para se tornar concreta em uma sociedade, a ideologia precisa de indivíduos, forças sociais e instituições que possam não apenas reproduzir, mas acima de tudo nutrir e fomentar a esperança de que ela é capaz de solucionar os problemas identificados na sociedade.”5
 
Neste mesmo capítulo, Ramos oferece uma exposição da narrativa bíblica da idolatria iniciando da forma mais primitiva possível (como a adoração a um ídolo de madeira, por exemplo) passando por sacrifícios a um ídolo (como a mamom ou a baal) até uma forma mais ampla onde as pessoas se tornam aquilo que amam e adoram onde foram construídos pensamentos no Ocidente, secularizados, que demonstram a pretensa autonomia de Deus.6
 
Ferreira citando o Ex-Papa Católico e Papa Emérito Bento XVI que propõe a mesma direção: “Quando a política pretende ser redentora, promete demais. Quando pretende fazer a obra de Deus, não se torna divina, mas demoníaca.”7 

O cientista político David Koyzis também estabelece a mesma conexão entre ideologia e idolatria. “A idolatria escolhe um elemento da criação de Deus e tenta colocar essa coisa acima da barreira que separa o Criador da criatura, transformando-a uma espécie de Deus.”8 

A partir do autor Bob Goudzwaard, Koyzis analisa a idolatria salientando que “todo ser humano serve a algum tipo de deus. (…) cada um é transformado a imagem do deus que serve (…) as pessoas estruturam sua sociedade à sua própria imagem.”9  E conclui:

“O cristianismo vê Jesus Cristo como fonte de toda salvação. As ideologias dizem que a salvação vem a nós, através, por exemplo, da maximização da liberdade individual, a propriedade comum, da libertação do domínio estrangeiro, da submissão dos indivíduos à vontade geral etc.”10 

Assim como o cristianismo fala de sacrifício para a redenção, as ideologias propõem outra forma de salvação. Este artigo fará a exposição de dois proeminentes pastores e teólogos, a saber, Dietrich Bonhoeffer (1906-1945) e Abraham Kuyper (1837-1920) como modelos de direção para pastores brasileiros após diagnosticar a idolatria do Estado presente na cultura do país e no coração das pessoas.

1.2 A idolatria do Estado presente na cultura brasileira

Conforme foi salientada na introdução, toda ideologia tem conexões com idolatria e, portanto, em nível de cultura brasileira, o Estado tem sido tratado com uma autoridade a mais do que lhe é devido, caindo, portanto, na idolatria. O Brasil tem sido marcado, em sua história, por autoritarismo estatal.

Sobre isso, Ferreira escreve: “O autoritarismo faz parte de uma tradição antidemocrática que já caracterizava o Brasil Império. E a proclamação da República tornou a mentalidade governista solo fértil para o positivismo, uma filosofia de claro viés autoritário.”11  

É só observar o lema da bandeira brasileira, “Ordem e Progresso” que vem do positivismo. Ferreira continua: “Portanto, o desprezo pela democracia foi um fantasma que rondou nosso país não somente durante a época do Império, mas também durante os mais de cem anos da República.”12  Com isso, ele afirma que o brasileiro costuma a acreditar mais no Estado do que na iniciativa privada.

O historiador Marco Antonio Villa segue na mesma trilha do autoritarismo estatal, quando analisa o período do regime militar (1964-1985) escreve:

“O autoritarismo aqui faz parte de uma tradição antidemocrática solidamente enraizada e que nasceu com o Positivismo, no final do Império. O desprezo pela democracia foi um espectro que rondou o nosso país durante os cem anos de república. Tanto os setores conservadores como os chamados progressistas transformaram a democracia em um obstáculo à solução dos graves problemas nacionais, especialmente nos momentos de crise política.”13         

O jornalista Bruno Garschagen escreve que:

“O intervencionismo estatal faz parte da nossa história. Desde a chegada dos portugueses, o Estado se coloca como o principal motor da vida em sociedade (…). O aumento do Estado e da interferência do governo nas nossas vidas tem consequências político-econômicas e culturais. Uma vez criada, a cultura estatista influencia a mentalidade social, orienta os políticos pelo mesmo caminho do mais Estado é melhor e nos condiciona a ver sempre o governo como a instituição certa para resolver os problemas.”14 

Isso tem consequência nos tributos e na relação de retorno do mesmo para os cidadãos. Tem relação com os brasileiros que amam o Estado acima de todas as coisas, caindo então na idolatria (Ex 20:3).

