Este artigo foi extraído da monografia de conclusão do Mestrado em Divindade do autor, cujo tema é RUSSELL SHEDD: VIDA E OBRA.
“Eu nunca tinha sofrido este sofrimento (câncer) até estes últimos meses, realmente é uma experiência muito boa, porque a gente sente-se desmamando do mundo. Cristo sofreu no nosso lugar para que a gente pudesse desfrutar a grandeza do seu amor(…). O sofrimento deste mundo é muito pouco em comparação com aquela alegria, que nós sentiremos na presença de Deus(…)”[1]
Palavras de um homem que ao longo de toda sua trajetória jamais duvidou de que o seu Deus, o seu Senhor não estivesse no controle de todas as coisas. Vivia exatamente esta certeza, e materializava no seu dia-a-dia a frase celebre de Abraham Kuyper: “Não há um único centímetro quadrado, em todos os domínios de nossa existência, sobre os quais Cristo, que é soberano sobre tudo, não clame: ‘É meu!'”[2]
A dor e o sofrimento são sentimentos distintos e componentes da existência humana. São em momentos de dificuldade, de dor, de sofrimento e próximos da morte, que conheceremos de fato, o que se encontra no interior da pessoa. Essas foram algumas das últimas palavras com que Russell Philip Shedd, ou como era conhecido – Dr. Shedd, se despediu daqueles que o conheciam.
E foi assim, na manhã de um sábado, no dia 26 de novembro de 2016, que a igreja evangélica brasileira lamentou a morte de um dos maiores missionários e teólogos que passou por aqui. Aprouve ao Senhor, recolher seu servo, Russell Philip Shedd, aos 87 anos.
Aristóteles diz que a virtude é um hábito[3]; ou seja, ninguém se torna bom em algo por fazê-lo uma única vez. É a repetição de atos de virtude que torna um homem virtuoso. O hábito se torna uma espécie de segunda natureza, de tal modo que aquilo que costumava ser feito de caso pensado passa a ser cada vez mais natural, visto que o hábito passou a forjar essa natureza.
Por mais que pareça estranho, vivemos em um tempo que a busca pela virtude na vida cristã, causa alguma estranheza ao cristão. O qualificativo de vida piedosa, tem sido relegado aos heróis da fé, personagens distantes retratados nos livros sobre biografias, e isto demonstra a discrepância do entendimento da vida cristã, ponto que o filosofo alemão, Josef Pieper denuncia:
Na linguagem e no pensamento da atualidade parece estar implícito que as virtudes são menos um pressuposto do que um revestimento do bem. A afirmação de que o que é bom é prudente soa quase como um absurdo; ou então tolera-se como fórmula de utilitarismo bastante superficial: é que nós ligamos a noção de prudência mais ao meramente útil, ao ‘bonun utile’ do que ao ‘bonum honestum’, ao sentido da honra.[4]
Quem conheceu ou conviveu ao lado do Dr. Shedd sabe exatamente que a virtude era sua marca registrada. Ele viveu em conformidade com o que professava, e entendia isso como de vital importância. Viveu uma vida virtuosa, viveu uma vida piedosa.
Russell Shedd foi um homem que viveu e praticou as virtudes, não porque era dotado de algo que o diferenciava de outros cristãos, mas sim porque entendia que a vida cristã era um exercício das virtudes e, em especial, as virtudes teologais.[5]
Ainda que diante da influência que gozava e do reconhecimento que recebeu durante sua vida, por conta de sua erudição e conhecimento, Dr. Shedd é lembrado por sua humildade, paciência e dedicação em servir ao Senhor. Uma prova de que a inteligência humilhada[6] não é apenas um conceito.
“O homem humilde despreza todas as mentiras, por mais que sejam glorificadas por toda a terra, e se ajoelha perante toda verdade.[7]” – Ernest Hello
Sua vida ministerial era o espelho de sua vida pessoal. Um homem extremamente disciplinado e muito simples em seus hábitos. Ele não tinha grande riqueza, era um homem frugal.
Suas virtudes são reconhecidas por toda sua trajetória, tanto por seus familiares quanto por aqueles que de alguma maneira conviveram com o Dr. Shedd, seja enquanto editor, pastor, professor, escritor e conferencista nacional e internacional.
