A Bíblia é a palavra de Deus e podemos confiar em seu conteúdo

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Embora seja sempre colocado como uma coisa arrojada, a contestação da Bíblia como Palavra de Deus é bem antiga. Para compreendermos um pouco de onde vem tais contestações e termos uma resposta adequada, analisemos brevemente três correntes teológicas: Liberalismo, Neo-Ortodoxia e Teologia Reformada.

O Liberalismo Teológico tem ligação com o método histórico-crítico de interpretação bíblica. Este método nega a inspiração divina e reduz as Escrituras a um compêndio da fé israelita e dos primeiros cristãos, recheado de erros e contradições. Influenciado pelo Iluminismo, o Liberalismo adquiriu um caráter antropocêntrico e relativizou questões-chaves da dogmática. Schleiermacher foi o grande expoente dessa corrente que se afastou a passos largos do ensino ortodoxo e fez com que a Igreja europeia abraçasse o mundanismo e declinasse para o Cristianismo secularizado que até hoje é uma de suas marcas.

Todavia, com o advento da Primeira Guerra Mundial, todo o ideal progressista-iluminista foi por água abaixo. As correntes de pensamento entram em crise e a Teologia não foge à regra. É justamente neste cenário que surge Karl Barth com o que chamamos de Neo-Ortodoxia ou Barthianismo. A Neo-Ortodoxia lutou contra a secularização da Igreja e defendeu que a Bíblia é a palavra de Deus revelada aos homens.

O grande problema da corrente Neo-Ortodoxa é que ela conservou a crítica bíblia do Liberalismo, a mesma que reduziu as Escrituras a um livro de fé comum. A diferença é que os barthianos afirmam que mesmo contendo erros, a Bíblia é a Voz de Deus para a humanidade. Para sustentar essa posição, argumentam que a parte histórica é irrelevante para a fé salvífica, sendo assim, pouco importa a veracidade dos relatos bíblicos sobre a Queda, o Dilúvio, o Cativeiro Egípcio,  etc.

Para a Teologia Reformada (evangélica/protestante) a Bíblia é a Palavra de Deus em sua totalidade e está isenta de erros. Desde o século XVI, de Lutero até os dias de hoje, cristãos de confissão reformada adotam o Sola Scriptura como ponto crucial da fé. Calvino (2006, p.72), o grande sistematizador da doutrina reformada, fala o seguinte quanto ao questionamento da procedência divina das Escrituras:

Se, pois, quisermos firmar a nossa consciência de modo que não permaneça agitada e em perpétua dúvida, é preciso que coloquemos a autoridade da Escritura muito acima das razões ou das circunstâncias ou das conjecturas humanas; quer dizer, é preciso que a estabeleçamos como base no testemunho do Espírito Santo. Porque, ainda que, por sua própria majestade, a Escritura nos leve a respeitá-la, não obstante só começa a tocar-nos quando é selada em nosso coração pelo Espírito Santo. […] É graças à certeza dada por uma autoridade superior que concluímos, que, sem dúvida nenhuma, a Escritura nos foi outorgada diretamente por Deus.

Com isso, Calvino defende que por ser um livro de revelação, a Bíblia precisa ser revelada a nós através de uma ação soberana do próprio Deus, na pessoa do Espírito. O mesmo processo revelacional ocorreu com os autores bíblicos que passaram por um processo de inspiração para deixar registrada a Palavra de Deus como uma fonte revelacional permanente e completa, ao ponto de não mais haver a necessidade de uma outra (i.é. nova) revelação. Tudo o que precisamos saber sobre Deus está registrado nos escritos do Antigo e do Novo Testamento. Assim, o primeiro questionamento (a Bíblia é de Fato a Palavra de Deus?) está respondido.

