O exercício da pregação em Agostinho de Hipona – Parte 1

0
3934

Uma breve introdução

Neste breve artigo nos proporemos à uma missão singular – apresentar Agostinho, não diretamente como o mais importante e influente pai da Igreja, ou como uma das mais brilhantes mentes que este mundo já viu, ou ainda como um dos pilares que marcou a vida cultural de todo o mundo. Nosso alvo também não está em apresentar sua filosofia, fundante na formação do pensamento ocidental, com seus muitos desdobramentos em dogma e moral, ascética e mística, ou casuística moderna. Apresentaremos Agostinho de Hipona – o pastor de almas. O homem preocupado com a Igreja de Cristo num mundo que vivia mudanças drásticas. O pastor-teólogo que trouxe Deus à esfera pública e combateu em favor da fé evangélica. O clérigo, que apesar de toda a genialidade, humildemente reconhecia sua dependência do Todo-Poderoso para o exercício de suas funções no bispado.

Na verdade, qualquer aproximação de Agostinho sem utilizar este pressuposto pastoral, não atingirá a essência de seu pensamento. Caminhar ao seu lado, enxergando-lhe como o pastor preocupado com seu rebanho, ajuda-nos a vencer os obstáculos que normalmente se impõem diante de um leitor desavisado ou meramente técnico. Quando me refiro a obstáculos, tenciono asseverar a respeito das presumidas dificuldades que se tem para entender e aprofundar-se em seu pensamento.

Alguém já disse que Agostinho de Hipona, à primeira vista, apresenta-se como “uma montanha muito alta”[1]. Esta impressão, primeiramente, se dá devido ao volume de sua obra: 34 tomos[2] na edição Vivès. Na verdade, uma marca comum nos pais da Igreja é a grande produção escrita, sobretudo, devido às respostas demandadas nos embates teológicos com as heresias que atacavam a fé, no entanto, nenhum deles produziu mais e de forma mais relevante que o velho bispo de Hipona. Peter Brown[3], em uma das mais importantes biografias escritas sobre Agostinho, pontua:

“[…] Tenho a forte sensação de ter me aventurado no meio de uma parede rochosa: situo-me naturalmente acima das planícies que são os deveres diários do bispo Agostinho, mas bem inferior às altas especulações trinitárias”[4].

Concordo com Servais Pinckaers quando ele diz que “este sentimento de elevação e de grandeza é ainda mais evidente na influência exercida pelo bispo de Hipona ao longo dos anos”[5]. O pensamento de Agostinho não foi influente apenas na Patrística, mas também na Teologia medieval, sobretudo na Igreja Ocidental de fala latina, em nomes como Boaventura e Tomás de Aquino, entre os principais nomes da Reforma e da Ortodoxia Reformada, como Lutero, Calvino e François Turretin, nos movimentos ortodoxos que surgiram nos séculos posteriores, como em Cornélio Jansênio, que por sua vez influencia Blaise Pascal e a espiritualidade francesa no século XVII. O bispo de Hipona alcança ainda a que podemos chamar de Igreja moderna, na qual podemos nos incluir.

Além disso, não erraríamos em dizer que seu pensamento transcendeu o aspecto religioso e forneceu fundamentos teóricos e práticos para outras áreas do conhecimento, sendo consenso entre os estudiosos que Agostinho foi um dos responsáveis, evitando-se anacronismos, pela formação do homem ocidental, com seus valores e modo de vida. Como bem escreve Joseph Ratzinger[6], “todos os caminhos da literatura latina cristã levam a Hipona – a cidade da África romana onde ele foi bispo de 395 até a morte em 430”[7].

