Este artigo visa demonstrar como Anselmo afirma a contradição do insensato ao negar a existência divina (já que esta está em seu pensamento), bem como apontar a crítica de Tomás de Aquino à afirmação de que “Deus existe” na mente do insipiente (crítica essa, que parece ser uma retomada à apologia de Gaunilo em defesa do insensato). 1 O trabalho se limitará aos capítulos 2, 3 e 4 do Proslógio de Anselmo, à Suma Teológica de Tomás de Aquino (1 q. 2 a, 2- 3), e ao comentário deste, feito por Etienne Gilson.
Anselmo, nos capítulos referidos, dá a impressão de se lançar à busca de um único argumento que seja capaz de demonstrar, por si mesmo, a existência de Deus. Se fosse assim, a leitura do texto se converteria em uma direção para quem quisesse descobrir nele a razão contundente que fosse capaz de demonstrar a existência do ser supremo. É claro que o propósito foi externar ou expor um argumento com esta pretensão. Porém, o que parece mais seguro é que as razões, buscadas pelo filósofo, sirvam de sustento a crença que temos de Deus. Portanto, já não se trata de um suporte demonstrativo, senão de razões que apóiam a fé, de razões que tem por objetivo o sustento das verdades reveladas acerca de Deus e de sua existência.2
De modo simples, o que Tomás critica no argumento anselmiano é que este, a partir da idéia de Deus que temos no pensamento, isto é, a priori, se possa provar a Sua existência. Segundo Tomás de Aquino, é ao contrario que se dá tal conhecimento. Tal argumento deve ser tomado exclusivamente a posteriori, já que a idéia que se tem da existência das coisas contingentes não se dá na mesma medida que é a essência de Deus.3
O capítulo dois do argumento anselmiano representa a prova em sua mais estrita dimensão lógica. De maneira concisa, nos oferece a natureza do argumento baseado na seguinte asseveração: “que Deus é verdadeiramente, ainda que o insensato tenha dito no seu coração: Deus não existe”. Afirmação esta que anula toda possibilidade de dúvida acerca da existência de Deus. O seguinte texto constitui o núcleo de todo o argumento: “[…] Porém, quando me ouve dizer que algo tal que não se pode pensar nada maior, entende aquilo que ouve, e o que entende está na sua inteligência, se não entende que aquilo é”. 4
O que Anselmo parece inferir é que a existência da noção de Deus no pensamento exige, logicamente, a afirmação de sua existência na realidade. E de fato existe no pensamento certa noção de Deus. É a razão quem se encarrega de fazer tal pensamento imediatamente inteligível. É nessa mesma razão que se encontra a noção do ser supremo que pode pensar-se: Eterno, Infinito, Perfeito, Maior. A existência desta noção (Deus) nos obriga a pensar em sua existência real, do contrário, deixaria de ser o Ser Perfeito.
Ao comparar o ser pensado com o Ser Real, a inteligência concede superioridade ao Ser Real sobre o pensado, pois existir na mente sem existir na realidade contraria a noção do ser Maior que pode pensar-se. Tal noção do “ser maior” não pode provir do mundo exterior, posto que não há nada do mundo externo que possa constituir ou originar essa idéia. Toda a idéia que vem do mundo exterior é limitada, finita, e a razão está facultada para pensar algo superior a ela. Portanto, a noção do “maior” não pode derivar-se do mundo contingente. Tampouco essa noção vem de nós mesmos, da capacidade de nossa razão, pois, a natureza desta não pode produzir algo superior a si mesma. O produto da razão não pode constituir-se na idéia suprema, pois a toda idéia, produto da razão, lhe cabe a possibilidade, por sua própria essência, de ser superada por outra idéia. Se a razão é contingente, seu conhecimento há de ser da mesma natureza. Anselmo parece ensejar é que a razão ao pensar no “algo tal que não se pode pensar nada maior”, exige um referente real. Logo, a noção deste ser é necessariamente verdadeira e, como tal, deve existir.
