Uma análise sobre o papel da liderança eclesiástica para a formação integral na perspectiva da cosmovisão cristã

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  1. Introdução

Há muito tempo o tema da formação humana vem sendo discutido em diferentes campos do conhecimento, principalmente os associados às ciências humanas. Isso é importante ressaltar, visto o alcance e a importância atribuídos quer sejam às pesquisas, como às descobertas efetivadas, inclusive as mais recentes chamadas neurociência.

Assim, percebe-se que a tônica em desvendar a forma como o ser humano aprende, comporta-se e tece relações com objetos, e como se forma o conhecimento, é um desafio que se vislumbra com muito interesse pela área de educação. Nela está a intenção da prática e do trabalho educativo, principalmente quando se precisa pensar ou mesmo assegurar um processo educativo pautado na excelência.

A partir dessa perspectiva, ressalta-se a importância da excelência no âmbito educacional no contexto de comunidades eclesiásticas. Por não se tratar apenas de uma transmissão mecânica de conteúdos, mas um ensino vivencial de princípios abarcados pela verdade revelada, poderá proporcionar um alcance mais amplo na sua missão e na sua responsabilidade. Esse contexto requer do educador seu compromisso com a Fé na forma de transmitir o conhecimento. Afinal, não se vive o que não se crê, e a condição de viver está seguramente correlacionada a uma visão de mundo, a qual se atribui o nome de cosmovisão.

Uma cosmovisão pode ser definida como um conjunto de pressuposições (suposições que podem ser verdadeiras, parcialmente verdadeiras ou totalmente falsas) sobre a formação básica do mundo, ou seja, ela expressa um sistema de crenças completo de uma pessoa, fornecendo as respostas a questões filosóficas básicas que perturbam e incitam o ser humano, e que influenciam como o ser humano deve viver, se mover e existir.

A cosmovisão pode ser representada a partir de uma complexa inter-relação da consciência humana com o mundo externo, o qual faz emergir um senso sofisticado de quem é o ser humano e da natureza que existe a sua volta. Somando-se a isso, ela pode conter, ainda, um senso de valores, pavimentando o caminho para uma ordem mais elevada do comportamento prático de cada pessoa e um plano mais abrangente de vida.

Reconhece-se, que o tema sobre a cosmovisão vem sendo discutido em diferentes campos teológicos, principalmente no associado à perspectiva cristã a ser observada pela liderança ministerial, pelo grau de influência exercido no âmbito da comunidade eclesiástica, no que diz respeito aos pressupostos da fé defendidos e assumidos como estrutura básica da vida.

Dessa forma, a cosmovisão secularista[1] quando confrontada com questões essenciais são desestabilizadas pela cosmovisão cristã bíblica, visto que esta última é a única que responde com coerência e objetividade sobre o sentido de ser e existir no cosmos, na medida em que oferece evidências sobre o ponto inicial da vida, da moralidade, do mal e do conhecimento. A cosmovisão cristã bíblica alicerça o sentido de ser e existir do cosmos.

Diante disso, o presente artigo visa apresentar o valor da cosmovisão cristã bíblica na formação da liderança e sua aplicabilidade no contexto eclesiástico, à medida que discorre sobre o sentido de ser deste sistema de crença. Para tal, faz-se necessário conceituar o que se denomina cosmovisão, sua estrutura e finalidade. Elegem-se os seguintes objetivos específicos: analisar o papel e a influência da liderança eclesiástica à luz da cosmovisão cristã bíblica, descrever a aplicabilidade da perspectiva teorreferente na formação de novos líderes ministeriais.

Neste intento, a metodologia usada será uma pesquisa bibliográfica e descritiva, visto que se apoia tanto em aportes teóricos como na descrição do objeto eleito. No ato da elaboração do texto, faz-se necessário eleger a seguinte problemática: como o impacto da perspectiva secularista na comunidade eclesiástica afeta a formação de novos líderes ministeriais, quando não há aprofundamento, compreensão e fundamentação do líder cristão nos pilares basilares da cosmovisão cristã?

Um líder ministerial é formado para exercer sua missão no contexto eclesiástico, mantendo um posicionamento cristocêntrico, mesmo diante dos desafios das perspectivas secularistas e de seus pressupostos, que não podem ser impedimentos para que ele permaneça fundamentado na cosmovisão cristã e, principalmente, quando isso está direcionado à formação de novos líderes ministeriais.