Dizer que a Bíblia é um livro inspirado é estar de acordo com que a mesma diz acerca de si própria (2Tm 3:16). No entanto, a inspiração não foi um ditado divino. Deus usou as características humanas de cada autor para dizer aquilo que deveria ser dito. Muitos fazem confusão com esta informação e dizem que se existe este viés de humanidade no processo de escrituração e o erro é inerente da condição humana, logo, existe a possibilidade de ter erros na Bíblia. Barth é um exímio defensor do errare humanum est. Embora isto seja verdade, não quer dizer que os homens erram sempre em tudo que fazem, muito menos concluir que o erro é necessário ao homem.

O homem é limitado por ser finito, porém a finitude não o torna falível sempre. Há de se separar onisciência de infalibilidade. Estas duas coisas estão conjuntas em Deus, não nos homens. Como afirma Sproul (2012, p. 49): “Finitude significa uma necessária limitação de conhecimento, mas não significa obrigatoriamente uma distorção do conhecimento. A confiabilidade do texto bíblico não deve ser negada com base na finitude do homem”.

Respondendo ao questionamento sobre a confiabilidade bíblica, sobretudo do Novo Testamento, o mais questionado, apelamos para dois argumentos bastante convincentes:

– Argumento bibliográfico: Corresponde a lacuna do tempo histórico em que o livro foi escrito e o manuscrito mais antigo que temos dele. Por exemplo: O manuscrito da obra de Platão mais antigo que temos data de 1200 anos após o filósofo grego ter escrito o original. Aristóteles também escreveu 1400 anos antes da cópia mais antiga que possuímos dele. Já o intervalo do original para a cópia de um livro do NT é de apenas 100 anos, e temos esta certeza graças à descoberta arqueológica do papiro de John Rylands.

– Argumento manuscritológico: Corresponde a quantidade de cópias de um presumível texto original. Quanto maior a quantidade de cópias, maiores são as chances de identificar as imprecisões. Por exemplo: Temos sete cópias manuscritas de Platão em todo o mundo. De Aristóteles temos apenas cinco cópias. Em contrapartida, contando apenas as cópias gregas, o texto do Novo Testamento é preservado em aproximadamente 5.686 porções manuscritas parciais e completas que foram copiadas a mão a partir do século I até o século XV.

Além dos manuscritos gregos, há várias traduções partindo do grego. Contando com as principais traduções antigas em aramaico, copta, árabe, latim e outras línguas, há 9 mil cópias do Novo Testamento. Isso dá um total de mais de 14 mil cópias do Novo Testamento. Além disso, se compilarmos milhares de citações dos pais da igreja primitiva dos séculos II a IV pode-se reconstruir todo o Novo Testamento com exceção de onze versículos. De modo que se não for possível confiar na Bíblia, também deve ser posto em xeque a autenticidade de toda e qualquer obra literária da Antiguidade.

Logo, a Bíblia não deve ser vista, por um cristão, como um livro não sagrado ou não confiável. Ela é o canal pelo qual Deus fala com os seus de maneira especial, revelando a Si, tendo como ápice do conteúdo revelacional o próprio Cristo que não é um personagem que pode ser retirado da Escritura para que tenhamos um encontro verdadeiro com ele. É o Jesus das páginas da Escritura que adoramos e seguimos. E este próprio Jesus teve um relacionamento com os escritos sagrados que nos servem de exemplo. Sobre a relação e o uso que Cristo faz da Escritura, quero registrar cinco episódios:

1 — Lendo Isaías em Nazaré

Ainda no começo de seu ministério Jesus parte para Nazaré, cidade em que foi criado, onde residiam familiares e amigos. Num sábado, vai até a sinagoga e segundo o registro de Lucas (4.14–30) lê Isaías 58.6 e 61.1,2. Ao terminar de ler, devolve o rolo ao assistente e quando todos têm os olhos fitos nele, exclama: “hoje se cumpriu a Escritura que vocês acabaram de ouvir”. O texto do profeta era uma profecia messiânica, ou seja, após ler o que estava escrito (Sola Scriptura) a respeito do Cristo, Jesus afirmou ser ele o prometido a Israel. Muitos ficaram intrigados, a grande maioria rejeitou a sua mensagem, mas ele fez o que era de costume: ia até a sinagoga e através de um manuscrito do Antigo Testamento começava a ensinar que aquilo era um testemunho sobre si mesmo. Mais adiante, ao ser perseguido por causa de sua pregação, Jesus diz aos judeus: “Se vocês cressem em Moisés, creriam em mim, pois ele escreveu a meu respeito. Visto, porém, que não creem no que ele escreveu, como crerão no que eu digo? (Jo 5.46,47)”. É no Pentateuco, isto é, nos cinco primeiros livros da Bíblia que Jesus vai afirmar que estão as bases para que creiamos nele. Isso corrobora ou não com o Sola Scriptura?

