Um estudo comparativo das confissões

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Os Artigos de Esmalcada

Introdução

Os Artigos de Esmalcalde tratam muito acerca do culto, missa, do papa e ofício dos ministros. Entre estes, ainda expressam outros artigos importantes da doutrina.  Um ponto principal é que a missa deveria ser desconsiderada por ela ir contra ou deixar de colocar no centro a obra vicária de Cristo, em contrapartida dando assim maior atenção àquilo que o papa, a partir de ensinamentos humanos, coloca como sendo mais importante.

Pontos ecumênicos dos Artigos de Esmalcalde e do Tratado sobre o Poder e o Primado do Papa

O primeiro artigo é o cabeça de todo o restante deste documento, onde é destacado que Cristo Jesus morreu pelos nossos pecados e ressuscitou para nos dar a justificação. “O Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós” — Isaías 53.6. Tão logo, este primeiro artigo organiza e contextualiza todo o restante da doutrina e fé.

Assim como nos Artigos de Esmalcalde, o foco principal do Tratado sobre o poder e o Primado do Papa está em torno de que o bispo (papa) atribui a si o poder de direito divino e que, para o ser humano alcançar a salvação, deve crer em toda heresia e falsas doutrinas impostas pelo papa — o que logo vai contra o primeiro artigo que há pouco mencionamos e ainda contra aquilo que o próprio Senhor Jesus deixou nas Escrituras. O Tratado dá como exemplo a discussão dos discípulos pelo caminho, sobre quem seria o maior entre eles: “Ensina a mesma coisa a parábola (Mt 18.1-4), quando Cristo, nessa mesma discussão sobre o reino, coloca uma criança no meio deles, significando que entre os ministros não haverá de existir domínio, assim como uma criança não toma nem procura para si qualquer domínio”.

Cristo envia os apóstolos sem distinção entre eles. Paulo discute também que a sua vocação não depende da autoridade de Pedro. Ou seja, a autoridade do ministério não depende de seres humanos, e sim da Palavra de Deus. Desta forma, a Igreja está acima dos ministros. Quando Cristo dá o poder das chaves a Pedro, ele não dá este poder ao homem, e sim à sua Igreja na terra. As chaves são dadas igualmente a todos os apóstolos e todos os apóstolos são enviados igualmente. Sendo assim,

a Igreja não foi edificada sobre a autoridade do homem, porém sobre o ministério daquela profissão que Pedro fez, na qual proclama que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus. De sorte que se endereça a ele como ministro: “Sobre esta pedra”, isto é, sobre este ministério. O ministério não está preso a um determinado lugar, mas sim disperso pelo mundo inteiro e está onde Deus dá os seus dons, apóstolos, profetas, pastores, doutores. E esse ministério não vale por causa da autoridade de qualquer pessoa, mas por causa da Palavra dada por Cristo.” (seção 25 e 26; p. 350).

Desta forma, Cristo edifica a sua igreja sobre a fé de Pedro e dá aos apóstolos o poder espiritual, isto é, o mandamento de ensinarem o evangelho, anunciarem a remissão dos pecados, administrarem os sacramentos, excomungarem os ímpios sem recurso à força física. Sendo assim, não há lugar ao poder da espada ou ao poder de constituir, ocupar ou conferir reinos no mundo. Sobre o poder e autoridade do papa, o tratado afirma no artigo VII:

Aquela superioridade é impossível. Pois é impossível que um só bispo seja inspetor das igrejas do mundo inteiro, ou que igrejas situadas nas terras mais remotas procurem a ordenação junto a um só. Pois é sabido que o reino de Cristo está disperso por todo o mundo e, hoje, há muitas igrejas no Oriente que não buscam junto ao bispo romano a ordenação nem a confirmação. Por isso, como aquela superioridade é impossível, e já que nunca esteve em uso nem foi reconhecida pelas igrejas na maior parte do mundo, está suficientemente claro que não foi instituída” (seção 16, p. 348)