  1. Um olhar sobre o conceito de cosmovisão

A cosmovisão pode ser representada a partir de uma complexa inter-relação da consciência humana com o mundo externo, o qual faz emergir um senso sofisticado de quem é o ser humano e da natureza que existe a sua volta. Somando-se a isso, ela pode conter, ainda, um senso de valores, pavimentando o caminho para uma ordem mais elevada do comportamento prático de cada pessoa a um plano mais abrangente de vida. Naugle[2] fornece um resumo útil para uma compreensão mais ampla do conceito de cosmovisão, ao esclarecer que:

[…] a estrutura metafísica axiológica e moral de uma cosmovisão deriva dos constituintes da psique humana – intelecto, emoção, e vontade, respectivamente. As visões macrocósmicas, em sua composição e conteúdo, são intrinsicamente reflexivas da constituição interna dos seres humanos microcósmicos, enquanto eles tentam alumiar a escuridão do cosmo.

Assim, percebe-se a necessidade da compreensão da realidade e das estruturas que são inerentes a mente humana (mente, emoção e vontade), como uma estrutura modeladora da pessoa, podendo flutuar acrescentando ou subtraindo ideias, valores e ações consistentes ou inconsistentes e, que apesar dos seres humanos formularem suas perspectivas de vida na mente, nem sempre obtém o resultado esperado, pois a cosmovisão obtida em função da fé, precisa estar ancorada nas águas dinâmicas, as quais estão sempre fluindo dos rios da vida.

Segundo Domingues (2020), uma cosmovisão pode iniciar-se a partir de uma história contada ou de um conjunto de pressuposições de como os grupos sociais tecem leituras da realidade. Um ponto que define a cosmovisão é que ela parte do princípio de um raciocínio lógico, que contém premissas e que serão consideradas verdadeiras ou falsas, diante do resultado apresentado.

Os pressupostos são estruturados de maneira lógica, a fim de que possam ser validados ou não na realidade. Sua validação ocorre por intermédio do grupo social, ao encontrar correlações e correspondências entre as premissas levantadas. As premissas podem ser verdadeiras ou falsas, por isso que cabe analisá-las e confrontá-las com as conclusões desenvolvidas. Pode-se, ainda, entender o conceito de cosmovisão por meio da ilustração de lentes que são utilizadas pelo ser humano para fazer interpretações sobre a realidade. Neste sentido, é possível dizer que:

Cosmovisão é o modo pelo qual a pessoa vê ou interpreta a realidade. A vida. Uma cosmovisão influencia muito a maneira em que a pessoa vê Deus, palavra Weltanschauung, que significa ‘um mundo e uma visão de vida’, ou um paradigma. É a estrutura por meio da qual a pessoa entende os dados das origens, mal, natureza humana, valores e destino (GEISLER, 2002, p. 188).

Assim, a partir do conceito exposto, pode-se compreender que a cosmovisão que permeia a vida da pessoa e que envolve aquilo que cada indivíduo é, o que ele defende, o que ele vive, está pautado nas razões e nos sentimentos que dão sentido às interpretações efetivadas. Sire desenvolve um conceito que vai mais além de leituras, visto que na sua percepção a cosmovisão não atinge apenas o esquema mental, mas alcança profundamente o coração, ou seja, aquilo que cada ser humano atribui valor para a existência. Ele defende que:

Uma cosmovisão é um compromisso, uma orientação fundamental do coração, que pode ser expresso como uma narrativa ou como um conjunto de pressuposições (suposições que podem ser verdadeiras, parcialmente verdadeiras ou inteiramente falsas) que nós sustentamos (consciente ou inconscientemente) sobre a constituição básica da realidade, e que provê o fundamento sobre o qual vivemos, nos movemos e existimos (SIRE, 2019, p. 179).

O conceito de Sire introduz o tema da narrativa, que se fundamenta em pressupostos, embora ressalte o desejo do coração, bem como o sentido da vida e das respostas essenciais. Ele defende que a cosmovisão a partir de uma história narrada e de um conjunto de pressupostos, possibilita aos grupos sociais se moverem, viverem e existirem, visto que elas pavimentam o caminho que sustentará o modo de pensar a realidade. A cosmovisão, então, faz parte da vida. É por tal motivo, que Pearcey assevera que:

A cosmovisão não é um conceito acadêmico e abstrato. O termo descreve nossa procura por respostas às questões intensamente pessoais com as quais todos temos de lutar – o clamor do coração do humano na busca de propósitos, significado e uma verdade grande o bastante pela qual viver. Ninguém pode viver sem um senso de propósito e direção, um senso de que a vida tem significado como parte da história cósmica (PEARCEY, 2012, p. 61).