2 — Citando Deuteronômio na tentação

Antes de ter chegado a Nazaré, o Filho de Deus havia sido tentado no deserto (ver Lc 4.1–13) e lá, diante de todas as armadilhas falaciosas de Satanás, defendeu-se usando por três vezes o livro de Deuteronômio. Na primeira resposta que deu, usou Deuteronômio 8.3, depois rebateu outra mentira diabólica com Deuteronômio 6.13 e por fim utilizou Deuteronômio 6.16. O Diabo foi derrotado pela Palavra. Jesus poderia ter derrotado o seu adversário de qualquer outra forma, mas quis demonstrar o poderio do texto sagrado frente às tentações que o nosso vil tentador lança sobre nós. Será que nós deveríamos almejar vencer portando outra arma que não seja a Escritura?

3 — Ética com base em Gênesis

Quando indagado acerca do divórcio (ver Mt 19), a resposta de Jesus foi baseada em Gn 2.24. Assim, fundamentado em um princípio da Escritura, afirmou que não competia aos homens separar aquilo que tinha sido Deus quem havia juntado. O casamento tem uma base moral, é realizado mediante juramento. Logo, trata-se de uma questão ética. Os princípios éticos que devem nortear os cristãos são os encontrados na Bíblia, por isso dizemos que ela é nossa regra de fé e prática. Jesus foi abordado e questionado com argumentos que derivavam da tradição humana e respondeu com um princípio bíblico. Estamos imitando o nosso Mestre?

4 — Agindo sem ferir a Escritura

Jesus e os doze colhiam espigas num dia de sábado e foram repreendidos pelos fariseus (ver Mt 12). A acusação era de que eles estavam fazendo algo ilícito. A resposta dada por Jesus é novamente embasada na Escritura. Ele responde fazendo uma pergunta “Vocês não leram o que fez Davi quando ele e os seus companheiros estavam com fome?”. A referência está em 1 Samuel 21 quando o Rei Davi e seus homens comeram os pães que eram destinados apenas aos sacerdotes. Obviamente os fariseus tinham lido, pois, esta era uma parte importante do seu trabalho de intérpretes da lei. Jesus estava agindo sem ferir a Escritura e diante da acusação mostrou que sua atitude era respaldada com um exemplo que vem da Bíblia. Será que em nosso meio há esta convicção? Será que nossos atos coadunam com o que está na Bíblia?

5 — Caminhando e expondo o texto sagrado

Após morrer e ressuscitar, Jesus aborda dois discípulos que estavam caminhando na estrada para Emaús. Entristecidos e confusos, os dois discutiam enquanto andavam. Jesus se aproximou sem que eles o reconhecessem e perguntou o que estava se passando (ver Lc 24.14–35). Eles estranharam a pergunta, pois, era de conhecimento de todos o que havia acontecido com Jesus de Nazaré, mas responderam. Eles começaram a relatar os fatos e até disseram que a tumba estava vazia e que as mulheres e os apóstolos confirmavam isso, porém estavam tão atordoados que não conseguiam ligar os fatos. Cristo, ainda sem ser reconhecido, tratou de confortá-los e elucidou que tudo aquilo era cumprimento do que estava registrado no Antigo Testamento. “E começando por Moisés e todos os profetas, explicou-lhes o que constava a respeito dele em todas as Escrituras”. Isso é algo magnífico. A Palavra encarnada explicava a palavra revelada e registrada na lei e nos profetas. A Bíblia é a testemunha mais segura da pessoa e da obra de Cristo, e o próprio fazia uso com maestria desse testemunho. Quando falamos sobre Jesus em nossa evangelização, adotamos a Escritura como fonte suprema de revelação ou procuramos fontes nada confiantes para testemunharmos do Evangelho?