Essa idolatria gerou sérias consequências para o país como pode ser acompanhada pela mídia geral em relação ao momento político e econômico. Além da questão cultural que envolve o estatismo, ainda tem o chamado “aparelhamento estatal” pelo Partido dos Trabalhadores.
 
Ferreira diagnostica: “Essa mentalidade antiliberal se revela na estrutura estatal. O Estado brasileiro intervém e interfere em todas as esferas da sociedade (família, artes, esportes, igreja, economia e imprensa). Não obstante, tudo o que o Estado faz é tradicionalmente marcado por ineficiência, incompetência e corrupção.”15
 
Sobre o período dos últimos governos no Estado brasileiro, Villa salienta que no início do governo petista em 2003: “A histórica herança socialista do PT estava a todo o momento presente. Era necessário, portanto, alimentar os setores partidários imediatamente insatisfeitos com o rumo do governo recém-iniciado.”16  Villa inicia a sua obra sobre os dez primeiros anos de governo petista usando as palavras do, à época, ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal “projeto criminoso de poder”, nas palavras do próprio Villa, “um tempo sombrio, uma época de vale-tudo.”17 

O delegado aposentado da Polícia Civil do Estado de São Paulo, Dr. Romeu Tuma Junior, relatou junto ao jornalista Cláudio Tognolli sobre este tal aparelhamento do Estado junto às forças de segurança pública e inteligência nacional quando os ministros do supremo “verbalizaram essa percepção de que o Estado foi instrumentalizado para um Projeto de Poder fora das urnas.”19 

Percebe-se então que a idolatria ao estado permitiu que uma série de crimes e esquemas de corrupção sucateasse a economia nacional gerando movimentos populares de protesto contra o governo e pedindo a saída de tal partido do poder.

2) Aprendendo com Dietrich Bonhoeffer sobre como resistir à idolatria do Estado

2.1 – Quem foi Dietrich Bonhoeffer

Nesta introdução biográfica, será usado, como referencial metodológico, o livro, Servos de Deus da autoria de Franklin Ferreira. “Na Alemanha, Adolf Hitler e o Partido Nacional Socialista, também chamado de partido nazista, ascenderam ao poder pela via democrática, mas logo a constituição foi modificada, tornando este partido a única autoridade do país.”19  

Foi neste contexto em que foi formado o jovem pastor luterano Dietrich Bonhoeffer que nasceu em Breslau, na Silésia, dia 4 de fevereiro de 1906, sendo o sexto de oito filhos do casal Karl, um médico psiquiatra e neurologista e professor universitário e Paula, em uma família de classe alta.
 
A família Bonhoeffer mudou para Berlim quando Dietrich ainda tinha 6 anos de idade. Em sua juventude anunciou a família que iria estudar teologia e servir no ministério pastoral. Completou doutorado com 21 anos e estagiou em igrejas alemãs em Barcelona, Espanha. Ao retornar, se tornou professor auxiliar de Teologia Sistemática.
 
Em 1930, foi para os Estados Unidos para um período de pós-doutorado no Seminário Teológico Union, em Nova Iorque. Em seu retorno, foi ordenado ao ministério, conheceu Karl Barth e foi capelão de uma escola técnica e lecionou em uma classe de catecúmenos em um bairro pobre de Berlim.

Posteriormente ingressa na liga emergente de pastores, funda a igreja confessante, lidera um seminário clandestino (pois a formação de pastores era nas universidades controladas pelo Estado) e inicia uma resistência ao regime nazista que só iria terminar com o fim de sua vida.
 
Foi recrutado para a Abwehr, a agência de contra-inteligência subordinada ao Alto Comando das Forças Armadas e servia como uma resistência ao nazismo. Naquele período, pastores começaram a ser presos por pregarem mensagens evangélicas em detrimento ao partido. Em 1943 ficou noivo de Maria Von Wedemeyer e foi preso. Dois anos depois é morto em campo de concentração em 9 de abril de 1945. Suas últimas palavras foram: “É o fim, mas para mim, é o início da vida.”20 

2.2 – Avaliação da resistência de Dietrich Bonhoeffer ao Estado e partido nazista

Para esta avaliação será usado como referencial metodológico, o livro Contra a idolatria do Estado, da autoria de Franklin Ferreira. O ponto não é só recontar a história, mas também aprender com ela.