Diante deste conceito, compreende-se que a cosmovisão não faz parte de teorias abstratas, visto que está envolvida com a necessidade de o ser humano em encontrar e dar respostas a situações que incomodam e afetam as suas certezas, tendo em vista que a sua finalidade é obter significados para viver e continuar vivendo. A cosmovisão parte do princípio de que é necessário a utilização de lentes distintas de interpretação sobre a realidade, que buscam refletir o posicionamento de diferentes grupos sociais, os quais defendem seus pressupostos que ultrapassam defesas ideológicas. P

Pearcey (2012, p. 45) afirma que “todo sistema de pensamento se inicia em algum princípio último. Se não começa em Deus, começa com uma dimensão da criação – o material”. Isso indica que não existe um sistema de pensamento único e nem mesmo uma resposta única, visto a presença de uma variedade de lentes na realidade social. Cada uma delas oportunizará respostas sobre as questões essenciais da vida, porém é preciso dizer que a lente advinda da perspectiva bíblica é aquela que oferecerá as respostas completas e significativas sobre o sentido do cosmos e da criação. A partir dessa afirmativa, pode-se dizer que a cosmovisão é contemplada por lentes de interpretação que asseguram uma visão de mundo e de como a sociedade se relaciona ou não com o atributo da soberania de Deus.

  1. E por falar em liderança e perspectiva cosmovisional

O distanciamento dos pilares de uma cosmovisão cristã pelo líder, impacta a comunidade eclesiástica de forma radical em dois sentidos: com a progressiva perda da objetividade, ou com a perda de realidade de definições cristocêntricas, de modo que a religião cristã se torna cada vez mais uma questão de livre escolha subjetiva, isto é, perde seu caráter obrigatório intersubjetivo. Por assim dizer, as afirmações religiosas tradicionais podem ser vistas como “símbolos”; o que elas supostamente “simbolizam”, normalmente vem a ser as realidades que se presumem existir nas “profundezas” da consciência humana.

A característica chave de todas as situações pluralistas, quaisquer que sejam os detalhes de seu pano de fundo histórico, é que os ex-monopólios religiosos não podem mais contar com a submissão de suas populações. A submissão é voluntária e, assim, por definição, não é segura. Resulta daí que a tradição religiosa, que antigamente podia ser imposta pela autoridade, agora tem que ser “colocada no mercado”. Ela tem que ser “vendida” para uma clientela que não mais está obrigada a “comprar”. A situação pluralista é, acima de tudo, uma situação de mercado. Nela as instituições religiosas tornam-se agências de mercado, e as tradições religiosas tornam-se comodidades de consumo e, de qualquer forma, grande parte da atividade religiosa nessa situação vem a ser dominada pela lógica de mercado (BERGER, 1985, p. 180).

A comunidade eclesiástica, dependendo de como seja conduzida pelo seu líder, pode seguir o caminho de acomodar-se no pluralismo da livre empresa religiosa e resolver a plausibilidade, modificando o produto de acordo com a demanda do consumidor, ou até mesmo esconder-se atrás de estruturas sociorreligiosas, professando velhos objetivos. Assim, pavimentam a estrada para uma crise teológica e uma crise na igreja.

A fase inicial do século XX, trouxe através dos modernistas a desmitologização da Bíblia, que através de suas perspectivas secularistas buscavam influenciar as estruturas denominacionais e os seminários direcionados à formação teológica, com o propósito de tornar o Cristianismo agradável aos conceitos emergentes do novo século, a fim de orientar, por intermédio de suas lentes interpretativas, os cristãos sobre os métodos científicos e a secularização, visando descredenciar a crença em milagres e na revelação divina de um Deus invisível.

Com essa perspectiva, esse movimento provoca a condução da igreja cristã a deixar de preocupar-se com a salvação espiritual, para preocupar-se com os problemas concretos da sociedade. Percebe-se, então, que o principal pilar da Igreja, a centralidade em Cristo, é substituído por métodos e pressupostos científicos seculares, ou seja, sai a preocupação com a salvação e entra a preocupação em ajudar o indivíduo com a autorrealização. Assim como a secularização, para o fenômeno hipermoderno não existe a verdade absoluta, os valores morais são valores relativos, e dessa forma a compreensão que se tem é de que as verdades não são mais absolutas e o que assume o seu lugar é a vontade do ser humano sustentada por critérios racionais.

Veith Jr (1999, p.198) descreve que o cristão, seja ele um líder ou não, precisa estar voltado para a palavra revelada de Deus, a qual é a única fonte a orientá-lo, e deve refutar toda e qualquer teologia vazia de cristocentricidade, ou seja, o grito da reforma protestante de Sola Scriptura, Sola Gracia, Solus Cristus e Sola Fide foi uma convocação para a volta à Bíblia Sagrada como a única regra de fé e prática (ROMEIRO, 1995, p. 23).

Todo esse movimento de esvaziamento da cristocentricidade contribui para que a liderança cristã opte por seguir um caminho divergente dos pilares basilares da cosmovisão cristão bíblica, com isso conduzem suas comunidades eclesiásticas para um contexto em atender às necessidades particularizadas, numa linguagem simples significa atender ao gosto do “freguês”, limitando-se a uma pregação líquida e esvaziada da verdade bíblica (as pessoas não querem ouvir sobre inferno e nem pecado). O resultado disso, é um Cristianismo pregado como atividade meio e não atividade fim, pois o que importa é a quantidade de pessoas no rol de membros da Igreja e não um ensino pautado em uma cosmovisão cristã bíblica. Assim, de forma provocativa, produzem momentos, nos quais as pessoas são instigadas a decidir por Cristo por sua vontade e não pelo mover do Espírito.