Outro ponto a ser destacado é sobre a doutrina do arrependimento que foi totalmente abolida e corrompida pelo papa, que ensina que os pecados são redimidos por causa da dignidade de nossas obras. Acabam que não ensinam em nenhum momento que os pecados são perdoados por graça, por causa de Cristo, e que, mediante esta fé, conseguimos a remissão dos pecados e não por obras humanas ou esforço do homem. Acaba que as doutrinas impostas pelo papa obscurecem e apagam a obra vicária de Cristo, dando maior ou total atenção a tradição formulada pelo homem, fato este de onde nascem as indulgências.

Transferiram, assim, os benefícios de Cristo a tradições humanas e extinguiram inteiramente a doutrina concernente à fé. Inventaram que tradições futilíssimas são cultos a Deus e perfeição, e as preferiram às obras das vocações que Deus requer e ordenou. E não se devem ter esses erros na conta de leves. Pois lesam a glória de Cristo e levam ruína às almas”. (seção 48, p. 353)

Além do mais, se o bispo tivesse mesmo algum direito divino, tão logo não está cumprindo o seu papel, pois não está em obediência ao seu ofício, na medida em que defende cultos que vão contra o que o evangelho de Cristo ensina.

Em resumo, destacamos ainda dois outros artigos de relevância a este trabalho. A saber, acerca do Sacramento do Altar, onde os Artigos de Esmalcalde destacam que pão e vinho na ceia são o verdadeiro corpo e sangue de Cristo e que ambos devem ser administrados e não apenas um deles, assim como também a transubstanciação não faz parte deste processo; e, por fim, que a justificação acontece por meio da fé na obra redentora de Cristo, e que somente por meio dele que alcançamos um coração puro e novo. “E que Deus, por causa de Cristo, nosso Mediador, nos quer reputar e nos reputa por inteiramente justos e santos.” (seção 1, p. 339)

Aspectos ecumênicos do movimento protestante alemão

O reformador mais próximo do movimento evangélico alemão foi Martin Bucer (1491-1551), que inclusive subscreveu o Tratado sobre o poder e o primado do Papa[1]. Mas quem foi Martin Bucer? Aqui faremos um recorte biográfico do reformador. Ele nasceu em 11 de novembro de 1491, na cidade imperial livre de Schlettstadt, onde aprendeu latim na escola de gramática até 1507, onde ingressa no mosteiro dominicano.[2]

É ordenado padre em 1516 e estuda artes liberais até 1520, quando desiste do doutorado por sair do mosteiro. Em abril de 1518, conhece Martinho Lutero, momento em que abraça a fé evangélica, defende as novas convicções e passa a pregar a doutrina da justificação pela fé como base para a vida no espírito. Ao negar os votos monásticos em 1521, contrai núpcias em 1522, sendo um dos primeiros reformadores a se casar.[3]

Excomungado em 1523, ele se torna o reformador em Estrasburgo, fazendo a obra pastoral da reforma com ações e escritos. Em 1530, com Wolfgang Capito, escreve a Confissão Tetrapolitana. Em 1536 organiza a conferência Concórdia de Wittenberg, com a aprovação de Lutero, e em 1538 escreve seu livro “Sobre o verdadeiro cuidado das almas”.[4]

Recebe João Calvino em Estrasburgo entre 1538 e 1541. Se envolve na controvérsia da bigamia de Filipe de Hesse e em 1541 perde sua esposa e seus filhos, além do amigo Wolfgang Capito para a peste. No ano seguinte, casa-se com a viúva de Capito. Pela submissão de Estrasburgo ao Império, Bucer migra para a Inglaterra, onde recebe o grau de doutor em Teologia pela Universidade de Cambrigde, se tornando professor da casa e contribuindo com a formação do Livro de Oração Comum (LOC) da Igreja Anglicana em 1550. No mesmo ano, escreve o “Reino de Cristo”, considerada sua obra magna, vindo a falecer no ano seguinte.[5]