A mudança de mensagem, da evangélica para a mensagem dos “cristãos alemães”, “foi uma heresia que escancarou as portas da igreja para o paganismo.”21 Aqui, o partido nazista se apropriou da chamada teologia liberal, uma tentativa de subordinar o cristianismo a cosmovisão naturalista do Iluminismo.

O segundo ponto é que a teologia de Bonhoeffer, assim como Karl Barth, embora expressassem a coragem cristã frente ao nazismo, foram abandonadas ou reinterpretadas, segundo Ferreira, “tal transitoriedade (em comparação a teologia de Agostinho que influenciou oitocentos anos, Tomás de Aquino, quinhentos anos e João Calvino, trezentos anos) reside justamente na falta de uma firme base epistemológica, a revelação de Deus nas Escrituras infalíveis, dadas objetivamente para todos os homens e mulheres.”22  Os liberais tentaram apoio nos escritos de Barth e Bonhoeffer para uma agenda marxista dentro da tradição cristã, porém tanto por Bethge, amigo pessoal e biógrafo de Bonhoeffer, como Ferreira, compreendem tal exposição como um não entendimento das fases de pensamento e dos escritos dos dois autores sendo, portanto, desonestidade intelectual.

Em terceiro lugar, na análise de Ferreira, houve uma falta de uma ênfase mais forte no chamado antissemitismo, com a exceção de Bonhoeffer, por exemplo, em seu discurso, “A igreja e a questão judaica.”

Em quarto lugar, houve uma identificação precipitada, pelos “cristãos alemães”, das ações de Hitler como revelação de Deus na histórica, como vontade Dele. Este ponto reforça a tese salientada pelo artigo do componente idólatra da ideologia, neste exemplo, da igreja que perdeu de vista a clareza do evangelho de Jesus Cristo.

Em quinto lugar, o mais importante é a fé evangélica em seu cerne do que uma aparente unidade da igreja institucional sacrificando as verdades centrais da fé. A igreja confessante vivenciou isso na história. Ferreira salienta um maior preparo da tradição reformada confessional para responder a esta situação histórica do que o luteranismo pela percepção errônea de obediência total da igreja ao Estado. “A fé reformada só reconhece Deus como o único soberano e senhor de todas as esferas da criação. Qualquer ser humano ou partido que tente exigir culto no lugar do Criador deve ser confrontado. A rebelião contra tiranos é um ato de obediência a Deus.”23 

Em sexto lugar, “Deus purifica a igreja por meio da perseguição.”24  A igreja confessante aprendeu isso historicamente falando, retornando as Escrituras, as confissões legadas pela tradição cristã, através de uma reforma interna, resistiram à falsa religiosidade e discerniram um governo demoníaco.
 
Em último lugar, mesmo refletindo que poderia ter feito mais, a igreja que se manteve fiel a fé, será lembrada pela história e honrada como um legado a tradição cristã. Portanto, o aprendizado que a corajosa militância cristã de Dietrich Bonhoeffer traz aos pastores brasileiros do início do século vinte e um é de resistência ao Estado autoritário e total submissão a Deus em Jesus Cristo como Senhor.

3) Aprendendo com Abraham Kuyper sobre a soberania das esferas no campo social como a visão política reformada

3.1 – Quem foi Abraham Kuyper

Nascido em 1837 em Maassluis, Holanda, filho de pastor da Igreja Reformada Neerlandesa, estudou teologia e foi ministro da mesma igreja. Flertando com a teologia liberal e duvidando das bases da fé cristã, foi ordenado pastor em 1862 e no ano seguinte assumiu uma igreja. Influenciado pela sólida fé na congregação e particularmente, uma jovem camponesa, Kuyper foi trazido à fé cristã evangélica, se tornando um árduo defensor da mesma.
 