Mesmo diante do exposto, poderá haver algumas pessoas que não saberão lidar com o fato de Cristo ser a Palavra de Deus e dizer o mesmo com relação à Bíblia, pois, como Escritura Sagrada, ela também recebe a mesma titulação. O já mencionado Karl Barth, tinha a sua obra fundamentada no apreço por Cristo como o autor e consumador da história da salvação. Ele rejeitava dizer que a Escritura era Palavra e alegava que a Bíblia (e a pregação também) tornam-se a Palavra na medida em que transmite o fim da revelação divina, isto é, Cristo Jesus.

Por mais que Barth tenha buscado colocar a Jesus num patamar distinto e acima de todas as coisas, incluindo a própria Bíblia, por ter tamanha estima ao Verbo Encarnado, isso gerou muitos problemas posteriores, e, por conta de sua influência, alguns de seus leitores acabaram se aproximando do liberalismo que Barth tanto combateu, enfraquecendo a ortodoxia ao colocar em xeque a autoridade da Escritura, por não terem rejeitado completamente os pressupostos hermenêuticos do método histórico crítico. Todavia, é preciso entender que, embora Jesus e a Escritura sejam distintos, ambos são Palavras de Deus e tendo a distinção bem fundamentada, não correremos o risco, como alegam alguns, de venerarmos o livro ao invés de venerarmos a pessoa de Jesus.

Primordialmente, Jesus é aquele que é a Palavra (João 1.1), por toda a eternidade. A Escritura, tem caráter de transitoriedade, pois, ao estarmos no Reino Celestial em plena comunhão com Cristo, conheceremos de maneira íntima e gloriosa aquele que é a Palavra Viva (1João 1.1). De modo que a Escritura não se fará necessária por já ter cumprido o seu papel em ser a Palavra de Deus que aponta para Cristo nesta presente era. Assim como no Éden, o relacionamento com o Deus Triúno era pessoal, pois Deus “andava pelo jardim” (Gênesis 3.8), assim será a nossa comunhão restaurada, onde falaremos com o SENHOR face a face e nos alimentaremos diretamente da Sua glória.

Mas, então, por que chamamos a Bíblia de Palavra de Deus? A resposta mais simples seria porque através dela Deus fala e comunica a revelação. A Bíblia registra as ações de Deus no mundo, e Cristo é a personagem fundamental no drama da redenção. Portanto, a Bíblia, ao falar de Cristo, revela as ações do Deus Triúno no desenrolar da criação, queda e redenção. Por isso que não podemos tratá-la como um simples livro: “A Bíblia é ‘sagrada’ porque seu discurso se distingue como instrumento da atividade comunicadora trinitária e, portanto, como extensão da presença comunicadora pessoal do próprio Deus (VANHOOZER, 2016, p. 69)”.

O apóstolo Paulo parece compreender isso ao escrever “Pois a Escritura diz ao faraó: Para isto mesmo te levantei: para mostrar em ti o meu poder, e para que o meu nome seja anunciado em toda a terra” (Romanos 9.17, versão Almeida 21). Aqui temos a palavra grega graphē (γραφὴ), que em seu uso comum sempre alude aos escritos sagrados, como quando o apóstolo fala a Timóteo que “Toda a Escritura (graphē) é inspirada por Deus” (2Timóteo 3.16). A alusão é de quando Moisés vai até faraó e ele transmite a Palavra de Deus, logo, se o profeta falou aquilo que é a divina verbalização e Paulo usa o termo “Escritura” pare relatar isso, não concluímos outra coisa senão que não apenas Paulo, mas o colegiado apostólico (uma vez que o próprio Pedro recomenda a leitura das cartas paulinas [2Pedro 3.15-16]) consideram o livro como sendo a Palavra, por conta de sua origem divina.