Estes, portanto, tornam-se obstáculos assustadores se abstrairmos de Agostinho a figura do homem e do pastor. À parte desta concepção, as aproximações apresentam-se meramente acadêmicas, frias e técnicas. Ao contrário, Agostinho é um homem das Escrituras, dos amigos, da Igreja, da doutrina, do coração, da oração cativante, da vida em busca da Sabedoria que ele só encontra aos pés do Deus Trino. O pastor cuja erudição permanece submissa à fé, exposto diante de si mesmo e de seu Deus. Eis o servo diante de seu Mestre, o pecador diante da realidade da surpreendente graça do Redentor, o filho que vislumbra o céu ao lado de sua mãe. É a voz contra os falsos ensinos e os falsos mestres. O bispo diante de seu povo, do povo do seu Deus

Agostinho, é o Servi Dei diante da graça, consciente de seu coração maculado pelo pecado e pelo orgulho, e, por isso, seu sistema de pensamento não é isento de falhas. Absolutamente.

Enxergá-lo assim permite-nos vencer esta distância. Ele é o pastor do século V que ainda fala conosco no século XXI, não porque foi autor de textos inspirados, mas porque o texto inspirado da Palavra de Deus foi o cerne do que pensou e escreveu. Ele sempre esteve ciente que todo o mérito deveria ser concedido a Deus, cuja glória e verdade procurou estampar por meio de sua pena.

Foi este compromisso com as Escrituras e, por conseguinte, com o Deus das Escrituras, que o permitiu interpretar de forma arguta e precisa a realidade. Sua genialidade inata a serviço de Cristo abriu as portas da reflexão teológica que foi fundamental no desenvolvimento e consolidação da doutrina cristã ao longo dos séculos.

Agostinho toma-nos pela mão como um irmão e amigo na fé e aponta-nos para a fonte de repouso que saciou seu “coração inquieto”[8]. “O pensamento agostiniano pode ser comparado a uma esfera cujos pontos convergem rumo ao centro: basta partir de um ponto para ser conduzido a este centro”[9]. Eis o bispo que, fascinado com a graça, aponta-nos Cristo, seu e nosso redentor.

Este escrito, assim, tem o objetivo de expor, a partir desta ênfase pastoral, especificamente o exercício da pregação em Agostinho de Hipona. O intuito é olhar para o século V e perceber os princípios que ainda podem ser aplicados hoje em nossos púlpitos. É, portanto, um exercício de humildade. Na medida que vencemos a miopia histórica que marca o mundo secularizado em que vivemos e olhamos para o passado à luz das Escrituras, nos colocamos diante de um espelho, podendo com proveito, corrigir nossos rumos.

O exercício da pregação

 Pregar, fulminar, admoestar, edificar e sentir-se responsável por cada um de vós – eis o meu grande fardo, uma carga pesada que me esmaga, um labor que me pesa[10].

É uma pregação popular, mas sem poupar nada; uma pregação direta, mas nunca moralista. É rio acima que Agostinho quer levar seu público, em direção à Fonte, ao Mistério de Deus.[11]

Não erraríamos em dizer que Agostinho de Hipona foi um homem da pregação, sobretudo porque pregar consistia numa tarefa exclusiva dos bispos ordenados. Foi com este entendimento e a fim de evitar dissenções internas que Valério, então Bispo de Hipona, ordena o presbítero Aurélio Agostinho como bispo coadjutor, de forma que ele pudesse expor as Escrituras sem oposições.

Mais tarde, precisamente no ano de 395, Agostinho é ordenado o bispo titular de Hipona Régia, fato que tornaria o exercício da pregação ainda mais parte de sua rotina no episcopado. Joseph Ratzinger numa descrição sintética do ministério de Agostinho assevera:

Agostinho foi um bispo exemplar no seu incansável zelo pastoral: pregava mais vezes por semana aos seus fiéis, sustentava os pobres e os órfãos, cuidava da formação do clero e da organização de mosteiros masculinos e femininos[12].