Bucer foi considerado o pioneiro do ecumenismo, pela sua bandeira e articulação em prol da unidade da Igreja. Para fins do trabalho presente, destaco a sua ética cristã como consequência da justificação pela fé, a pregação da lei e do evangelho e a continuidade da lei moral como norma cristã pela fé, a ética do amor como a prioridade da exegese em relação à dogmática.[6] Também se via como um herdeiro da igreja antiga e buscou a unidade com o luteranismo, mesmo com as diferenças a respeito da presença de Cristo na eucaristia.[7]

Estudo comparativo das confissões (Artigos de Esmalcalde, Tratado do poder e primado do Papa e a Confissão Tetrapolitana)

Tendo como contexto o concílio convocado pelo Papa, Lutero definiu a Igreja no Artigos de Esmalcalde como “santos cristãos e as ovelhinhas que ouvem a voz do seu pastor.”[8]A frase expressa a convicção dos reformadores alemães acerca da verdadeira igreja, a partir de suas marcas, como a pregação pura do evangelho e a administração correta dos sacramentos, conforme a Confissão de Augsburgo. “Tanto Lutero quanto Melanchthon buscaram fervorosamente a unidade dos cristãos, mas somente em conformidade com a Palavra de Deus e o coração de sua mensagem da justificação pela fé em Cristo.”[9]

A influência de Lutero sobre Bucer foi visível na Dieta de Augsburgo em 1530, onde Bucer e outros quatro pastores escreveram e professaram na Confissão Tetrapolitana sobre a igreja de Cristo: “frequentemente chamada de reino dos céus, [é] a comunhão dos que alistaram sob Cristo com o compromisso de nele crer inteiramente […] com quem, no entanto, até o fim do mundo, estão misturados àqueles que fingem fé em Cristo, mas não o possuem verdadeiramente.”[10]

Ou seja, só faz parte da Igreja aquele que está verdadeiramente debaixo do senhorio de Cristo. “A confissão Tetrapolitana enfatizou a necessidade de ministério dentro da igreja, por ministros que proclamam o evangelho sem erro. As ovelhas de Cristo não seguem a voz de nenhum estranho.”[11]

Bucer teve muita influência de Lutero acerca da compreensão da verdadeira igreja com base na Palavra de Deus. E a luta de Bucer pela unidade da igreja em proclamação e ação fomentou a sua aproximação entre as diferentes reformas da Igreja no século XVI.  Essa influência pode ser sentida na primeira obra de Bucer de grande expressão, escrita em 1538, a saber, “O tratado sobre o verdadeiro cuidado das almas”, como ele mesmo escreve no prefácio: “Todos nós confessamos que cremos numa igreja cristã, ou seja, na comunhão dos santos.”[12]

A questão que dirigiu o livro foi a pergunta sobre como deve ser a igreja verdadeira dirigida. O livro procura responder à controvérsia acerca das acusações de separação, debaixo do que Bucer chama de prática da tirania e abuso papista.[13] Portanto, como já escrito, só faz parte da igreja aquele que é governado pelo seu verdadeiro cabeça, que é Cristo. E Cristo exerce sua monarquia por intermédio do seu Espírito.[14]

Esse pastoreio também tem como instrumentalidade os servos legítimos, que são os seus pastores.[15] Sobre isso ele escreve: “Assim, os presbíteros devem ser em bom número, um quantitativo adequado à necessidade de cada igreja, o que pode ser deduzido facilmente da grandeza e da amplitude da função de pastoreio.”[16] Para Bucer, os pastores devem ser “presbíteros irrepreensíveis, pois eles deverão ser bispos, ou seja, supervisores gerais e pastores dos cristãos.”[17]