Após participar da formação de uma nova igreja livre do Estado e sem a influência do liberalismo teológico, se envolve no jornalismo, na educação (fundando a Universidade Livre de Amsterdam) e na política. Foi o primeiro ministro da Holanda entre 1901 e 1905. Faleceu em 1920.25
 
3.2 – A soberania das esferas como visão política de Abraham Kuyper

Para Kuyper, o calvinismo, enquanto cosmovisão, é o fomentador da liberdade.26 Não em perspectiva soteriológica, mas em sentido cosmologicamente amplo, “a Soberania do Deus Trino sobre todo o Cosmos, em todas as suas esferas e reinos, visíveis e invisíveis.”27  Essa soberania é disseminada na humanidade de forma tríplice, a saber, “1. A Soberania no Estado; 2. A Soberania na Sociedade; e 3. A Soberania na Igreja.”28 

A ideia é que “o calvinista mantém a soberania de Deus, como fonte de toda autoridade entre os homens.”29  E todas as esferas da sociedade estão abaixo da soberania de Deus e são independentes entre si. “Limitado pelo próprio mandato, portanto, o governo não pode nem ignorar, nem modificar, nem romper (o) mandato divino sob o qual estas esferas sociais estão.”30  Ou seja, o “Estado nunca pode tornar-se um octópode que asfixia a totalidade da vida.”31  Com isso, Kuyper afirma que a fé reformada se opõe à onipotência do Estado.

Segundo o cientista político, David Koyzis, Kuyper herdou seu pensamento político da influência de João Calvino (1509-1564) e Johannes Althusius (1557-1638).  Calvino não foi um pensador político no sentido técnico da palavra, mas, escreveu sobre o tema em seus sermões e na sua magnus opus, a saber, Institutas da Religião Cristã (4.20). O pensamento político de Calvino foi tomado e desenvolvido por Althusius em seu tratado Política revelando não só a influência de Calvino como também a de Aristóteles, tendo como base a teologia do pacto redescoberta e sistematizada pelos reformadores e confissões de fé da reforma do século dezesseis.33
 
Uma segunda influência seria do líder do partido antirevolucionário, Groen Van Prinsterer (1801-1876), originalmente um arquivista da casa real. Este pensador foi o articulador do princípio soberania em sua própria esfera. A partir daí, Kuyper então articula o princípio da soberania das esferas, sendo esta uma afirmação não hierárquica da sociedade civil. Quem deu continuidade abrangente a este princípio mentoreado por Kuyper, foi o filósofo do direito, Hermam Dooyeweerd (1884-1977) inaugurando a chamada tradição reformacional.
 
Ferreira salienta que a tradição evangélica perdeu este legado por conta de duas correntes presentes no evangelicalismo, a saber, o dispensacionalismo e a doutrina dos dois reinos.34 Estas duas correntes tem em comum o afastamento do cristão e da fé das questões e posições públicas.

Conclusão: O pastor resistente e engajado

Cabe ao pastor brasileiro no século vinte e um compreender o componente idólatra nas ideologias, no caso específico do artigo, de idolatria ao Estado gerando uma dependência do mesmo para a resolução de todos os males.
 
O encorajamento legado por Bonhoeffer é a resistência a este ídolo compreendendo que o cristão está debaixo do senhorio de Cristo e somente dele. Kuyper lega o ensino da soberania das esferas que deve ser ensinado na igreja que professa a fé evangélica indo na contramão, por exemplo, de pastores que se engajam na política e usando o título eclesiástico apenas para favorecimento pessoal ou institucional sem compreender as confusões legadas pela mistura das esferas.

Cabe a Igreja e todo povo de Deus buscar nas Escrituras Sagradas e na tradição cristã e evangélica o ensino para discernir os nossos tempos e agir submissa ao seu Senhor, a saber, Jesus Cristo, único e suficiente remidor dos pecadores.

Bibliografia

ALTHUSIS, Johannes. Política: Uma Tradução Reduzida de Política Metodicamente Apresentada e Ilustrada com Exemplos Sagrados e Profanos. Tradução de Joubert de Oliveira Brízida. Rio de Janeiro, RJ : Topbooks, 2003.