Acerca desta noção, não parece ser de todo que Tomás discorda de Anselmo, pois, se a noção que o insensato tem de Deus não pode ser própria de sua razão, antes, lhe é ‘introjetada’ do exterior para o seu interior, infere-se que “quando se demonstra a causa pelo efeito, é imprescindível empregar o efeito como definição da causa. “[…] Pois bem, os nomes que damos a Deus os tomamos de seus efeitos, e, portanto, para demonstrar a existência de Deus por seus efeitos, podemos tomar como meio o significado da palavra Deus”.5
Anselmo leva o insensato a compreender o que está proposto (algo tal que não se pode pensar nada maior) e que este o compreende, o que compreende necessariamente existe, existe em seu entendimento; ainda que não creia que exista na realidade. Daí, o insensato é levado a aceitar a existência de Deus ou a incoerência lógica se o negar. Haja vista que, se o insensato compreende o “aliquid tal que não se pode pensar nada maior” existe em seu pensamento e compreende o que isso significa. Seria absurdo que esse ser existisse só no pensamento. Pois se existisse só no pensamento, então não seria o ser maior do qual nada pode pensar-se algo superior. A proposta é que, se o insensato, através deste recurso lógico, aceita que entende corretamente essa proposição, então este ser necessariamente existe tanto no pensamento quanto na realidade. O único que não se pode compreender é o absurdo, porque o absurdo é incompreensível.
Ora, Tomás não discorda de Anselmo quanto ao fato de que o insipiente pode crer na existência de Deus, mas sim, quanto ao fato de que o próprio “termo Deus” esteja realmente dando o significado preciso de seu Ser. Quando o aquinatense fala acerca do conhecimento de Deus, claramente nos oferece a dupla possibilidade: (a) por via de evidência, que pode ser direta ou por demonstração e, (b) por via da fé (divina ou humana). Pois bem, o argumento do Proslógio, considerado a priori, parece mais lógico situar-se na segunda via (da fé), a partir da qual dará razões que reforçam o que já se crê ou razões que propiciem a aproximação a Deus daqueles que não aceitam sua existência. Daí então, só no sentido absoluto o “aliquid maius” é válido relativamente a Deus, mas desconhecido para nós e, portanto, não utilizável em relação a nós.6 O homem, segundo Tomás, não pode compreender a essência divina. Logo, Deus só pode ser conhecido pelos seus efeitos, através dos efeitos causados pela essência.
Tomás parece objetar que a noção do ‘termo Deus’ não remonta a existência de Deus. Se a remontasse, não haveria a necessidade de demonstração alguma. Porém, é através da luz natural da razão e suas principais graças que poderemos remontar até Deus; causa primeira, a partir de seus efeitos. 7
Assim, pois, só de uma maneira bem confusa tendemos naturalmente em direção a Deus e lhe conhecemos. Porém, conhecer a universalidade não é conhecer a particularidade. Isto é exemplificado por Tomás quando esboça o fato de que conhecer que um homem vem, não é conhecer a Pedro, ainda que seja Pedro o que vem; assim também, conhecer um bem soberano não é conhecer a Deus, ainda que Deus seja o soberano bem. Ter a idéia da coisa não é dizer que a coisa exista.8
Para Francesco Tomatis, Tomás de Aquino acredita que,
[…] pensando em Deus, só se pode pensar nele como existente, não é coisa muito clara; pois mesmo admitindo que a essência de Deus coincida com a sua existência, permanece sempre de qualquer forma, uma realidade intelectual, um ser no intelecto. Não podemos conhecer a existência de Deus no próprio Deus, portanto, menos ainda na idéia de Deus […] .