Em entrevista acerca da vida e obra do Dr. Shedd, o pastor Jonas Madureira afirma:
Dr. Shedd conseguia reunir nele aquilo que só os homens virtuosos e excelentes em tudo aquilo que fazem possuem, que são de um lado as virtudes cardeais: sabedoria, prudência, temperança e coragem e as teologais: fé, esperança e amor. Então se a gente olhasse para ele hoje a gente veria essas sete, claramente as sete características.[8]
Falando ainda sobre essas características que constituíam o Dr. Shedd, e compartilhando uma das muitas experiências em acompanhá-lo, pastor Jonas se recorda:
Mas de todas as virtudes a que mais me chamou sempre atenção foi a paciência e a humildade do Dr. Shedd. (…), sempre paciente, paciente para ouvir as pessoas. Eu nunca vi o Dr. Shedd fazer nenhuma exigência, nas coisas mais incríveis, por exemplo na hora de almoçar, a pergunta é o que tem para comer? Ele falava assim, irmão o que tem para comer eu vou comer. Se tivesse que comer pão com queijo, só pão com queijo, ele só ia comer pão com queijo e ia ter contentamento. Então sempre preocupado com a questão de servir, nunca de tomar nada de ninguém, se ele fosse para algum lugar que fosse, ele nunca ia, de forma alguma, tirar algum proveito de nada, isso era uma coisa impressionante. Lembro também da humildade dele, que é uma das coisas mais incríveis. Lembro de um aluno, colega de seminário, lá pelos idos de 1993, de uma empáfia sem tamanho, que em uma ocasião discordou do Dr. Shedd, exatamente de uma nota da Bíblia. e disse assim: ‘Dr. Shedd, eu discordo do senhor nisso, acho que esse argumento é muito simplista e raso!’. Todo mundo esperando a reação dele, Dr. Shedd calmamente respondeu a ele: ‘Meu irmão, você poderia me dar as referências bibliográficas que você usou para a sua pesquisa, para que eu possa aperfeiçoar as minhas pesquisas e não cometer mais esses erros, eu preciso só ler antes para poder me nutrir das mesmas coisas que você se nutriu, para poder servir ao povo de Deus, você poderia anotar para mim?”[9]
Hellen Shedd, se recordando de um dia muito especial, afirma que o pai
Foi na vida pública aquilo que ele foi na vida privada. Humilde e carinhoso, sempre servindo, a gente via isso em casa. Foi um exemplo maravilhoso. Meu pai foi e continua sendo meu melhor referencial de vida cristã, alguém que eu carrego como o melhor exemplo de vida com Deus, um homem extremamente doce que nunca perdia o equilíbrio. Um fato que marcou muito minha vida no Brasil, foi durante minha adolescência, e tipicamente como uma adolescente, vez ou outra eu acordava muito mal humorada, e era comum que meu pai exatamente nesses dias, me tratava de uma maneira especial, sempre carinhosamente preocupado com o que eu gostava de ter no café da manhã. E assim ele ia lá e preparava o mais carinhoso café da manhã, e isso fazia com que eu imediatamente me arrependesse do meu mal humor e de minha irritação, fazendo com que a passagem de Romanos 2.4 (Ou será que você despreza a riqueza da bondade, da tolerância e da paciência de Deus, ignorando que a bondade de Deus é que leva você ao arrependimento?) se tornasse uma realidade em minha vida.[10]
O pastor Luiz Sayão, um dos muitos alunos do Dr. Shedd, em entrevista ao programa ‘Painel Literário’ da rádio Trans mundial, lembra:
Eu conheci o Dr. Shedd em 1980 quando eu comecei a frequentar a Igreja Batista do Jardim das Oliveiras. Ele ia lá algumas vezes e eu logo fiquei bastante impressionado não só pelo tanto de conhecimento que aquele irmão mostrava, mas também pela atitude dele e seu espirito tranquilo e sereno. Ele se mostrava uma pessoa bem diferente. Mas adiante eu comecei a estudar teologia e imediatamente vi no Dr. Shedd uma referência como uma pessoa muito especial, pois ele conseguia reunir erudição e conhecimento profundo ao mesmo tempo uma postura de humildade e serenidade, e também alguém preocupado com a vida cristã prática e alguém muito cheio de misericórdia. (…) passados alguns anos eu me envolvi com um projeto de tradução da Bíblia, onde fui o coordenador da Nova Versão Internacional e o Dr. Shedd fazia parte desta comissão e sempre esteve envolvido neste projeto e ali foi mais uma oportunidade de vê-lo ali de perto atuando como um estudioso e ao mesmo tempo ele me chamava atenção por sua postura muito equilibrada sem permitir polarizações muito extremas e eu ficava assim impressionado pelo fato dele estar sempre bem em ambientes muito pentecostais e ambientes tradicionais e sempre focado nas Escrituras de uma maneira muito tranquila e natural. (…) foi muito impressionante a postura daquele homem de Deus.[11]