Para o bispo africano, a pregação tinha o intuito de voltar os olhares para Cristo. Para ele, o ato de desprezar o culto e, por conseguinte, a pregação da Palavra de Deus significava desprezar o próprio Deus. Tal proposição é manifesta quando ele denuncia que muitos irmãos, aos domingos, trocavam as exposições bíblicas no culto por espetáculos de circo ou eventos que lotavam os anfiteatros:

Eles hesitaram: ´Aonde ir? Aqui ou lá?` Os que, sem dúvida, olharam para Cristo acorreram à igreja. Os outros recusaram-se a vir e precipitaram-se para o anfiteatro. […] Que eles comecem por desprezar esses jogos, cuja paixão os degrada a seus próprios olhos. Que, junto convosco, amem este Deus que nunca faz se envergonhar aquele que o ama: amá-Lo significa amar o Invísivel.

É inevitável que tal concepção da importância do culto público não gere reflexões na igreja moderna. Tal como no século V, o século XXI continua a propor ainda com mais intensidade, entretenimentos que muitas vezes disputam a atenção dos fiéis. O culto público, onde a Palavra é exposta, deve marcar o ponto alto da semana que se findou e da que ora se inicia. É ali, ouvindo a pregação, acolhendo a Palavra, que os crentes recebem suprimento para a peregrinação. Receber a Palavra de Deus jamais deve ser considerado um ato passivo, mas ativo, na medida que aplicamos o texto bíblico à vida real. Na pregação fiel da verdade, reunidos na assembleia dos santos, os crentes são alimentados, corrigidos, instruídos e consolados, e isto, de maneira nenhuma, deve ser considerado com trivialidade ou comumente trocado por futilidades.

Agostinho tem diante de si um povo simples, “composto de artesãos, comerciantes, marinheiros e camponeses, vindos da cidade e do campo”[13] e muito diversificado – “catecúmenos perpétuos, fervorosos fiéis, conversos sem convicção, donatistas, maniqueus e inclusive autênticos pagãos, que lá vão como curiosos ou como espiões”[14]. Tal quadro o leva a expor o texto bíblico com simplicidade, mas nunca sem profundidade; as confrontações e chamados ao arrependimento viam-se mesclados com as doses de consolações que emanam das Escrituras. A destreza retórica encontrava-se submissa à tarefa de explicar com clareza o texto bíblico. O velho bispo sabia que pregar não consistia meramente num exercício intelectual, mas um meio de graça onde toda razão encontra-se a serviço da fé.

O compromisso do pregador é, antes de tudo, com o Autor do texto e, por conseguinte, com o próprio texto sagrado. Seu desafio é transmitir a mensagem, explicar e aplicar as Escrituras de forma que a mesma chegue aos ouvidos de forma inteligível, mas nunca adaptada ao gosto do que ouve. A pregação é um ato feito diante de Deus para a instrução, correção e consolação do povo de Deus, e isto, invariavelmente, requer a suprema ação do Senhor da mensagem na alma do povo e a humildade daquele que a proclama do púlpito, sendo este um pobre pecador.

Humildade que se apresenta como uma virtude essencial ao pregador. Agostinho é a voz mais influente da Igreja no norte da África, mas reconhece seu lugar diante de Deus e diante de seus irmãos. “Bispo para vós, irmãos convosco”[15], diz o velho pastor. O papel do clérigo, inclusive no ato da pregação, é antes de tudo uma ação servil. Ocupar o púlpito, apesar da nobreza e responsabilidade da tarefa que lhe é imposta, não o concede um status superior. O pregador, servo de Deus e do povo, tem aberta diante de si as Escrituras com a nobre missão de expor todo conselho de Deus (At 20.27), consciente de que sua voz é tão somente uma ferramenta na transmissão da verdade, o que requer dependência dAquele que vivifica os mortos. A. Hamman descreve com propriedade como este ímpeto de expor todo o conselho de Deus deve estar adornado pela beleza da humildade que, muitas vezes, leva o pregador a expor o próprio coração diante da revelação e do povo:

Agostinho expôs todas as verdades da fé, das mais elevadas às mais cotidianas, da geração do Verbo de Deus ao perdão das ofensas. Ele respeita os humildes para ficar reservando as verdades mais profundas “aos sábios e entendidos”. Quando sente que suas explicações estão passando por cima da cabeça das pessoas, sem nelas penetrar, convida seus ouvintes a orar, para que Deus ilumine e abra sua inteligência. […] Confessa suas fraquezas, suas tentações, suas noites de perturbação: “Em minha fraqueza, eu apelei para Deus. E Aquele que conhece, sabe o que nasceu naquele momento em meu coração.