Como já foi escrito, Martin Bucer foi um dos que subscreveram o Tratado do Poder e Primado do Papa, escrito por Filipe Melanchton, a respeito da função do bispo na Igreja. Pode-se observar a interação e coesão do livro de Bucer com o documento confessional escrito por Melanchton. Fazendo uso de um pai da Igreja, Bucer escreve em consonância com o Tratado: “Por isso, Jerônimo, por certo concluiu bem que a função dos presbíteros e dos bispos é uma função e uma ordem. A esse respeito, Jerônimo escreve que, nos primórdios da igreja, normalmente os presbíteros aconselhavam e lideravam as igrejas.”[18]

Bucer salienta que somente nos anos que se seguiram com o surgimento de seitas e heresias que houve a necessidade de um bispo supervisionando os presbíteros. [19] Embora Bucer fosse um arauto da unidade e os documentos do livro de Concórdia, sobretudo a Confissão de Augsburgo, os Artigos de Esmalcalde, o Tratado sobre o Poder e o Primado do Papa, terem um caráter ecumênico, ou seja, não somente a delimitação de uma tradição cristã, mas uma expressão podendo ser professada por toda a cristandade, luteranos e reformados não conseguiram chegar a um consenso unitário por divergências acerca de algumas convicções, sendo a principal delas, a eucaristia.

Kolb e Trueman escrevem que “A ceia do Senhor é o ponto mais óbvio de divisão entre luteranos e reformados, em parte por causa do seu papel na história da década de 1520, que levou ao rompimento decisivo em Marburgo (1529).”[20] Para luteranos, a presença real de Cristo na eucaristia se dá fisicamente; para reformados, a presença de Cristo se dá espiritualmente. Embora isso venha de implicações no entendimento da cristologia, foi na eucaristia que se consistiu na maior divergência entre as duas tradições das reformas cristãs do século XVI.

Uma outra divergência entre luteranos e calvinistas, porém de impacto menor, é o terceiro uso da lei. As duas tradições da reforma concordam no que diz respeito à justificação unicamente pela fé somente em Cristo, mas divergem no que tange ao terceiro uso da lei: enquanto para os luteranos a lei é passiva ao crente, aplicada pelo Espírito Santo, para a tradição reformada ela vai “do indicativo ao imperativo”.[21]

Conclusão e consequência dos estudos comparativos

Nos anos seguintes aos que foram palcos dos textos escritos, houve o Interim (1548) e a paz de Augsburgo (1555). Novos rumos foram dados ao protestantismo alemão, envolvendo territórios, como também controvérsias doutrinárias. O luteranismo tinha duas tendências internas, a saber, o alto luteranismo ou luteranismo estrito (gnésios-luteranos) que seguiam fiéis e sem desvios os ensinos de Lutero; e outros que estavam dispostos a modificar algumas formulações eram os filipistas ou melanchtonianos, também conhecidos como criptocalvinistas.[22]

Houve em 1561, na conferência dos príncipes em Naumburgo, a tentativa  de escolher qual Confissão de Augsburgo seria adotada — a original de 1530 ou a versão conhecida como a variata de 1540, que é uma tentativa de aproximação e aceitabilidade para a tradição reformada.[23]

Sob o comando de Frederico III, foi encomendado o Catecismo de Heidelberg, que depois foi aceito como documento de fé da Igreja Reformada continental (alemã, holandesa). Embora o Catecismo de Heidelberg seja um documento reformado, “acha-se nele a combinação de algumas visões características de vários dos principais reformadores, como Melanchton (sobre a lei), Bullinger (sobre o pacto) e Calvino (sobre a criação).”[24] A tentativa foi a junção das reformas melanchton-luteranas, calvinistas e zwinglianas, dando ao documento uma expressão católico-reformada e ecumênica.[25]A tentativa é de alinhar as propostas de Lutero e Calvino em seus respectivos catecismos de 1529 e 1530 e a formulação de Melanchton quanto ao terceiro uso da lei, a direção para os crentes em Cristo.[26] “Na verdade, o Catecismo de Heidelberg combina a ênfase luterana na exposição do pecado residual na vida do crente com a ênfase calvinista na exortação às boas obras.”[27]

A diferença sobre os sacramentos já mencionados no texto não foi citada no Catecismo de Heidelberg — de certa forma como um legado de Martin Bucer — como uma tentativa de aproximação entre as reformas no continente europeu no século XVI.