Um de seus discípulos e alunos mais antigos, pastor Benedito Sergio Loureiro, lembrando de suas muitas experiências com o Dr. Shedd, conta:
Conheci o pastor Shedd no lançamento da Bíblia Vida nova em 1976, (…) algum tempo depois eu e minha esposa fomos cursar a Faculdade Teológica. E fiz a Faculdade Teológica, e sempre as terças feiras, tomávamos café juntos, e assim ele me discipulou. O pastor Russell Shedd me impactou com seu conhecimento bíblico e com sua vida piedosa. Um homem de virtudes que amava servir. Em 2007 tivemos uma vida mais intensa onde pude compartilhar muitas coisas com ele, viajava com ele, andava com ele. E foi tão marcante viajar com ele, dormimos no mesmo quarto muitas vezes, e sempre lá estava o Dr. Shedd se levantando as 4h30 para fazer seu devocional e eu me levantava com ele. A vida dele me impressionou por sua simplicidade e serviços cristão[12]
Já o pastor Marcos de Almeida, que foi um dos discípulos tardios do Dr. Shedd, relata:
Fui um discípulo tardio, na verdade conheci o Dr. Shedd por intermédio de um de seus discípulos mais antigos, pastor Benedito Sergio Loureiro, que é meu pastor. Dr. Shedd foi uma humildade sem tamanho, e mesmo em idade já avançada o Dr. Shedd que dirigia seu próprio carro, pois não queria exigir nada de ninguém, e muito pelo contrário, sempre chegava aos encontros e cultos de uma maneira bem simples, misturando-se com as pessoas. Era sempre acessível, nunca criando barreira para isso. Sempre disposto a ouvir os irmãos e responder suas perguntas, era sempre muito dado. Dr. Shedd sempre deixou as portas de sua casa aberta para que pudéssemos acessá-lo sempre que quiséssemos. Era alguém extremamente aberto para conversas sobre questões teológicas a questões mais simples da vida.[13]
Ziel Machado, pastor metodista, presidente emérito da ABU internacional e atualmente vice-reitor do Seminário Teológico Servo de Cristo, conta-nos algumas de suas muitas experiências com seu querido professor, mentor e amigo:
Então o meu primeiro contato com o pastor Shedd se deu primeiramente com a literatura, depois quando eu vim para a Faculdade Teológica em São Paulo eu me tornei aluno dele na faculdade e tive mais contato com ele. Nesse contato inicial com ele o que chamava muito atenção, eram três coisas: Primeiro era a profundidade bíblica dele, não é à toa que chamavam ele de homem bíblia, porque a solidez bíblica era assim uma coisa impressionante; Segundo a humildade dele, porque ele não somente era muito muito suave quando afirmava as coisas que afirmava, embora sabendo, ele não afirmava como se tivesse a última resposta, ele sempre se aproximava do texto com muita humildade, sempre dizendo que era o parecer dele, (…) o pastor Shedd podia conversar com o pipoqueiro como conversar com um doutor qualquer da vida e com a mesma humildade e com o mesmo espírito de atenção. E por último, ele ouvia com muita atenção, a maneira como ele ouvia os alunos desconcertava a gente, porque ele dava muita atenção, realmente muita atenção. Na Faculdade Batista, por exemplo, você tinha outros professores também de nome, que eram muito reverentes ao texto e tal, mas não eram tão atenciosos com os alunos como o Shedd era.[14]
Em uma das muitas entrevistas que o Dr. Shedd concedeu, ao responder à pergunta sobre a maneira como cristãos deveriam se portar diante do desafio de seguir os princípios bíblicos de comportamento para as diversas áreas da vida, ele pontuou cirurgicamente:
A minha palavra é simples. A nossa forma de viver neste mundo deve se inspirar no mundo vindouro. Se a revelação bíblica é verdadeira podemos ter segurança que os “Lázaros” estarão muito melhor, daqui a cem anos, do que os “ricos” bem-sucedidos que ganharam muito respeito neste mundo. Somos, profundamente, afetados pelas pessoas que vivem ao nosso redor. A igreja, também, deve ser para nós o lar fora do lar. Pessoas sérias, de caráter devem moldar nossas vidas na comunhão da igreja. Devemos, cada vez mais, buscar conhecer os padrões de Deus para nossos relacionamentos, começando com a família, a fim de que possamos conviver enquanto aqui na Terra, com o respeito e dignidade, refletindo Aquele que nos criou.[15]
De fato, foi um homem virtuoso, e mesmo diante de situações que normalmente tiram as pessoas de seu equilíbrio, jamais perdia o domínio próprio, conjugava as virtudes como hábito. Era um homem muito convicto da providência, do cuidado e da soberania de Deus. Tanto que, mesmo diante da fase final do câncer, sua calma diante das intermináveis consultas era um exemplo a seus familiares, e ainda os aconselhava a não se preocuparem, porquanto Deus estava no controle de tudo.