O ato da pregação na Igreja em Hipona é precedido pela leitura de salmos, por cânticos entoados pela comunidade e pela leitura do Evangelho, comumente realizada por um diácono, que lê o texto a ser exposto numa cadência recitativa. O silêncio abraça o espaço litúrgico:

Pastor e rebanho juntam-se para ouvir Jesus Cristo e juntos escutam sua palavra, que prolonga a sua presença e ecoa no silêncio dos corações disponíveis e reunidos[16]

Terminada a leitura, o bispo passa a explicar o texto bíblico. Durante os 34 anos de seu bispado em Hipona, a pregação consistiu, sem sombra de dúvida, no principal de seus deveres, fazendo ecoar assim o texto de Atos 6.4, quando os apóstolos arrogaram para si como tarefas primárias a oração e o ministério da palavra.

Inevitavelmente, na lida ministerial, pastores acabam envolvendo-se em outras tarefas, muitas destas lícitas e importantes. O próprio Agostinho assumia um papel preponderante como uma espécie de juiz para arbitrar litígios dos mais variados, empresa que lhe desgastava sobremaneira. No entanto, nenhuma tarefa deve ser considerada mais fundamental do que a missão do púlpito. Estudar o texto, cavar a superfície de forma que os ensinos mais profundos venham à tona, e em seguida expor com simplicidade,  profundidade e aplicabilidade, deve ser a ambição do pastor. Tudo isto, feito aos pés de Cristo, regado à consciência de sua dependência e submetendo-se com humildade diante da verdade de Deus.

A oração é o esteio da pregação. É de joelhos diante da fonte de toda verdade que recebemos suprimento, consolação e correção; onde o texto é aplicado a si mesmo e onde as tentações da vaidade dão lugar as gloriosas virtudes da mansidão e da humildade cristã. Cada passo em direção ao púlpito deve ser marcado pelo desgosto de si mesmo e  pelo anelo por ver Deus glorificado na exposição das Escrituras. As lágrimas da dependência forjam a piedade cristã.

E assim, no milagre da pregação nasce a fascinação. Pregar é fascinar os ouvintes diante da revelação. É expor Cristo com toda sua beleza e dignidade. Não apenas por meio de belos discursos, ou retóricas impecáveis, ou clichês que exalam intelectualidade, mas sobretudo, no poder do Espírito. No púlpito fiel, a simples congregação torna-se um palácio adornado pela beleza do Evangelho, e mesmo a vila mais pobre, recebe beleza do céu se um pregador submisso ao seu Senhor expõe as glórias da cruz com fidelidade. Claro, a razão jamais deve ser abandonada, nem mesmo a intelectualidade sadia, mas que sobre todas as coisas brilhe Cristo. Sobre as prédicas em Hipona, Hamman pontua:

Faz-se um silêncio impressionante. O povo simples não compreende perfeitamente o que acaba de ser dito, mas tem a intuição de que está sendo conduzido até a montanha de Deus, cujos rochedos escarpados mergulham no mar. E sobre a fisionomia do Bispo há como que uma sombra do Senhor.[17]

A Palavra de Deus, dessa forma, tem papel preponderante na liturgia. Na verdade, Agostinho, conforme já dissemos, entende que o ensino das Escrituras é o mais importante de seus deveres no bispado. No púlpito não há espaço para inferências descompromissadas com o texto ou conjecturas que afastam a atenção dos ouvintes do ensino central da exposição bíblica. “É a Bíblia que o pregador recorre incessantemente como sua referência suprema. Ele não deixa de citá-la nunca: sua palavra apresenta-se como que saturada de reminiscências bíblicas, que vão da alusão que apenas aflora à citação explícita[18]. Tal procedimento deve ser deveras copiado por todos aqueles que se dizem pregadores. Estes, alimentados por uma mentalidade servil, devem esconder-se atrás da verdade, de modo que Cristo resplandeça na exposição. Assim, os personalismos devem dar lugar à modéstia, e as vilezas do coração orgulhoso à humildade que veste os pequeninos de Cristo.