Se o que se deseja alcançar é a existência que se pensa, passar das verdades empíricas dadas a sua causa primeira é passar de uma existência à outra, o que não pode fazer-se mais que por um ato de fé ou em virtude de uma demonstração. 10
A citação a seguir, onde Tomás aborda o tema sobre a questão se a existência de Deus é verdade de evidência imediata, nos apresenta tanto a dificuldade que se refere especificamente no argumento de Anselmo, como sua resposta e solução a tal dificuldade:
[…] sabido o que é todo e o que é parte, no ato se compreende que o todo é maior que qualquer de suas partes. Pois sabido o que significa este termo Deus, no ato se compreende que Deus existe, porque com esse nome expressamos o que é de maior que se possa conceber, e maior será o que existe no entendimento. Por conseguinte, se pelo fato de entender seu nome, existe Deus no entendimento,
segue-se que existe também na realidade. Logo, que Deus existe é evidente por si.Por conseguinte, digo que a proposição Deus existe em si mesma é evidente porque nela o predicado se identifica com o sujeito, já que Deus é seu mesmo ser. Porém com respeito a nós, que desconhecemos a natureza divina, não é evidente, senão que necessita ser demonstrado por meio de coisas mais conhecidas por nós, ainda que por sua natureza sejam menos evidentes, isto é, por seus efeitos. É muito possível que quem ouve pronunciar a palavra Deus não entenda que com ela se expressa uma coisa superior a qual se pode pensar. […] Ainda suposto que todos entendam pelo termo Deus o que se pretende, nem por isso entendem que o designado com este nome existe na realidade, a menos de reconhecer previamente que o real tem algo que é superior ao qual se pode pensar, coisa que não reconhecem os que sustentam que não há Deus.11
O que é que Tomás objeta ao argumento de Anselmo? Segundo Aquino, quando se expressa a proposição “Deus existe”, ninguém sabe que o predicado (existir) é inerente ao sujeito (Deus). Portanto, a existência de Deus que é evidente por si mesma, não o é para todos os homens. 12
Ademais, Tomás objeta que nem todos os homens entendem com o Nome de Deus o ser mais perfeito que se possa pensar; posto que alguns o têm concebido como corpo; e que, ainda supondo que todos o concebam como o ser mais perfeito, disso não se pode inferir a demonstração da existência real. Isto produz um salto da ordem do ideal à ordem real; da ordem lógica à ordem ontológica. Quando a mente concebe a Deus como o Ser mais Perfeito, ou melhor, como o “algo do qual não se pode pensar nada maior”, se trata do ser concebido pelo homem e, portanto, este ser perfeito, concebido pelo homem, penetra a existência real ou existência real concebida, porém, não a existência real (fora da mente). 13
Não é porque a razão pensa alguma coisa como existente fora da mente que por isso há de existir. Deste modo se produzirá o salto da ordem lógica à ordem ontológica. Pois, uma coisa é a existência real e outra coisa é a realidade da existência pensada. O homem pode pensar Deus como real e existente, porém, daí inferir que realmente exista é confundir a ordem do ser e do pensar. 14
Conforme já se mencionara anteriormente, Tomás de Aquino parece retomar o argumento de Gaunilo, ao refutar que o que está no pensamento pode não existir na realidade. Tomás vê nesta impossibilidade a necessidade das Cinco Vias, onde a existência de Deus pode se tornar conhecida. O argumento de Anselmo é inverso às Cinco Vias. Pois, é porque Deus existe que o homem pensa. Este não produz a idéia do “algo tal que não se pode pensar nada maior”, mas é Deus quem tem posto “algo tal” no pensamento do homem e que este reconhece mediante a fé (razão de se acreditar ser o motivo de Anselmo argumentar a priori o Proslógio).