Dr. Augustus Nicodemus Lopes, em sua página pessoal do Facebook, ao tratar do falecimento dele, recorda o quanto Dr. Shedd foi um homem exemplar:
Russell Shedd foi um exemplo para mim de pregador expositivo e de homem cheio do Espírito. Quando soube da sua morte ontem, pedi a Deus pela família e pelo privilégio de um dia partir como ele partiu: firme até o fim. ‘Lembrai-vos dos vossos guias… e, considerando atentamente o fim da sua vida, imitai a fé que tiveram.’ Hebreus 13:7[16]
Não é possível por meio de uma receita única determinar se alguém se tornará uma personalidade marcante na sua geração, nem tão pouco apontar um caminho para que alguém possa tornar-se tão relevante a ponto de ser considerado um destaque para todo um país e influenciar milhares de pessoas. Provavelmente, se pudéssemos perguntar para tais pessoas, o que eles indicariam para alcançar esse reconhecimento, suas respostas não nos apontariam tal receita.
Naturalmente, a investigação da trajetória destas pessoas, revelarão alguns aspectos que contribuíram para que suas vidas e obras se tornassem tão importantes em sua geração, mas jamais encontraremos uma equação exata para definirmos como imprimir na história tal legado. No povo de Deus atua a providência divina, direcionando os rumos e, vez ou outra, temos personagens que Deus elege como instrumentos do seu propósito, e essa é a parte da equação que fará toda a diferença na vida de um homem virtuoso, de um homem piedoso, na vida de um homem de Deus.
Dr. Russell Philip Shedd conseguiu trilhar esse caminho! Sua vida e obra revelam exatamente a sua importância para a história da igreja evangélica brasileira. Suas contribuições lhe deram este destaque no cenário evangélico e seu exemplo de vida piedosa marcou indelevelmente os corações daqueles que participaram de sua vida e ministério e, ainda hoje, cativa aqueles que entram em contato com seu legado.
Um homem bíblico, respeitado por tradicionais e pentecostais; arminianos e reformados. Todos paravam para ouvi-lo, não porque era apenas um erudito com uma vasta formação acadêmica ou por conta de sua personalidade, mas porque falava com a autoridade da Palavra de Deus, por sua humildade e servidão ao texto bíblico. Como conhecia profundamente o texto bíblico e sabia do que falava, falava com a tranquilidade de alguém que sabia aonde queria chegar com suas falas. Um homem que cultiva um relacionamento diário com Deus reverbera Deus em tudo que faz, assim era o Dr. Shedd.
Ele foi pastor de pastores, servo humilde da igreja de nosso Senhor Jesus Cristo, dedicando sua vida, talentos e ganhos para semear e contribuir para o crescimento do reino de Deus.
Dona Patricia Shedd, ao homenagear o marido reconheceu a fonte de sua vida piedosa:
Shedd andou com o Senhor, que sempre esteve dirigindo e o guiando(…) Por isso, ele teve a disciplina de levantar cedo para estudar as Escrituras Sagradas, pois o Senhor foi quem deu a ele inteligência e força(…) Deus quem fez.[17]
Uma vida e um legado construído a longo prazo, sem a pressa do imediatismo, tão comum em nossos dias, mas sim com a calma de um servo que tinha como objetivo se gastar no serviço cristão. Um referencial para todos. Um homem com um legado da erudição e da piedade. Foi um erudito e ao mesmo tempo um homem de oração, um homem virtuoso, um homem piedoso. Um homem que mesmo diante de sua fragilidade, não vacilou, mas permaneceu fiel até o fim.
Dr. Shedd foi assim, um servo de Deus a ser imitado. Um exemplo na virtude e na piedade.
E foi assim, na manhã de um sábado, no dia 26 de novembro de 2016, que a igreja evangélica brasileira lamentou a morte de um dos maiores missionários e teólogos que passou por aqui. Aprouve ao Senhor, recolher seu servo, Russell Philip Shedd, aos 87 anos.