E mesmo que o pregador se predisponha a esquecer de si mesmo e agarrar-se ao texto, sempre continuará dependente da ação soberana do Espírito nos corações. É Deus quem dá o crescimento (1 Co 3.6) e faz frutificar o ensino na Igreja. Este entendimento coloca o homem no seu lugar – uma ferramenta para a glória de seu Senhor.

O papel do sermão é o de predispor a receber o Mestre interior e discernir o Espírito, que instrui – pregador e púbico.[19]

Conclusão

Dito isto, aqui findamos a primeira parte deste artigo no qual nos propusemos a refletir sobre o exercício da pregação. E o fizemos subindo sobre os ombros do mais relevante Pai da Igreja Cristã – Agostinho de Hipona. Vimos que antes de todas as alcunhas que recebe, Agostinho era um pastor de almas, tal qual muitos dos que virão a ler este breve escrito. Com humildade, podemos olhar para ele, copiar seus acertos e não repetir seus erros, de modo que nossa pregação alcance o fim a que se propõe – instruir, corrigir e consolar a Igreja de Cristo.

Pensamos brevemente sobre a importância do culto público e como a exposição bíblica deve assumir papel preponderante. Toda a liturgia deve culminar com a pregação, onde o texto é explicado e aplicado. A exposição bíblica não deve ser, portanto, um detalhe num emaranhado de etapas desconexas, mas o clímax do ajuntamento. O povo está diante da Lei de seu Deus, e isto nunca deve ser concebido com trivialidade.

Agostinho ainda nos ensina sobre como devemos expor o texto bíblico – aliando simplicidade e profundidade. O desafio do pregador é apresentar a Verdade com fidelidade e clareza, reconhecendo com humildade sua dependência da ação de Deus no coração dos ouvintes e no seu próprio coração.

O pregador, assim, é um servo de Deus e do povo. Deve esforçar-se para que Cristo seja glorificado na exposição do texto escriturístico, evitando-se a todo custo atrair a atenção para si mesmo, por mais que isto pareça impossível. Sim, as pessoas olharão para aquele que discursa, mas a pregação terá alcançado êxito se enxergarem o Deus das Escrituras. A pregação deve produzir desta forma, fascinação e deslumbramento diante da glória de Deus, e constrangimento diante do pecado.

Tudo isto, feito aos pés de Cristo, mediante o cultivo de uma piedade pessoal verdadeira e não meramente teatral. Aqui, o velho bispo de Hipona toma-nos pela mão como um irmão mais velho e ensina-nos mais uma vez. A exegese, o estudo do texto, a homilética, devem estar regadas à oração contrita, penitente, humilde. A modéstia deve vestir o orador, que caso deseje receber aprovação do céu, concomitantemente deve lutar contra a vaidade e o desejo da aprovação dos homens.

O compromisso do pregador é, antes de tudo, com o Autor do texto sagrado, o Senhor da verdade, Aquele que vivifica os corações, e, misteriosamente, usa vasos frágeis de barro como ferramentas na árdua e nobre missão do púlpito. É olhando para o alto que somos encorajados a continuar pregando com fidelidade, pois somos lembrados que Deus nos comissionou e conosco permanecerá até o fim. A Ele toda a Glória.

Referências bibliográficas

Bento xvi. Os Padres da Igreja I: de Clemente Romano a Agostinho. São Paulo: Pensamento, 2012, p. 163-190.

H. Bettenson (ed.), Documentos da igreja cristã. São Paulo: aste, 1998, p. 102-117, 139-140.

Clodovis Boff, A regra de Santo Agostinho. Petrópolis: Vozes, 2009.