O que disso se infere, é que o problema entre os dois filósofos reside no conhecimento que se tem da Essência. O homem não conhece a essência de Deus. O que significa o termo “Deus” no pensamento do insensato, segundo Aquino, não implica necessariamente conhecê-lo. Para este, o pensamento deve guiar-se da existência à essência de Deus e é para tal que o homem terá de lançar mão das provas da existência de Deus a fim de construir a noção de sua essência. Pois, é só depois de haver estabelecido que existe uma primeira causa que estabelecerá, em virtude das provas mesmas de sua existência, que esta primeira causa é o “Ser tal que nada pode conceber-se que seja maior” e que não poderia conceber-se como não existindo. Logo, “a existência de Deus será como conseqüência uma certeza demonstrativa, e em nenhum momento terá sido a evidência de uma intuição”. 15
Ora, o que se percebe é que Tomás também não deu devida atenção ao argumento de Anselmo. Quando o capítulo quatro do Proslógio esboça sobre o termo Deus existente no pensamento do insensato, deixa claro que esse nos remete a dois aspectos fundamentais: (1) Quando se faz referência ao que a palavra mesma significa ao que os termos enunciam; (2) Quando a inteligência se refere diretamente a uma coisa e a percebe. É evidente que do primeiro aspecto pode-se negar ou aceitar a existência de Deus. Porém, o segundo termo, ao que se refere é quando diz que a inteligência percebe ou capta o ser em si mesmo, em tal caso não se pode negar a sua existência.
Se pensa de distinto modo uma coisa quando se pensa a palavra que a significa ou quando a inteligência percebe e compreende a coisa mesma (são duas coisas distintas). No primeiro sentido se pode pensar que Deus não existe, no segundo não.
Entretanto, no caso de Deus, não podemos dizer que temos uma percepção direta Dele, porque se tivéssemos a percepção desta natureza, então, não haveria necessidade de demonstração; a sua existência seria naturalmente aceita. Não haveria possibilidade de dúvida ou negação de sua existência.
A percepção direta dos objetos os converte em dados de demonstração. Não é debalde que Anselmo encerra o capítulo quatro com uma ação de graças na qual diz a Deus que aquilo que aceitou primeiramente pela fé, agora não poderia restringir só a fé, senão que requer compreensão: “[…] o que antes cri por teu dom, agora entendo por tua iluminação, ainda que não quisesse crer que tu és, não poderia não entender”.
Se a Razão tem compreendido de forma adequada o que Deus significa e se há essa correspondência entre o significado que damos a Deus e sua natureza, então podemos renunciar ao que a razão tem descoberto. As exigências da razão obrigam a entender, compreender e aceitar o que por este recurso se descobre e alcança. E se assim se crê, a mesma resposta de Anselmo a Gaunilo, talvez sirva a Tomás de Aquino.
____
1 Gaunilo objeta que não basta dizer que quando entendo deve estar em meu pensamento, pelo fato de ouvi-lo e entendê-lo, pois se fosse assim, qualquer coisa incerta ou falsa deveria estar também em meu pensamento só pelo fato de que a entendo. O argumento não pode ser aceito como uma prova congruente, pois não é legítimo apoiar-se na existência da idéia para deduzir a existência na realidade. Existir como objeto de pensamento não é gozar de uma verdadeira existência, senão, simplesmente ser concebido. Pode-se conceber objetos irreais ou incluso impossíveis, ainda que existam no pensamento nem por isso necessariamente existem fora dele. E se isso acontece com alguns objetos, por que não há de suceder o mesmo com a idéia de Deus? Gaunilo conclui que se pode identificar o pensar e ser, é óbvio o salto que se dá da ordem lógica à ontológica.(Contra Gaunilo, Anselmo de Cantuária, I).
2 Anselmo de Cantorbéry. Monologion, Proslogion: introducion, Traducion Michel Corbin, V. 1, Paris: Cerf, 1986, 2.2.
3AQUINO, Tomás. Suma Teológica, 1q. 2 a 3.Tal argumento pode ser compreendido no Proslógio quando Anselmo demonstra que Deus existe necessariamente. Desta forma, tudo aquilo que é contingente pode não-ser, mas não é caso de Deus. Uma vez pensado Ele é. Algo pode ser conhecido por si mesmo de duas formas: 1) absolutamente – não relativo a nós (Deus = essência = existência), 2) absolutamente – relativo a nós. A existência de Deus não é evidente, e assim deve ser demonstrada.