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[1] Primeira Igreja Batista de Atibaia. Visita dos Pastores PIBA – Russell Shedd. Manuscrito, São Paulo, 23 nov. 2016. YouTube: PIBAtibaia. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=PaCRsG4vOW4 – Acesso em: 2 jun. 2019.
[2] KUYPER, Abraham. Sphere sovereignty (a public address delivered at the inauguration of the Free University, Oct. 20, 1880). Tanslated by George Kamps. 1880. Disponível em: http://www.reformationalpublishingproject.com/rpp/paideia_books.asp . Acesso em: 5 nov. 2019.
[3] ARISTÓTELES. 1942. Ethica Nicomachea (I. Bywater, ed.). Oxford: Oxford Classical Texts.
[4] PIEPER, Josef. Virtudes fundamentais: as virtudes cardeais e teologais. São Paulo: Cultor de Livros, 2018. P.14.
[5] Fé, Esperança e Caridade.
[6] MADUREIRA, Jonas. Inteligência humilhada. São Paulo: Vida Nova, 2017, p.13
[7] Hello, Ernest, L’Homme, Paris, Perrin et Cie, Libraires-Éditeus, 1894, p. 57-67.
[8] MADUREIRA, Jonas. Entrevista I. [out. 2019]. Entrevistador: Marcio Bertolini. São Paulo, 2019. 1 arquivo .mp3 (30min.50seg).
[9] MADUREIRA, Jonas. Entrevista I. [out. 2019]. Entrevistador: Marcio Bertolini. São Paulo, 2019. 1 arquivo .mp3 (30min.50seg).
[10] SHEDD, Helen. Entrevista I. [abr. 2019]. Entrevistador: Marcio Bertolini. São Paulo, 2019. 1 arquivo .mp3 (41 min.).
[11] SAYÃO, Luiz. Entrevista [ago.2019] Entrevistador: João Paulo Gouvêa. Programa de Rádio Trans Mundial. Vida e obra do Dr Russell Shedd. Disponível em: https://www.transmundial.com.br/podcasts/vida-e-obra-do-dr-russel-shedd/ Acesso em 20 out. 2020.
[12] Entrevista concedida por LOUREIRO, Benedito Sergio. Entrevista I. [mar. 2019]. Entrevistador: Marcio Bertolini. São Paulo, 2019. 1 arquivo .mp3 (64 min.).
[13] ALMEIDA, Marcos de. Entrevista I. [mar. 2019]. Entrevistador: Marcio Bertolini. São Paulo, 2019. 1 arquivo .mp3 (06min).
[14] MACHADO, Ziel. Entrevista I. [abr. 2019]. Entrevistador: Marcio Bertolini. São Paulo, 2019. 1 arquivo .mp3 (80 min.).
[15] SHEDD, Russell. Entrevista com Dr. Russell Shedd. [Entrevista concedida a Iara Vasconcellos]. Revista Lar Cristão Online, Ed. 88, Trecho reproduzido por ejesus. Disponível em: https://ejesus.com.br/entrevista-com-dr-Russell-shedd/ Acesso em 08 out.2020.
[16] LOPES, Augustus Nicodemus. Russell shedd foi um exemplo para mim de pregador expositivo e de homem cheio do Espiríto. São Paulo, 27 nov. 2016. Facebook: @AugustusNicodemusLopes. Disponível em: https://www.facebook.com/AugustusNicodemusLopes/posts/Russell-shedd-foi-um-exemplo-para-mim-de-pregador-expositivo-e-de-homem-cheio-do/1272047902847618/ Acesso 05 nov. 2020.
[17] Citação da frase de dona Patricia no boletim de homenagem ao Dr Russell Shedd feito pela Igreja Bíblica Evangélica da Comunhão, 2016, Manuscrito.
Em contraposição ao atual individualismo do mundo ocidental, o Israel do Antigo Testamento apresentava forte unidade como povo e nação. Foi tal concepção hebraica de solidariedade que influenciou o apóstolo Paulo de forma marcante e significativa, levando-o a reproduzir dezenas de citações veterotestamentárias sobre o tema. Nesta notável pesquisa para sua tese de doutorado na Universidade de Edimburgo, na Escócia, o dr. Russell Shedd discorre com profundidade sobre a teologia paulina da solidariedade humana, tratando de temas como: - a paternidade de Adão; - o juízo coletivo; - a igreja na qualidade de Israel de Deus; - a solidariedade da igreja na condição de nova humanidade; - Cristo como o Último Adão; - a relação do batismo e da ceia do Senhor com a solidariedade. Publicado por Vida Nova. |
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