O líder precisa ter sempre em mente o que a Bíblia ensina, que o obreiro precisa apresentar-se a Deus aprovado, o que requer um esforço constante e perseverante, o obreiro deve manusear corretamente a palavra da verdade e não ter do que se envergonhar (2 Tm 2.15), e apresentar a cada pessoa o que é o ser humano diante de Deus e a proposta de Deus sob a lente bíblica de salvação.

Para Baxter, o líder cristão precisa saber com clareza a distinção entre certezas e incertezas, entre questões fundamentais e explicações que não passam de teorias especulativas. Ainda, para ele, a lente do líder cristão precisa distinguir claramente entre os fundamentos da fé e as questões dos pressupostos secularistas e, assim, esse líder poderá proporcionar paz na sua igreja ao invés de divisão e afastamento da membresia.

  1. Considerações Finais

Para firmar-se diante das adversidades do contexto de uma sociedade secularizada, de onde a todo momento emergem conceitos e pressupostos, o líder cristão precisa de um sólido conhecimento teológico bíblico e cristocêntrico. “A obra ministerial deve ser realizada exclusivamente para Deus e pela salvação do seu povo. Jamais poderá ser realizada visando algum lucro particular” (BAXTER, 2013, p. 41).

Dessa forma, mesmo em um contexto em que a lente secularista aponta para uma sociedade fragmentada, racionalizada e muitas vezes conduz o indivíduo ao individualismo, o líder em sua comunidade eclesiástica precisa manter a cosmovisão cristã bíblica e propagar a nova geração que o evangelho tem como um dos propósitos a vida em comunidade, a qual é alvo da lealdade de Deus.

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 Referências bibliográficas

Baxter, Richard. O pastor aprovado: modelo de ministério e crescimento pessoal. Tradução: Odayr Olivetti (São Paulo, Publicações Evangélicas Selecionadas-PES, 2013).

Berger, Peter Ludwig. O dossel sagrado: elementos para uma teoria da sociologia da religião. Tradução: José Carlos Barcelos (São Paulo, Paulus, 1985).

BÍBLIA, Português. Bíblia de Estudo NVI. organizador geral Kenneth Barker; coorganizadores Donald Burdick [et al.]: São Paulo: Editora Vida, 2003

Domingues, Gleyds Silva. Diretrizes para a Educação Cristã Bíblica: para onde vamos? (Curitiba: Editora Emanuel, 2018).

_____________. Visão de mundo e a lente bíblica para ler a realidade (Curitiba: Discipular, 2020).

Geisler, Norman L. Enciclopédia de apologética: resposta aos críticos da fé cristã (São Paulo: Editora Vida, 2002).

Grenz, Stanley J. Pós-modernismo: um guia para entender a filosofia do nosso tempo. Tradução: Antivan Guimarães Mendes (São Paulo, Vida Nova, 2008).

M. Nouwen, Henri. O perfil do líder cristão do século XXI. Tradução: Wilson Rosa Filho (Curitiba: Editora Atos, 2020). Edição do Kindle.

Miller, Darrow. Discipulando nações (Curitiba: Fato é, 2003).

Pearcey, Nancy. Verdade Absoluta: libertando o Cristianismo de seu cativeiro cultural (Rio de Janeiro: CPAD, 2012).

Naugle, David K. Cosmovisão: a história de um conceito. Tradução: Marcelo Heberts (Brasília: Editora Monergismo, 2017).

Romeiro, Paulo. Evangélicos em crise: decadência doutrinária na igreja brasileira (São Paulo: Mundo Cristão, 1995).

Sire, James W. Dando nome ao Elefante: cosmovisão como um conceito. Tradução: Paulo Zacharias e Marcelo Heberts (Brasília: Editora Monergismo, 2019),

Veith, Grene Edward,Jr. Tempos Pós-modernos: uma avaliação cristã do pensamento e da cultura da nossa época. Tradução: Hope Gordon Silva (São Paulo, Cultura Cristã, 1999).

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[1]O termo secularista refere-se a base pós-moderna em que se encontra a sociedade contemporânea. Essa base pós-moderna defende conceitos como relatividade da verdade, hedonismo, subjetividade, perspectiva construtivista. Para conhecer mais sobre essa visão de mundo, consulte os trabalhos efetivados por Darrow Miller, Zygmund Bauman e Stanley J. Grenz.

[2]Naugle, 2017, p. 128

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