Gerald L. Bray, Augustine on the Christian Life: Transformed by the Power of God. Wheaton: Crossway, 2015.

Peter Brown, Santo Agostinho: uma biografia. Rio de Janeiro: Record, 2005.

Fitzgerald, org., Agostinho através dos tempos. São Paulo: Paulus, 2019.

Étienne Gilson, Introdução ao estudo de Santo Agostinho. São Paulo: Discurso Editorial/Paulus, 2007.

Justo L. Gonzalez, Uma história do pensamento cristão. São Paulo: Cultura Cristã, 2004, v. 2, p. 15-54.

Christopher Hall, Lendo as Escrituras com os pais da igreja. Visas (MG): Ultimato, 2000.

Servais Pinckaers, Em busca de Deus nas confissões: passeando com Santo Agostinho. Rio de Janeiro: Loyola, 2013.

Possídio, Vida de Santo Agostinho. São Paulo: Paulus, 1997.

Santo Agostinho, A doutrina cristã. São Paulo: Paulus, 2002.

____, A fé e o símbolo; Primeira catequese aos não cristãos; A disciplina cristã; A continência. São Paulo: Paulus, 2013.

____, A instrução dos catecúmenos: teoria e prática da catequese. Petrópolis (RJ): Vozes, 2005

____, A verdadeira religião; O cuidado devido aos mortos. São Paulo: Paulus, 2002.

____, Comentário ao Evangelho e ao Apocalipse de São João. São Paulo: Cultor de Livros, 2017. 3 v.

____, O Sermão da Montanha e Escritos sobre a fé. São Paulo: Paulus, 2017.

____, Tratado sobre o batismo. São Paulo: Paulus, 2019.

Edward L. Smither, Agostinho como mentor: um modelo para preparação de líderes. São Paulo: Hagnos, 2012.

David F. Wright, Agostinho. In: Sinclair B. Ferguson; David F. Wright (ed.), Novo dicionário de teologia. São Paulo: Hagnos, 2011, p. 37-43.

______________________________________________

[1] Servais Pinckaers, Em busca de Deus nas Confissões, Ed. Loyola, pg. 10

[2] Cabe salientar que em um “Tomo” pode possuir mais de um texto ou livro. Se pensarmos em “livros” ou textos completos, a obra de Agostinho é bem superior a 34 unidades.

[3] A Biografia escrita pelo Prof. Peter Brown foi publicada em 1961 e constitui-se em um dos mais importantes textos biográficos deste Pai da Igreja cristã.

[4] P. Brown, S. Agostinho, Ed. Record, SP, pg. 2

[5] Servais Pinckaers, Em busca de Deus nas Confissões, Ed. Loyola, pg. 10

[6] É consenso entre os eruditos que Joseph Ratzinger é um dos mais conceituados “especialistas” em Agostinho na atualidade.

[7] J. Ratzinger, Os Padres da Igreja, Ed. Pensamento, SP, pg. 163.

[8] S. Agostinho, Confissões, I, 1, 1.

[9] Servais Pinckaers, Em busca de Deus nas Confissões, Ed. Loyola, pg. 12

[10] Sermão 2,4; Patrologia Latina (PL) 46,963

[11] A. Hamman, Santo Agostinho e seu tempo, Ed. Paulinas: SP, pg. 182.

[12] J. Ratzinger, Os Padres da Igreja, Ed. Pensamento, SP, pg. 168.

[13] A. Hamman, Santo Agostinho e seu tempo, Ed. Paulinas: SP, pg. 177.

[14] Ibid.

[15] Sermão 340,1; PL 38,1483.

[16] A. Hamman, Santo Agostinho e seu tempo, Ed. Paulinas: SP, pg. 179.

[17] Ibid, pg. 181.

[18] A. Hamman, Santo Agostinho e seu tempo, Ed. Paulinas: SP, pg. 181.

[19] Sermão 36,1; PL 38,215.

DEIXE UM COMENTÁRIO

Please enter your comment!
Please enter your name here