4 Anselmo de Cantorbéry. Monologion, Proslogion: introducion, Traducion Michel Corbin, V. 1, Paris: Cerf, 1986, 2.2.
5 AQUINO, Tomás. Suma Teológica, 1 q. 2a . 2
6 Idem, 1q. 2a 3
7 Ibidem, 1q. 2 a 1,2
8 Ibidem, 1q. 2.1;
GILSON, Etienne. El Tomismo: introducción a la filosofía de Santo Tomás de Aquino. Buenos Aires: Ediciones Desclée, de Brouwer, 1951.
9 TOMATIS, Francesco. Argumento ontológico: a existência de Deus de Anselmo a Schelling. São Paulo: Paulus, 2003. p.32
10AQUINO, Tomás. Suma Teológica, 1q.2a.2.1.
11Idem.
12 Entretanto, convém ressaltar que no argumento de Anselmo não se afirma que a expressão “Deus existe” seja evidente a todos os homens. Se fosse assim, o filósofo não se esforçaria para argumentar a existência de Deus, se esta nos é evidente. Parece que a crítica de Tomás a este respeito é descabida, porém, para o caso do insipiente, a crítica ainda é viável.
13GILSON, Etienne. El Tomismo: introducción a la filosofia de Santo Tomás de Aquino. Buenos Aires: Ediciones Desclée, de Brouwer, 1951, p.87: “Desde o ponto de vista de santo Tomás, este argumento (que não é possível pensar que Deus não exista) adoece de dois vícios principais. O primeiro é o suposto que por esse termo: Deus, todos os homens entendem necessariamente a designação de um ser tal que nada possa ser concebido maior que ele. Muitos dos antigos consideraram que o universo era Deus, e é fácil conceber um ser superior ao universo. Ademais, entre todas as interpretações que deste nome nos dá Juan Damasceno, não se acha ninguém que responda a esta definição. Por conseguinte, para muitos espíritos, a existência de Deus não é evidente a priori. O segundo vício deste argumento consiste em que, ainda concedendo que pela palavra Deus todo mundo entendera um ser tal que nada pode ser concebido como maior, não tem por que se deduzir necessariamente daí a existência de tal ser. Nem se deduz de modo algum. Do fato de que compreendamos esta definição, resulta simplesmente que Deus existe para nosso entendimento e não Existe na realidade”. Não há, pois, nenhuma contradição em admitir que simultaneamente Deus não pode ser concebido como existente e que logo não existe. A situação seria diferente se se nos concedera que existe um ser tal que nada pode conceber-se que seja maior. Evidentemente, se existe, esse ser é Deus. Porém, como por hipótese, o adversário nega sua existência, nos é impossível, seguindo esse caminho, obrigar-lhe a reconhecer-nos […].”
14Idem, p88: Gilson insinua que o problema da contradição existente entre o filósofo e Anselmo, não é se Deus existe ou se a existência lhe pertence por direito, mas que o desentendimento desses filósofos reside no método utilizado por Anselmo.
15Ibidem, p.88-89: Qual o propósito de Anselmo no Proslógio? Demonstrar que o insensato pode formular a inexistência de Deus, mas ao argumentá-la, ele cai em contradição. Anselmo não o faz de modo lógico, mas dialético. O insensato só pode negar a existência sabendo o que se nega (e isso é aristotélico). Por isso a estrutura do Proslógio não é demonstrativa. O insensato só pode negar Deus se este existir. Se o insensato formula a negação é porque tem algo no pensamento. Ele tem que saber o que nega.
16Anselmo de Cantorbery. Monologion, Prologion, introduction, traduction Michel Corbin.V.1, Paris: Cerf, 1986, 4. 27, 28, 29.
17 Idem, 4. 34.
Excelente artigo. parabéns … Teologia Brasileira e … Editora Vida Nova.
caro amigo, fico grato a Deus em poder ler um artigo tão rico, e de grande conhecimento. que Deus continue a usa-lo. agradeço a editora por ter em seu corpo de coloboradores um escritor de tão alto gabarito tanto de vida como de conhecimento, isso para nós leitores ‚ de extrema importância pois sabemos que seremos edificados pelos escritos postados aqui. uma grande abraço.