GARSCHAGEN, Bruno. Pare de acreditar no Governo. Porque os brasileiros não confiam nos políticos e amam o Estado. Rio de Janeiro, RJ: Record, 2015.
GRUDEM, Wayne. Política segundo a Bíblia: princípios que todo cristão deve conhecer.  Tradução de Susana Klassen. – São Paulo, SP : Vida Nova, 2014.
FERREIRA, Franklin. Contra a idolatria do Estado: O papel do cristão na política. São Paulo, SP : Edições Vida Nova, 2016.
FERREIRA, Franklin. Servos de Deus: espiritualidade e teologia na história da igreja – São José dos Campos, SP : Editora Fiel, 2014.
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RAMOS, Leonardo. CAMARGO, Marcel. AMORIM, Rodolfo (Org.). Fé Cristã e Cultura Contemporânea: cosmovisão cristã, igreja local e transformação integral. Viçosa, MG : Ultimato, 2009.
TUMA JUNIOR, Romeu. Assassinato de reputaçõse: um crime de estado. Org. Cláudio Tognolli – Rio de Janeiro, RJ: Topbooks, 2013.
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VILLA, Marco Antonio. Ditadura à brasileira:1964-1985: A Democracia Golpeada à Esquerda e à Direita. São Paulo, SP: Leya, 2014.

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1GRUDEM, Wayne. Política segundo a Bíblia: princípios que todo cristão deve conhecer.  Tradução de Susana Klassen. – São Paulo : Vida Nova, 2014. P.21.
2CARVALHO, Guilherme. O senhorio de Cristo e a missão da igreja na cultura: A idéia de soberania e sua aplicação.  In. RAMOS, Leonardo. CAMARGO, Marcel. AMORIM, Rodolfo (Org.). Fé Cristã e Cultura Contemporânea: cosmovisão cristã, igreja local e transformação integral. Viçosa, MG : Ultimato, 2009. Capa.
3FERREIRA, Franklin. Apresentação. In. Política, Op. Cit. P. 10-11
4RAMOS, Leonardo. Os ídolos do nosso tempo: A cosmovisão cristã em um mundo de esquerdas e direitas. In. Fé cristã e cultura contemporânea. P.140.
5Ibid.
6Ibid. P. 140-145.
7FERREIRA, Franklin. Contra a idolatria do Estado: O papel do cristão na política. São Paulo, SP : Edições Vida Nova: 2016. P. 89.
8KOYZIS, David T. Visões e ilusões políticas: Uma análise e crítica cristã das ideologias contemporâneas. Tradução de Lucas G. Freire. – São Paulo: Vida Nova, 2014. P.33.
9Ibid. P.34.
10Ibid.
11FERREIRA, Contra a Idolatria do Estado. P. 135
12Ibid.
13VILLA, Marco Antonio. Ditadura à brasileira:1964-1985: A Democracia Golpeada à Esquerda e à Direita. São Paulo, SP: Leya, 2014. P.10-11.
14GARSCHAGEN, Bruno. Pare de acreditar no Governo. Porque os brasileiros não confiam nos políticos e amam o Estado. Rio de Janeir, RJo: Record, 2015. P. 249.
15FERREIRA, Contra a idolatria do Estado. P. 137.
16VILLA, Marco Antonio. Década Perdida: Dez anos de PT no poder. Rio de Janeiro, RJ: Record, 2013. P. 25.
17Ibid. P.7.
18TUMA JUNIOR, Romeu. Assassinato de reputaçõse: um crime de estado. Org. Cláudio Tognolli – Rio de Janeiro, RJ: Topbooks, 2013. P. 148
19FERREIRA, Franklin. Servos de Deus: espiritualidade e teologia na história da igreja – São José dos Campos, SP : Editora Fiel, 2014. P. 407.
20Ibid, PP. 407-420.
21FERREIRA, Contra a idolatria do Estado, p.187.
22Ibid. p. 188.
23Ibid. p. 192.
24Ibid.
25FERREIRA, Servos de Deus. P.361-372.
26KUYPER, Abraham. Calvinismo. O canal que se moveu a Reforma do século 16, enriquecendo a vida cultural e espiritual dos povos que o adotaram. O sistema que hoje a igreja cristã deve reconhecer como bíblico. Tradução de Ricardo Gouvêa e Paulo Arantes. São Paulo, SP : Cultura Cristã. P.86.
27Ibid.
28Ibid.
29Ibid. P.97.
30Ibid. P.103
31Ibid.
32KOYZIS, Visões e ilusões políticas, p. 269.
33Ibid. P.270. Cf. ALTHUSIS, Johannes. Política: Uma Tradução Reduzida de Política Metodicamente Apresentada e Ilustrada com Exemplos Sagrados e Profanos. Tradução de Joubert de Oliveira Brízida. Rio de Janeiro, RJ : Topbooks, 2003.
34FERREIRA, Contra a idolatria do Estado, p.195-196.

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