Bibliografia

BIERMA, Lyle D. Introdução ao catecismo de Heidelberg. Tradução: Marcos Vasconcelos. São Paulo: Cultura Cristã, 2010.

BUCER, Martin. Teologia Pastoral: sobre o verdadeiro cuidado das almas. Tradução: Martin Weingaertner. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2020.

KOLB, Robert. A Igreja. In. Teologia da Reforma. Ed. Matthew Barrett. Tradução: Francisco Nunes. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2017.

KOLB, Robert; TRUEMAN, Carl. Entre Wittenberg e Genebra: teologia luterana e reformada em diálogo. Tradução: Josaías Cardoso Ribeiro Júnior. Brasília, DF: Editora Monergismo, 2017.

LUTERO, Martinho. Artigos de Esmalcalde. In. Livro de Concórdia. Tradução: Arnaldo Schüler São Leopoldo: Sinodal; Canoas: Ulbra; Porto Alegre: Concórdia, 2016.

MELANCHTON, Filipe. Tratado sobre o poder e o primado do papa. In. Livro de Concórdia. Tradução: Arnaldo Schüler São Leopoldo: Sinodal; Canoas: Ulbra; Porto Alegre: Concórdia, 2016.

SCHIRRMACHER, Thomas. Advocate of love – Martin Bucer as Theologian and Pastor. Translated by Richard McClary. Bonn: Culture and Science Publ. 2013.

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[1] MELANCHTON, Filipe. Tratado sobre o poder e o primado do papa. In. Livro de Concórdia. Tradução: Arnaldo Schüler São Leopoldo: Sinodal; Canoas: Ulbra; Porto Alegre: Concórdia, 2016. P. 360.

[2] SCHIRRMACHER, Thomas. Advocate of love – Martin Bucer as Theologian and Pastor. Translated by Richard McClary. Bonn: Culture and Science Publ. 2013. P. 12.

[3] Ibid. P. 12-13.

[4] Ibid. P. 16-17.

[5] Ibid. P. 18-20.

[6] Ibid. P. 23, 26-27, 58.

[7] Ibid. P. 63, 59.

[8] KOLB, Robert. A Igreja. In. Teologia da Reforma. Ed. Matthew Barrett. Tradução: Francisco Nunes. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2017. P. 505.

[9] Ibid. P. 506.

[10] Ibid. P. 512-513.

[11] Ibid.

[12] BUCER, Martin. Teologia Pastoral: sobre o verdadeiro cuidado das almas. Tradução: Martin Weingaertner. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2020. P. 31.

[13] Ibid.

[14] Ibid. P. 47.

[15] Ibid. P. 56.

[16] Ibid. P. 72.

[17] Ibid. P. 73

[18] Ibid. P. 74.

[19] Ibid.

[20] KOLB, Robert; TRUEMAN, Carl. Entre Wittenberg e Genebra: teologia luterana e reformada em diálogo. Tradução: Josaías Cardoso Ribeiro Júnior. Brasília, DF: Editora Monergismo, 2017. P. 245.

[21] Ibid. P. 81.

[22] GUNNOE JR, Charles D. A Reforma do Palatinado e as Origens do Catecismo de Heidelberg, 1500-1562. In. BIERMA, Lyle D. Introdução ao catecismo de Heidelberg. Tradução: Marcos Vasconcelos. São Paulo : Cultura Cristã, 2010. P. 35.

[23] Ibid. P. 46.

[24] In. BIERMA, Lyle D. As fontes e orientação teológica do Catecismo de Heidelberg. In. Ibid. P. 85.

[25] Ibid. P. 100-101.

[26] Ibid.

[27] Ibid.

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