Se o que está registrado na Bíblia são os atos e as palavras de Deus, temos a ação de Deus por meio da linguagem. Linguagem esta que aponta para Cristo desde Gênesis 3.15, onde temos a primeira promessa messiânica. Ademais, é o próprio Cristo quem diz que as Escrituras dão testemunho dele (João 5.40). Destarte, ao invés de enxergar um conflito para usar a mesma terminologia para falar de Jesus e da Bíblia, deveríamos buscar o entendimento de que “É imprescindível dar atenção total, e sábia, à Escritura como Palavra de Deus registrada por escrito se quisermos adorar e seguir corretamente a Palavra encarnada, o Filho de Deus (WARD, 2017, p. 89)”.

Aprouve ao Senhor que o conhecimento acerca de si mesmo se desse por meio da palavra que está registrada no livro sagrado. Por isso que obedecer a Palavra escrita é o mesmo que obedecer a Palavra viva; e desprezar a primeira é desprezar a segunda. É pertinente utilizarmos outra citação de Timothy Ward (2017, p. 87):

Se relutamos em pensar nas Escrituras como “Palavra de Deus” inequívoca, distanciamos Cristo das Escrituras por meio da qual ele se apresenta a nós para que possamos conhecê-lo. Em consequência, seria difícil eliminar a suspeita de que, conhecer Cristo pelas Escrituras não significa que tenhamos comunhão com Deus como ele é de fato. As Escrituras dão testemunho de uma relação real e ontológica entre o Filho e suas palavras nela registradas. Portanto, não devemos nos afastar da terminologia que o próprio Deus nos concedeu nas Escrituras para que possamos lidar com essa relação profunda entre Cristo como Palavra e as Escrituras como Palavra.

A Bíblia é o local mais confiável que temos para acessarmos as informações sobre o Divino. Obviamente o SENHOR é bem maior, no entanto, quis Ele deixar este conhecimento escriturado, com um cânon fechado para não poder sofrer acréscimos, e através desse cânon os homens tivessem noção de quem Ele é, e, concomitantemente, descobrissem também algo sobre si, ou seja, que são pecadores que se encontram sob a ira divina, necessitados da graça para obter o perdão de seus pecados e, consequentemente, a salvação. O Soberano nos deu um livro sagrado que nos conta exatamente aquilo que precisamos saber. A Bíblia não nos fornece todas as informações sobre Deus, mas ela nos dá as informações que são necessárias. Se quiserem tratar as Escrituras, isto é, o seu conteúdo, como não sendo a Palavra de Deus, então de onde tirarão um conhecimento revelacional seguro sobre o mesmo?

Finalizo este breve artigo com a sabedoria registrada na Confissão de Fé de Westminster que em seu primeiro capítulo, no artigo sexto, assim nos diz: “Todo o conselho de Deus concernente a todas as coisas necessárias para a glória dele e para a salvação, fé e vida do homem, ou é expressamente declarado na Escritura ou pode ser lógica e claramente deduzido dela”. Confiem na Escritura, pois ela é a Palavra de Deus.

Referências bibliográficas:

CALVINO, João. As Institutas. Volume 1. São Paulo: Editora Cultura Cristã,2006.

SPROUL, R.C. Posso Crer na Bíblia? São José dos Campos: Editora Fiel, 2012.

VANHOOZER, Kevin J. A Trindade, As Escrituras e a Função do Teólogo. São Paulo-SP: Edições Vida Nova 2016.

WARD, Timothy. Teologia da Revelação. São Paulo-SP: Edições Vida Nova 2017.

1 COMENTÁRIO

  1. Excelente artigo e muito relevante neste tempo em que Palavra de Deus tem sido banalizada e descredibilizada. A associação de Cristo à Palavra encarnada e a ação do Espirito Santo para que de fato a Palavra seja entendida como revelação divina foram muito bem colocadas. Parabéns aos autores.

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